quinta-feira, 21 de abril de 2011

Maior explosão solar dos últimos cinco anos

As imagens abaixo foram feitas pela sonda Solar Dynamics Observatory (SDO), da NASA, e mostram a maior labareda solar do últimos cinco anos – ocorrida em 15 de fevereiro deste anos. Ela foi desencadeada pela interação de cinco manchas solares em rotação.

A labareda solar e, nos destaques, um quadro da atividade no local e das manchas solares (Foto: divulgação)

Daniel Brown, que apresentou os resultados no Reino Unido explica que "nas manchas solares, o campo magnético gerado pelo interior do Sol atravessa a superfície e chega à atmosfera". "Torcer o campo magnético do Sol é como torcer um elástico. Energia vai se acumulando no elástico, mas se a torção for excessiva, ele se quebra, liberando essa energia".

Da mesma forma, as manchas solares rotativas acumulam energia no campo magnético solar. Mas se elas giram demais, o campo se quebra, liberando a energia sob a forma de luz e calor.

Acompanhando cinco dias de observações realizadas pela SDO, Brown descobriu que a região ativa que havia explodido continha cinco manchas solares de origem recente.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Voo de Yuri Gagarin completa 50 anos

Há meio século, um voo de 108 minutos iria mudar o mundo para sempre. Foi o primeiro voo espacial tripulado por um homem. O nome dele era Yuri Gagarin, ele tinha origem muito humilde e 27 anos de idade. Sua cápsula – Vostok – alcançou 380 km de distância da Terra. Até hoje, mesmo com o fim da União Soviética, o feito é orgulho para os russos.

Gagarin em treinamento (Foto: Tass - 12/04/1961)

Confira no BdA!!!

sábado, 9 de abril de 2011

WISE descobre asteroide que parece seguir a Terra

Círculo vermelho marca a posição do asteroide, rastreado por observatório no solo (Foto: NASA)

O observatório espacial infravermelho WISE, da NASA, encontrou um asteroide que nunca se aproxima de nenhum outro planeta do Sistema Solar, exceto a Terra, e que mantém uma órbita estável pelos arredores do nosso planeta, provavelmente, há milhares de anos.

O asteroide 2010 SO16 difere dos demais corpos que periodicamente se aproximam de nós por ter uma órbita praticamente circular, que nunca se afasta muito da Terra. Outros asteroides e cometas que passam por essas bandas geralmente cruzam as órbitas de outros planetas, também.

Mas calma!!! A NASA adverte que, embora esse asteroide pareça perseguir a Terra, ele nunca chega realmente perto em nenhuma outra escala além da astronômica: sua distância de nós jamais é inferior a 50 vezes a que nos separa da Lua!

Outra característica curiosa de 2010 SO16 é que, vista da Terra, sua órbita tem a forma de uma ferradura: nunca parece ultrapassar o nosso planeta, em sua trajetória ao redor do Sol.

2005 YU55, com 400m, passará pela Terra em novembro

Mais um asteroide entrou para a lista de objetos potencialmente perigosos!

Previsões indicam que o 2005 YU55, com 400 metros de diâmetro, vai passar perto da Terra no início de novembro, provavelmente no dia 8. Segundo estimativas, a rocha estará a 3/4 da distância à Lua. (A distância média entre a Terra e a Lua é de cerca de 384 mil quilômetros.) Imagem de radar do asteroide 2005 YU55 (Foto: Cornell/Arecibo/NASA)

"Em um sentido real, [a aproximação] fornecerá uma resolução de imagem comparável ou até melhor do que um missão de uma nave espacial', diz Lance Benner, pesquisador do Laboratório de Jato à Propulsão (JPL) da NASA. A passagem do asteroide, identificado pela primeira vez em 28 de dezembro de 2005, mobilizará um programa extenso de observações por radar, raios infravermelhos e a olho nu.

GRBs: a origem

Através de uma simulação feita por um supercomputador, cientistas comprovaram que as explosões de raios gama (Gamma Ray Bursts, GRBs), as mais brilhantes do universo, podem ser causadas pela colisão de duas estrelas de nêutrons.

Uma estrela de nêutrons se origina de uma estrela muito mais massiva que o Sol que entra em colapso e explode. Esses corpos são bastante densos, com sua massa concentrada numa esfera com pouco menos de 30 km de diâmetro.

Ao colidirem, dão origem a um buraco negro, liberando grande quantidade de energia. O campo magnético das estrelas em colisão se organiza de tal forma que se formam jatos com partículas que se movem quase na velocidade da luz. Esses jatos geram as GRBs.

Assista à simulação:

“Pela primeira vez, conseguimos rodar a simulação para além da colisão e da formação do buraco negro”, disse Chryssa Kouveliotou, pesquisadora do Marshall Space Flight Center, da NASA, uma das coautoras do estudo.

Simulação da colisão de estrelas de nêutrons e da emissão de raios gama em etapas (Foto: NASA/AEI/ZIB/M. Koppitz e L. Rezzolla)

A simulação levou mais de seis semanas para ser feita, num grupo de computadores do Instituto Albert Einstein, em Potsdam, no leste alemão. Em compensação, o processo que ela descreve dura apenas 35 milésimos de segundo, cerca de um terço do tempo de um piscar de olhos!

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