quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 terminará com Blue Moon

Em 1946, havia a expressão "Blue Moon" era utilizada pelo "Almanaque do Fazendeiro do Maine" (uma publicação para agropecuaristas do Estado de Maine, EUA) para designar a terceira lua cheia de uma estação.

Naquele ano, o astrônomo amador James Hugh Pruett (1886-1955), usou a expressão na revista "Sky & Telescope" para nomear a segunda lua cheia do mês. A coisa pegou. Hoje em dia, toda segunda lua cheia do mês é conhecida por "Blue Moon". (Não que ela fique azul por causa disso!)

É que, como a Lua demora 29 dias para dar uma volta em torno da Terra, normalmente cada fase da Lua só ocorre uma vez por mês. Porém, a cada 2,7 anos acontece o Blue Moon.

O último Blue Moon foi em maio de 2007 e a próxima será em agosto de 2012. Desde 1999, uma segunda Lua cheia não era vista na noite do dia 31 de dezembro.

Neste ano, o fenômeno será visível nos Estados Unidos, Canadá, Europa, América do Sul e África. Na Austrália e na Ásia, a Lua cheia somente poderá ser observada na manhã do dia 1º de janeiro.

Feliz Ano Novo! Feliz Ano Novo! Feliz Ano Novo!

Na Estação Espacial Internacional estão cinco tripulantes: os russos Maxim Surayev e Oleg Kotov, os norte-americanos Jeff Williams e Timothy J. Creamer e o japonês Soichi Noguchi. Eles comemorarão o Ano Novo três vezes: segundo a hora de Moscou, de Houston e de Tóquio.

Obviamente, os tripulantes da não passarão o dia todo comemorando o Ano Novo, mas haverá três celebrações, uma por cada país representado na tripulação.

A plataforma dá uma volta ao redor da Terra aproximadamente em uma hora e meia. Assim, ele cruza 16 vezes a fronteira entre o Ano Novo e o Velho. Os cosmonautas poderiam celebrar o Ano Novo o mesmo número de vezes.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"Space Odyssey", BBC – "Clocks", VersaEmerge

Em comemoração ao fim de ano, preparei um vídeo com cenas de "Space Odissey – Voyage to the Plantes" (BBC, 2004) com a música "Clocks" (VersaEmerge).

Espero que gostem!

Assista ao filme no BdA: Parte 1 Parte 2

sábado, 26 de dezembro de 2009

Audiocast #010

27 de dezembro de 2009

Abaixo está a décima edição do Audicast.

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O fim do mistério das duas caras de Jápeto

Em 1671, Giovanni Cassini observou Jápeto, lua de saturno, pela primeira vez. Uma caracterísca chamou sua atenção: um lado da lua é umas dez vezes mais claro do que o outro. As causas do fenômeno permaneceram um mistério para a ciêcia planetária. Até agora.

Em dois artigos da "Science", pesquisadores resolveram o quebra-cabeças com imagens e dados de instrumentos da sonda Cassini. De acordo com eles, poeira (provavelmente de outra lua) cai sobre Jápeto à mediada que ela gira em torno de Saturno. (Alguém já tinha tido esta ideia antes, sóque ainda não haviam informações suficientes para prová-la.)

"É exatamente como um motociclista, que só acerta os insetos no lado da frente do capacete", disse Tillmann Denk, da Universidade Livre de Berlim, autor de um dos artigos junto a John R. Spencer, do Southwest Research Institute, e autor principal do outro.

Más, porém, contudo, entretando, todavia, no entanto, o padrão dos traços da superfície (a área escura no lado de trás no equador, por exemplo) não é totalmente explicado pela deposição de poeira. Em vez disso, segundo os cientistas, o motivo tem muito a ver com a rotação da lua sobre seu eixo, que leva 80 dias terrestres.

Uma rotação tão lenta (o "meio-dia" lá dura duas semanas) permite que o Sol, mesmo distante, aqueça as áreas mais escuras, cobertas de poeira, o bastante para que o gelo de água se transforme em vapor. O vapor vai para outro lugar, voltando a congelar ao atingir áreas mais frias. As áreas que perderam o gelo ficam mais escuras, e as que ganharam gelo ficam mais claras.

Se você perde o sono por causa de um grande enigma científico, agora terá maior facilidade para dormir.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Saturn Moon Ballet

Para comemorar o fim de ano, a NASA divulgou um vídeo com imagens das luas de Saturno. As imagens originais foram capturadas pela sonda Cassini entre 27 de agosto e 8 de novembro.

A sonda foi batizada em homenagem ao italiano Jean-Dominique Cassini (1625-1712), que descobriu 4 luas de Saturno: Jápeto, Reia, Tétis e Dione. A Cassini foi lançada em 15 de outubro de 1997 e chegou a Saturno em meados de 2004. A sonda completou um período inicial de quatro anos de missão em junho de 2008; como continuou plenamente operacional depois disso. Sua “hora-extra” tem sido um sucesso.

A missão Cassini-Huygens é uma iniciativa da NASA, da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Italiana.

Soyuz TMA-17 chega à ISS

Tripulação da ISS conversando com os centros de controle (Foto: NASA)

Com gorros natalinos, a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) é fotografada enquanto conversa com suas bases na Rússia, Japão e Estados Unidos. A foto foi tirada no Módulo de Serviço Zvezda (na seção russa da ISS). Na frente estão o comandante de turno da ISS, o americano Jeffrey Williams (à direita) e o russo Maxim Suraev. À trás (da esquerda para a direita) estão o russo Oleg Kotov, comandante da Soyuz, o americano T.J. Creamer e o japonês Soichi Noguchi.

A ISS é habitada desde 2 de novembro de 2000. A uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora, a estação orbita a Terra 16 vezes por dia a cerca de 400 km de altitude, monitorando 90% da superfície do planeta. A ISS é uma parceria das agências espaciais de EUA, Rússia, União Europeia, Japão e Canadá. Quando estiver concluída, em 2010, vai pesar 363 toneladas. A tripulação completa é composta por 6 astronautas/cosmonautas, com a missão de conduzir experimentos científicos e preparar futura exploração da Lua e de Marte.

Veja abaixo sequência de fotos mostrando a chegada da nave russa Soyuz TMA-17 à ISS, às 20h48 (de Brasília) desta terça-feira.

Soyuz se aproxima da Estação (Foto: NASA)Nave durante a manobra de aproximação do complexo(Foto: NASA)Soyuz se prepara para acoplagem (Foto: NASA)Nave russa pouco antes de se conectar à ISS (Foto: NASA)

Sob a neve

Nesta terça-feira, enquanto passávamos um calor danado aqui no Brasil, a NASA divulgou um mapa-múndi da cobertura de neve, em novembro. As áreas brancas indicam onde a neve cobre o solo completamente. As áreas em azul, onde a cobertura é parcial.

Mapa-múndi feito pelo satélite Terra mostrando a condição de neve em novembro (Foto: NASA)

O satélite Terra, responsável pelas imagens, foi lançado há dez anos, em 18 de dezembro de 1999.

No pico do inverno no Hemisfério Norte, mais de 40% da superfície do planeta estará coberta por neve. Além de ser uma importante fonte de água, a neve também reflete a luz do sol, limitando o calor que o planeta absorve do Sol.

No domingo, os estados americanos de Nova York, Nova Jersey e Pensilvânia ficaram cobertos de neve após nevascas de intensidade recorde. As tempestades depositaram entre 30,5 e 76 centímetros de neve em Virgínia, Maryland e Washington, D.C., no sábado.

Fotografia mostra Nova York Nova Persey e Pensilvânia após nevasca (Foto: NASA)

O satélite Aqua, também da NASA, capturou a imagem acima, da Baía Chesapeake, no momento em que as nuvens estavam começando a se dissipar. O equipamento que registrou a foto foi o Espectrorradiômetro de Imageamento de Resolução Moderada (MODIS).

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A ponta da bota

Sul da Itália fotografado por astronautas na ISS no dia 03/12/2009 (Foto: NASA)

A foto acima foi tirada pela tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) no dia 03/12/2009 com uma Nikon D2Xs digital com uma lente de 400 mm e foi divulgada pela NASA nesta segunda. Ela mostra a Calábria, no sul da Itália (a “ponta da bota” formada pelo extremo sul do território italiano). Quando a imagem foi obtida, a ISS estava sobre o noroeste da Romênia, a cerca de 1.040 km a nordeste da Calábria. O Estreito de Messina, no canto superior direito da foto, divide a costa italiana da Sicília.

Expedition 23 parte rumo à ISS

A nave russa Soyuz TMA-17 foi lançada às 19h52 (de Brasília) de ontem na base de Baikonur, Cazaquistão, rumo à Estação Espacial Internacional. Dentro da nave estava a “23ª Expedição”: Oleg Kotov (russo), Timothy Creamer (americano) e Soichi Noguchi (japones)

Soyuz TMA-17 antes do lançamento (Foto: REUTERS/Shamil Zhumatov)  Soyuz sendo lançada (Foto: NASA)

A nave se acoplará à plataforma orbital às 19h58 de amanhã. Os astronautas ficarão seis meses na estação, onde se juntarão à tripulação atual, Maxim Suráyev (russo) e Jeff Williams (americano).

domingo, 20 de dezembro de 2009

Audiocast #009

 20 de dezembro de 2009

 

Pautas: Lançamento do WISE, descoberta do Krake Mare e programas de TV

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Krake Mare, o mar de Titã

Titã, com uns 5.150km de diâmetro, é a maior lua de Saturno. É também a segunda maior lua do Sistema Solar, só perdendo para Ganimedes (de Júpiter). Titã é a única lua que se conhece que conta com uma atmosfera densa. Essa atmosfera é rica em nitrogênio. A lua é frequentemente descrita como uma “Terra primitiva”.

No ano passado, foi anunciada a descoberta de um mar de etano líquido em seu pólo sul.

Agora, astrônomos alemães descobriram um outro mar - maior que o Mar Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra. Hoje, o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) anunciou que o tal mar tem uma superfície de até 400.000km². Ele é composto de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto.

O mar está no polo norte e sua descoberta foi possível graças às imagens obtidas pela sonda americana Cassini. Um espectômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do Sol sobre o mar.

Imagem registrada em 8 de julho de 2009, no 59º sobrevoo da sonda Cassini, a 200 mil quilômetros (Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR)

O nome do mar, Krake Mare, tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros.

A novidade será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU) em San Francisco.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ISS terá relógio atômico para provar teoria da relatividade

ISS (Foto: arquivo)

A Agência Espacial Europeia (ESA) informou ontem que o laboratório europeu Columbus,um módulo da Estação Espacial Internacional (ISS), ganhará um relógio atômico para provar a teoria da relatividade de Albert Einstein.

O tal relógio – que erra 1 segundo em 300.000.000 anos –, chamado PHARAO, estará ligado a outro, o Maser Espacial de Hidrogênio. A dupla formará o Conjunto de Relógios Atômicos Espaciais (ACES).

O ACES será lançado no segundo semestre de 2013. Um braço robótico teleguiado será usado para instalá-lo na plataforma externa do Columbus. 

Uma das funções do ACES será fornecer mais exatidão à escala de Tempo Universal Coordenado (UCT).

O sinal da rede, que será enviado à Terra por meio de hiperfrequências específicas, permitirá estabelecer conexões entre os relógios espaciais e terrestres.

O Centro Nacional de Estudos Espaciais francês (CNES) irá desenvolver e financiar o relógio, enquanto a ESA fará o mesmo com o ACES e integrará o PHARAO no Columbus.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

NASA coloca WISE em órbita

Um Delta II decolou às 12h09 de Brasília de ontem da Vanderberg Air Force Base, na Califórnia, levando o WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer, Explorador para Pesquisa Infravermelha de Campo Amplo). O foguete passou sobre o Pacífico e colocou o satélite numa órbita polar 525 km acima da superfície.

10 segundos depois que a nave se separou do foguete, engenheiros recebeream um sinal da nave pelo Sistema de Rastreamento e Retransmissão de Dados de Satélites da NASA. Três minutos depois, o WISE orientou seus painéis solares em direção ao Sol.

A nave precisa ser mais fira do que os objetos que observa. Por isso, ainda 17 minutos depois, abriram válvulas no criostato, uma câmara de hidrogênio super-gelado no satélite. Assim, seus detectores mais frios chegam a 230ºC negativos.

Foguete Delta II decola da base aerea de Vanderberg levando WISE (Foto: NASA)

O aparelho irá observar o espaço durante nove meses com o objetivo de mapear o cosmos em infravermelho. Ela deve fotografar o céu uma vez e meia durante a missão.

O último mapeamento celeste em infravermelho foi feito há 26 anos.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Audiocast #008

13 de dezembro de 2009

Abaixo está a oitava edição do Audcast. Confira!

Donwload

A primeira luz do VISTA

O Obresvatório Europeu Austral (ESO) divulgou a primiera imagem feita com o VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy, Telescópio de Pesquisa or Luz Visível e Infravermelha para Astronomia), o maior telescópio de pesquisa do mundo.

A imagem mostra a Nebulosa da Chama, ou NGC 2024, em Orion. O núcleo da nebulosa é completamente oculto por poeira para a luz visível. Mas a imagem foi feita utilizando-se raios infravermelhos, assim pode-se ver um aglomerado de estrelas muito jovens no coração do objeto.

Primeira luz do VISTA: Nebulosa da Chama (Foto: ESO)

O campo amplo do VISTA também inclui o brilho refletido da nebulosa NGC 2023, logo abaixo do centro. E há também o contorno vago da Nebulosa da Cabeça do Cavalo (Barnard 3), na área inferior direita. A estrela azul brilhante à direita é uma das três estrelas brilhantes que formam o Cinturão de Orion.

O VISTA foi construído por um consórcio de universidades britânicas, mas passou a ser do ESO em dezembro. Foi o último telescópio a ser instalado no observatório do ESO, no deserto do Atacama, no Chile.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

WISE deve subir nesta segunda

A maior parte da luz que um planeta ou estrela reflete/emite está nos comprimentos de onda infravermelha. Isso é um problema para nós: nossos olhos não enxergam tais ondas e atmosfera as barra quando vêm do espaço.

Por isso, nesta segunda, a NASA deve lançar o Wide-field Infrared Survey Explorer. (Pode chamar de WISE. Ele não liga.) O Explorador para Pesquisa de Infravermelho em Campo Amplo é um satélite de órbita polar que ficará a 480 km da superfície da Terra. Ele tem um telescópio de 16 polegadas e sensores infravermelhos que usará para fotografar todo o céu acada seis meses.

O WISE é um tipo de abre-alas para o James Webb Space Telescope (JWST, Telescópio Espacial James Webb), que deve ser lançado em 2014.

O WISE deve pegar o cargo do IRAS (Infrared Astronomy Satellite, Satélite de Astronomia Infravermelha), lançado em 1983. O IRAS foi responsável pelos primeiros mapas celestes de calor. Ele os fez com uma câmera de 62 pixels. A câmera do WISE tem 4 milhões. (Assim… Só para comparar…)

Para saber mais, clique aqui e confira o artigo no BdA.

Luz espiral no céu da Noruega

Um misterioso fênomeno luminoso ocorreu na Noruega na manhã desta quarta-feira. O fenômeno pôde ser visto em toda Noruega, e testemunhas diziam que a luz, após aparecer, pareceu explodir.

 

Fênomeno luminoso no céu da Noruega (Foto: Anita Olsen/AP)

A luz estaria relacionada a um teste de míssil russo mal sucedido, mas os russos ainda não confirmaram.

O fênomeno foi melhor obsersvado em Skjervøy, norte do país.

Localização de Skjervøy (Foto: Eduardo Oliveira e GoogleEarth)

Leia mais!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Hubble fotografa as galáxias mais antigas já vistas (de novo…)

Em maio deste ano, astronautas viajaram de ônibus espacial até o HST (Hubble Space Telescope, Telescópio Espacial Hubble) e instalaram uma nova câmara de infra-vermelho. Foi com essa câmera que o HST (em óbita há mais de 19 anos) registrou as galáxias mais antigas já vistas. O anuncio foi feito por cientistas britânicos nesta terça.

Na imagem, os objetos com luz mais fraca e vermelha são galáxias que se formaram na "infância" do Universo, 600 milhões de anos após o Big Bang (ocorrido há 13,7 bilhões de anos). Elas estariam a mais ou menos 13,1 bilhões de anos-luz da gente.

Imagem mostraando o Universo mais profundo e antigo, com luz infra-vermelha, captada pelo Hubble (Foto: NASA e ESA)

As imagens mostram o chamado Campo Ultra Profundo (Ultra Deep Field), que começou a ser estudado há cinco anos.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Audiocast #007

06 de dezembro de 2009

Esta é a sétima edição do Audiocast. Os destaques principais são o anúncio de crédito – feito por Lula – para a Ucrânia financiar sua parte no projeto Ciclone-4 e as dificuldades que falhas em sondas em órbita de Marte criaram para os robôs que exploram sua superfície.

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sábado, 5 de dezembro de 2009

Palavra de dezembro

Agindo sob a influência do fato de que as Forças Armadas britânicas cancelaram o “disque-OVNI”, resolvi fazer um post com alguns casos ufológicos do Reino Unido… Só pra abrir um pouco a cabeça do pessoal… 

Simulação do objeto descrito por Alan Godfrey (Foto: "UFO - Reason to Believe"/Discovery Chennel)

Confiram a palavra de dezembro!

Exército britânico cancela ‘disque-OVNI’

As Forças Armadas britânicas decidiram cortar o número gratuito e e-mail pelo qual recebiam relatos de OVNIs no país, uma medida que, segundo o Ministério de Defesa, vai poupar cerca de R$ 114 mil aos cofres públicos.

O telefone de ligação gratuita funcionava há 50 anos e sua desativação aconteceu silenciosamente na semana passada.

A medida enfureceu os britânicos que defendem a pesquisa sobre OVNIs como vital.

Os militares argumentam que o “disque-OVNI” não resultou em descobertas úteis.

Um porta-voz declarou que ninguém perdeu oemprego por causa do fechamento da linha de denúncias, que, ao longo de 50 anos, recebeu mais de 12 mil relatos de Ovnis, incluindo muitas com ilustrações e detalhes sobre encontros com extraterrestres.

As denúncias resultaram, contudo, em milhares de páginas de arquivos secretos – muitos deles disponíveis a partir de março deste ano à consulta pública.

Os Arquivos Nacionais autorizaram o acesso a sete casos estabelecidos entre novembro de 1987 e abril de 1993 pelos serviços de inteligência do Ministério da Defesa, que incluem 1.200 observações de objetos voadores não identificados.

Os documentos estão a disposição do público no site http://www.nationalarchives.gov.uk/ufos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

35 vezes mais quente que o Sol

Astrônomos da Universidade de Manchester, Reino Unido, descobriram uma das estrelas mais quentes da galáxia, com temperatura 35 vezes maior do que a do Sol. A sua temperatura é superior a 200 mil graus Celsius.

Segundo os cientistas do centro de pesquisas Jodrell Bank Centre for Astrophysics da Universidade, esta é a primeira vez que a estrela, que fica na nebulosa Bug, foi observada e retratada.

"Esta estrela foi muito difícil de ser encontrada porque ela está escondida atrás de uma nuvem de poeira e gelo no meio da nebulosa", disse o professor Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester.

Uma das estrelas mais quentes da galáxia, na nebulosa Bug (Foto: Anthony Holloway/JBCA)

Problemas em sondas orbitais atraplham robôs em Marte

Os robôs Spirit e Opportunity pousaram em Marte em 2004. Desde sua chegada, eles utilizam a sonda orbital Mars Odyssey (que chegou a Marte em 2001) para retransmitir dados para a Terra.

Desde o último dia 28, eles passam por um tremendo sufoco. Isso porque a Odyssey teve uma falha de memória e se colocou em “modo de segurança”. Agora, suas operações estão limitadas.

Até haveria uma saída para os robôs. Ela seria a Mars Reconnaissance Orbiter. O problema é que a MRO também está com problemas. Em agosto ela reiniciou seus sistemas e está atualmente em “modo de espera”.

Os robôs – movidos a energia solar - possuem antenas para se comunicar diretamente com a Terra. Mas as outras duas sondas podem retransmitir suas informações dez vezes mais rápido e gastando muito menos energia.

A situação é mais complicada para o Spirit pois ele está preso nas areis marcians há mais de seis meses. Sua equipe de controle quer libertá-lo até fevereiro. Vei ser difícil com a comunicação debilitada…

O ngegócio é sentar e esperar o tal do “Ruindows” funcionar!

Saiba mais!

Soyuz TMA-15 retorna à Terra

O módulo de retorno da nave russa Soyuz TMA-15 aterrissou sem problemas às 5h17 (Brasília) desta terça-feira a cerca de 80 quilômetros da cidade de Arkalyk no Cazaquistão.

A bordo estavam o russo Roman Romanenko, o canadense Robert Thirsk e o belga Frank de Winne, que ficaram 188 dias na Estação Espacial Internaciaonal.

A Soyuz se desacoplou da Estação três horas antes do pouso. O módulo se separou da nave às 4h50, entrando na atmosfera 140 quilômetros acima do Mar Mediterrâneo.

Equipes de resgate, com o apoio de 12 helicópteros militares e três aviões, acompanharam a nave em sua aterrissagem.

domingo, 29 de novembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Touchdown!

O Ônibus Espacial Atlantis, com sete tripulantes, aterrissou hoje às 12h44, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida

A missão de 11 dias à ISS incluiu três caminhadas espaciais na ISS, para onde a nave levou mais de 14 toneladas de provisões e equipamentos.

Confira mais!

Atlantis inicia a viagem de volta

O ônibus espacial Atlantis se desligou Estação Espacial Internacional (ISS) nesta quarta-feira, às 7h53 de Brasília.

Barry Wilmore, piloto da nave, realizou um voo em redor da estação, permitindo que a tripulação tire uma fotografia de inspeção da ISS, que está agora 86% completa.

Atlantis após desacoplar-se da ISS (Foto: NASA)

O Atlantis trás para a Tera Nicole Stott, que focou três meses na ISS.

A ignição para retorno à Terra está marcada para ocorres às 11h37 de hoje. O pouso na Flórida, às 12h44.

domingo, 22 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Atlantis chega à ISS

Nesta quarta, o ônibus epacial Atlantis se acoplou à Estaçao Espacial Internaicional. O encontro ocorreu às 14h51 de Brasília, dois minutos antes do previsto.

Atlantis é visto se aproximando da ISS (Foto: NASATV)

Leia mais sobre a acoplagem.

Aldrin no Brasil

Buzz Aldrin, piloto do módulo lunar da Apollo 11 e segundo homem a pisar na Lua, chegou ao Brasil na terça-feira para uma visita de dois dias.

"A recepção foi bem melhor do que pousar na Lua. Lá não tinha ninguém me esperando", disse.

Aldrin chegou à cidade de Campos de Goytacazes (RJ) para um evento de comemoração dos 40 anos da missão da Apolo 11. 

Ele foi recebido por uma banda e uma apresentação de dança de alunos das escolas públicas da cidade. Ao lado dele estava a esposa, Louis Aldrin, e o astronauta brasileiro Marcos Pontes.

Buzz Aldrin contou batalha contra a depressão e o alcoolismo a jovens (Foto: Marília Juste / G1)

Depois da viagem à Lua, a tripulação da Apollo 11 fez uma viagem de relações públicas por diversos países. Quando chegou a vez de Brasil e Argentina, o grupo veio sem Aldrin. Ele precisou voltar aos Estados Unidos para outro compromisso e só retomou a viagem após a passagem por Buenos Aires.

Na noite desta terça-feira, no entanto, ele teve a oportunidade de retomar o tempo perdido e contar aos brasileiros suas experiências na Lua.

O americano já tinha visitado o Brasil para conhecer a base de lançamentos de foguetes de Alcântara, no Maranhão, mas não tinha ainda tido a oportunidade de fazer uma palestra.

Acompanhado por Pontes, Aldrin contou suas experiências nos projetos Gemini e Apollo no Teatro Municipal da cidade. Ele falou sobre os avanços na ciência e sobre como os jovens deveriam investir em seus sonhos.

"Pense em todas as coisas que aconteceram nos últimos 400 anos, desde que um ser humano, Galileu, olhou pela primeira vez através de um telescópio para Júpiter", disse Aldrin. "Durante minha infância, a palavra astronauta não existia e ir à Lua era possível apenas para personagens de ficção científica, como Flash Gordon."

Aldrin a bordo do módulo Eagle em 21 de julho de 1969, após ficar mais de duas horas e meia na superfície lunar (Foto: NASA)Buzz Aldrin na imagem que é uma das mais famosas da missão Apollo 11 (Foto: Divulgação)

Saiba mais sobre a visita de Aldrin ao Brasil.

Seja um marciano!

A NASA e a Microsoft anunciaram hoje o lançamento de um site sobre Marte que tem como objetivo ajudar os internautas a conhecer e auxiliar nas pesquisas sobre o planeta.

O "Be a Martian" ("Seja um Marciano"), permite que o público participe para melhorar os mapas de Marte e ajudar os cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL).

"Estamos em um momento da História em que todos querem ser exploradores", disse Doug McCuistion, diretor do programa de exploração de Marte, no escritório da NASA em Washington. "Com tantos dados das missões enviadas a Marte e que estão à disposição de todos, explorar o planeta virou uma tarefa conjunta de todos os seres humanos", completou.

McCuistion informou que colaborações são esperadas de todas as partes do mundo. "Isto ajudará no trabalho de um grupo de cientistas especializados", ressaltou.

O JPL deu como exemplo a criação de mapas que permitirão interpretar as mudanças na superfície marciana.

"Líderes da indústria, como NASA e Microsoft, têm uma responsabilidade social, assim como um interesse particular em impulsionar a ciência e a educação tecnológica", afirmou Walid Abu Hadba, vice de desenvolvimento de plataformas da firma.

Além de ajudar nas pesquisas, os internautas poderão participar de salas de bate-papo, sugerindo perguntas e temas de discussão.

"Explorar Marte inspira pessoas de todas as idades. Estamos especialmente ansiosos para estimular os jovens a descobrirem mais sobre o planeta", afirmou Charles Elachi, diretor do JPL em Pasadena, na Califórnia.

O que você está esperando? Seja um marciano!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Go Atlantis!

Atlantis deixa a plataforma de lançamento (Foto: STAN HONDA/AFP)

Hoje, às 17h28 (de Brasília), o Ônibus Espacial Atlantis partiu com seis tripulantes do Centro Espacial Kennedy. O lançamento não encontrou nenhuma dificuldade, e, em poucas horas, já havia ganhado espaço no YouTube.

Está é a 31ª missão da Atlantis e se chama STS-129. A nave leva 12 toneladas de carga à Estação. A missão de onze dias prevê três caminhadas espaciais.

Abaixo está a transmissão do lançamento pela CNN.

Boa sorte aos astronautas!!! Go Atlantis!!!

ISS fotografa Glaciar Upsala formando icebergs

A tripulação da Estação Espacial Internacional tirou a fotgrafia abaixo com uma câmera digital Nikon D2Xs em 25 de outubro. A imagem foi divulgada hoje pela NASA.

Glaciar Upsala fotografado em 25 de outubro por astronautas na ISS (Foto: ISS/NASA)

A foto mostra a região final do Glaciar Upsala, na Argentina, com icebergs se formando no Lago Argentino. Como muitos outros glaciares da região, o Upsala passou por um significativo encolhimento durante o século passado.

Região do Glaciar Upsala (Foto: GUY Christian/hemis.fr)

Glaciares são “rios de gelo” que escoam das montanhas para regiões mais baixas, onde o gelo pode derreter, se romper na forma de icebergs ou reforçar uma plataforma. Os glaciares funcionam como escavadeiras, empurrando terra e rochas à sua frente e deixando destroços nas duas margens. O Upsala flui desde o campo de gelo do sul da Patagônia (que também dá origem ao Glaciar Perito Moreno) até o Lago Argentino.

domingo, 15 de novembro de 2009

“A História continua.”

O BdA está fazendo niver! Abaixo está um vídeo comemorativo, com a música “Grounds for Divorce”, do Elbow.

Agradeço aos internautas e a Deus por mais este ano… E que venha o próximo!!!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Audiocast #004

14 de novembro de 2009

Aqui está outra edição do audiocast. As pautas são a passagem da sonda Rosetta pela Terra, a descoberta de água na Lua e a acoplagem de uma nave de carga à ISS.

Download: audiocast_004.mp3

LCROSS encontrou água na Lua!

A NASA anunciou nesta sexta-feira 13 que localizou uma "importante" quantidade de água congelada na Cratera Cabeus, no polo sul da Lua. O dado foi obtido graças aos choques promovidos pela sonda LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite - Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares) em 9 de outubro.

"A descoberta abre um nova capítulo em nossa compreensão da Lua", afirmou a NASA em um comunicado.

A colisão levantou uma coluna de material do fundo de uma cratera que não recebe a luz do Sol por bilhões de anos. Os dados preliminares obtidos da análise desses materiais "indicam que a missão descobriu, com sucesso, água", afirmou a NASA.

"A concentração e distribuição de água e de outras substâncias requerem mais análise, mas podemos dizer com segurança que Cabeus contém água", afirmou Anthony Colaprete, cientista da equipe do projeto LCROSS no Centro de Pesquisa Ames da NASA, em Moffett Field (Califórnia).

Cabeus é uma cratera com alta concentração de hidrogênio. Foi escolhida porque tem o fundo relativamente plano e não tem rochas em seu interior que pudessem impedir o choque diretamente no fundo da cratera. A busca de água na Lua tenta viabilizar bases permanentes de pesquisa e exploração lunar.

 

Leia mais no Blog do Astrônomo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

NASA divulga fotos recentes de Marte

A NASA divulgou hoje alguams fotos feitas pela Mars Reconnaissance Orbiter (MRO – Orbitador de Reconecimento de Marte) em agosto.

As fotos mostram a superfície do planeta vermelho em detalhes e foram capturadas por uma câmera de alta resolução da Universidade do Arizona.

A câmera captou as imagens enquanto a sonda orbitava as regiões sul e leste de Marte. As imagens mostram grandes dunas, vestígios de minerais, sulfatos nos quais o ferro está presente, além de outros minerais.

O Mars Reconnaissance Orbiter estuda Marte com uma série de instrumentos avançados desde 2006. A sonda já enviou mais informações a respeito do planeta do que todas as sondas prévias da NASA juntas.

Confira galeria da Folha Online com oito imagens.

À caminho de cometa, Rosetta passa pela Terra

A sonda Rosetta, projeto eurupeu de € 1 bi (US$ 1,5 bi), foi lançada em 2004 em uma viagem de 10 anos e 7,1 bi km. O destino é o cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, que deve ser alcançado em maio de 2014.

Chegando lá, ela irá lançar o Philae, um pequeno laboratório que irá explorar a superfície do astro. A Rosetta deve ficar dois anos acompanhando o cometa.

Para chegar até lá, ela irá utilizar a gravidade da Terra como “estilingue”. A sonda passará perto de nosso planeta nesta sexta-feira 13 para aumentar sua velocidade. Às 5h46 de Brasília, ela alcançará o ponto mais próximo de nós em seu percurso: 2.480 km acima da ilha de Java (Oceano Índico).

Neste momento, sua velocidade saltará de 13,3km/s (47.800 km/h) para 16,8 km/h (60.760 km/h).

O sistema de vídeo da sonda, chamado de Osiris, será aponado para a Lua, em busca de água. Outros instrumentos farão uma varredura pela atmosfera e a magnetosfera terrestres em busca de auroras, o espetacular encontro de particulas solares com o campo magnético do planeta.

Em julho de 2010, a Rosetta deve se aproximar do asteroide 21 Lutetia.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Olimpíada do Conhecimento 2009

Atenção, Grande São Paulo! Quem tiver a oportunidade de visitar a Olímpíada do Conhecimento, no Anhembi, não desperdice!

Hoje, encarei o trânsito de São Paulo – um estacionamento a céu aberto, como diz o Datena – para ir até lá. Não me arrependi!

Fui a convite do SENAI (sou aluno), mas o evento é aberto ao público. As visitas podem ser feitas até amanhã, das 8H30 às 16H.

Esta é uma excelente oportunidade para conhecer mais sobre as áreas expostas e os cursos oferecidos pelo SENAI. (Mesmo que você não esteja interessado em nenhum, há muita coisa legal para se ver lá!)

Vale a pena! As surpresas começam já na entrada!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

‘Palavra’ de novembro

O que você faria se fosse o primeiro ser humano na Lua e descobrisse que já havia alguém lá antes?

Essa é apenas uma das perguntas levantas por “Alguém mais está na Lua”, a “Palavra do editor” de Novembro. Ela já está no Blog¹ e traz relatos de observações e fotos de estranhos fenômenos e estruturas na Lua.

Pretendo voltar a abordar o tema em dezembro. Talvez eu fale de Edgar Mitchell…

Eu falo, falo, falo, mas vocês não acreditam...

E aí? Estamos sozinhos?

Audiocast #003

07 de novembro de 2009

Abaixo está a tercera edição do audiocast. Ela aborda o anúncio da Galactic Suite e a descoberta de um aglomerado de galáxias distante.

Download: audiocast_003.mp3

Fotos inéditas da passagem da Cassini por Encélado

A NASA divulgou nesta sexta-feira imagens de Encélado (lua de Saturno), obtidas pela sonda espacial Cassini. Confira algumas abaixo.

Encélado fotografado pela Cassini (Foto: AP Photo/NASA)

Encélado fotografado pela Cassini (Foto: Cassini/Ciclops / NASA, ESA)

Encéladoem fotografia feita pela Cassini (Foto: Cassini/Ciclops / NASA, ESA)

Fotografia de Encélado tirada pela sonda Cassini (Foto: Cassini/Ciclops / NASA, ESA)

A sonda, lançada em outubro de 1997, chama-se "Cassini" em homenagem ao italiano Jean-Dominique Cassini (1625-1712), que descobriu 4 das dezenas de luas de Saturno: Japeto (ou Jápeto e Iapetus), Reia (ou Rhea), Tétis (ou Tethys) e Dione.

Hubble fotografa nascimento de estrelas em M83

A câmera WFC3 (Wide Field Camera 3, Câmera de Campo Amplo 3) foi instalada no Telescópio Espacial Hubble em maio deste ano. Recentemente, ela captou a mais detalhada imagem de nascimento de estrelas.

M83 em imagem recente do Hubble (Foto: NASA, ESA, R. O'Connell (Univ. Virginia), B. Whitmore (STScI), M. Dopita (Australian National Univ.), e comitê de supervisão científica da Wide Field Camera 3)

É uma imagem da galáxia M83 – também conhecida como “Cata-Vento do Sul”. Lá, o processo de formação estelar é mais rápido, especialmente no núcleo, do que o presente na Via-Láctea.

A imagem da WFC3 revela estrelas em diferentes estágios de evolução, fornecendo aos astrônomos informações para pesquisar sua formação.

Também é possível ver os remanescentes de cerca de 60 explosões de supernovas, as explosões de estrelas massivas, podem ser vistas na imagem, cinco vezes mais nítidas do que os registros anteriores.

Envisat fotografa costa oriental da Groenlândia

A imagem abaixo foi feita pelo satélite Envisat, Agência Espacial Europeia (ESA). Ela mostra a acidentada costa oriental da Groelândia.

Nova imagem do Envisat mostrando a acidentada costa oriental da Groelândia (Foto: ESA)

Ao longo da parte esquerda da foto, está o Parque Nacional, o maior do mundo. Ele também é a maior reserva natural da América do Norte. A cobertura do parque abrange mais de 970000 km² (área maior que a de muitos países)!.

Sua localização é remota, poucas pessoas vivem ali. A maioria dos residentes temporários são cientistas, incluindo os que trabalham na Estação de Pesquisa Zackenberg e estudando a mudança no gelo da Groelândia, no Observatório Ambiental do país.

Também é possível ver o golfo Kong Oscar na imagem e, a uma pequena distância ao sul dele, há o golfo Scoresby Sund, o mais extenso do mundo.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Audiocast #002

30 de outubro de 2009

Nesta edição do Audiocast, você confere informações sobre o voo do Ares I-X e sobre o anúncio da missão do Atlantis à Estação Espacial Internacional em novembro.

Download: audiocast_002.mp3

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O mais novo objeto mais antigo do Universo

Até agora uma galáxia com detinha o recorde de objeto mais antigo conhecido.

Até agora.

Foi publicada na Nature a descoberta de uma estrela 150 milhões de anos mais velha. Ela foi observada no momento de sua explosão, 630 milhões de anos após o Big Bang, e foi chamada de GRB (Gama Ray Burst – Disparo de Raios Gama) 090423.

Se os 13,7 bilhões de anos de história do Universo fossem resumidos em um ano, essa explosão teria acontecido por volta do dia 15 de janeiro – a Terra surgiria só quase em agosto, e os humanos modernos, nos últimos 10 minutos do dia 31 de dezembro.

GRB 090423 (Foto: NASA)

A tal explosão foi violenta: sua luz foi emitida na forma de raios gama, a radiação mais energética que existe. Ela viajou esse tempão e só chegou à Terra agora!

As observações foram feitas com o satélite Swift, da NASA. Depois, por telescópios.

Os cientistas sabem que o Universo teve uma infância de trevas, na qual a matéria se agrupava, mas as primeiras estrelas ainda não haviam aparecido. O que eles não sabem é quando a escuridão se transformou em luz, já que encontrar objetos tão antigos é muito difícil. Até agora, os corpos celestes mais antigos datavam de 800 milhões a 900 milhões de anos após o Big Bang.

Para entender como os cientistas sabem a distância de um objeto, imagine o som de uma ambulância se aproximando rápido. Ele é diferente do som da mesma ambulância se afastando. A luz de um objeto que se aproxima também é diferente da luz de um que se afasta – mas é preciso estar muito rápido para que se perceba. (Isso se chama Efeito Doppler.)

Se a luz de uma estrela apresenta um desvio para o vermelho, é sinal de que está se afastando. Se o desvio é para o azul, está se aproximando. O GRB 090423 tem o maior desvio para o vermelho já observado: 8,2. Ele indica que a explosão ocorreu quando o universo tinha menos de 5% de sua idade atual.

O recorde anterior pertencia a uma galáxia cuja luz apresentava um desvio para o vermelho de 6,96, o que significa que era 150 milhões de anos mais jovem do que a GRB descoberta agora.

Os cientistas querem procurar conhecer quais eram os vizinhos da GRB 090423, olhandompara lá com o Hubble me 2010.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Voo do Ares 1-X é um sucesso!

Os nerds da NASA estão em festa! Eles testaram um novo brinquedinho hoje. Um brinquedinho de cem metros de altura!

O voo de teste do Ares 1-X custou cerca de US$ 445 milhões e foi um sucesso absoluto. Era para ter sido ontem, mas as condições meteorológicas decidiram não colaborar.

Ares 1-X (Foto: NASA)

Às 13h30 de Brasília o foguete deixou a plataforma de lançamento 39B do Centro Espacial Kennedy e deixou seus criadores orgulhosos.

Lançamento Ares 1-X (Reuters/Scott Audette) Ares 1-X quebrando a barreira do som (AP Photo/Chris O'Meara)

O Ares é crucial no Programa Constellation. O Programa pretende recolocar o Homem na Lua por volta de 2020. Até lá, o foguete levará astronautas para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Embora o Ares só deva ficar pronto entre 2015 e 2020, os Ônibus Espaciais serão aposentados ano que vem.  Assim, por pelo menos cinco anos, os americanos vão depender, principalmente, de "caronas" em naves russas Soyuz para chegar ao complexo orbital.

Confira a matéria no Blog do Astrônomo para ver mais vídeos, fotos e ler mais sobre este teste histórico.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Audiocast #001

24 de outubro de 2009

Hoje, o Blog anuncia uma grande novodade! O “Audiocast”!

Todo sábado será postado um resumo em áudio com algumas das notícias de Astronomia e Astronáutica mais importantes da semana.

A primeira edição é sobre o teste do Ares I-X (um protótipo de um novo foguete da NASA) e o relatório de um grupo independente que diz que a NASA se equivocou em sua “Nova Visão”.

O audiocast está no player abaixo.

Prefere fazer o download? Clique neste link: audiocast_001.mp3.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Spirit fotografa seu braço robótico

O jipe-robô Spirit, em Marte há 2.052 dias, tem uma câmera frontal para evitar acidentes. Foi com essa câmera que – em 11 de outubro – o equipamento da NASA tirou uma foto da paisagem onde fica em evidência seu próprio braço robótico. A imagem também mostra a roda direita dianteira, que parou de funcionar em 2006.

Fotografia tirada pelo Spirit (Foto: NASA/JPL-Caltech)

O robô está explorando uma região chamada de Troia. Spirit e seu gêmeo Opportunity (no outro lado do planeta) trabalham em Marte há cerca de 58 meses. A previsão original era de que a missão duraria só 3 meses.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

NASA quer lançar protótipo do Ares 1 semana que vem

O protótipo do foguete que a NASA quer usar para voltar à Lua na próxima década já está na plataforma de lançamento. Ele deve ser lançado em Cabo Canaveral (lógico) semana que vem.

A agência pretende aposentar o Space Shuttle (Ônibus Espacial) no ano que vem. Este novo foguete (com uns cem metros de altura) deve ser seu substituto, mas só deve fazer um voo tripulado em 2016.

O foguete se chama Ares 1. Como ele ainda está em fase de testes, se adiciona um “X” ao fim do nome do protótipo.

O lançamento de teste deve ocorrer a partir da próxima terça-feira. O Ares 1-X deve chegar a uma altitude de cerca de 40 km. O voo servirá para que seja feita uma análise dos conceitos básicos do projeto e um levantamento de dados de engenharia. O custo do lançamento do Ares 1-X foi avaliado em US$ 350 milhões (cerca de R$ 600 milhões).

Trent Smith, engenheiro do projeto lembra: "É um foguete alto; já se passaram mais de três décadas desde a última construção de um foguete tão alto, o Saturn V". Ele explicou que há mais de 700 sensores no Ares 1-X.

A metade de cima do protótipo é falsa. em seu lugar, deve ficar a cápsula com a tripulação e o mecanismo de saída de emergência. O protótipo leva simuladores projetados para reproduzir a forma e o peso desses itens.

Quando a metade de baixo do foguete se separar da outra metade, todos os elementos retornarão à Terra. A metade de baixo cairá de paraquedas no Atlântico e será recuperada para a inspeção dos engenheiros da NASA. A outra parte deve ser destruída no impacto com a água.

Esta é uma hora decisiva para o program espacial americano.

Barack Obama convocou um painel de especialistas em maio para analisar os planos do país e suas prioridades. O grupo foi liderado por Norm Augustine, ex-presidente da Lockheed Martin. Um relatório final deve ser entregue à Casa Branca nesta semana.

O relatório poderia levar ao cancelamento do projeto envolvendo o Ares, levando a NASA a optar por outras formas para levar os astronautas ao espaço.

A “nova visão para a exploração espacial” da NASA requer dois novos foguetes, o Ares 1 para lançamento de tripulação, e o Ares 5, que pode colocar em órbita o equipamento necessário para que uma cápsula tripulada possa viajar para a “Lua, Marte ou além”. No entanto, tudo ainda está sob análise, e muitos analistas do setor esperam que os planos de desenvolvimento para o Ares sofram muitas mudanças se de fato forem implementados.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mais 32 exoplanetas

O ESO – uma instituição europeia de pesquisa astronomica no Hemisfério Sul – divulgou hoje a descoberta de 32 planetas fora do nosso sistema solar.

O anúncio foi feito pelo astrônomo Stephane Udry, da Universidade de Gênova, durante uma conferência internacional sobre exoplanetas em Porto, Portugal. As descobertas foram feitas por uma equipe que tabalha com um espectrógrafo, um instrumento que analisa a luz. O espectrógrafo que a equipe usou estava acoplado a um telescópio de 3,6 metros do ESO em La Silla, no Chile.

Nos últimos cinco anos, o equipamento - chamado HARPS - identificou mais de 75 dos cerca de 400 exoplanetas conhecidos, em 30 diferentes sistemas planetários.

O mais importante é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia.

Os planetas gigantes, compostos de gases, foram encontrados orbitando em torno de estrelas "pobres em metal" (que carecem mais em elementos como hidrogênio e hélio do que outras), que até então eram considerados lugares inóspitos para a formação de planetas.

O primeiro exoplaneta foi encontrado em 1995. Com este anúncio do ESO, a contagem total de exoplanetas sobe para 400. O planeta de massa mais baixa tem por volta de cinco vezes a massa da Terra. Os astrônomos esperam, algum dia, encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra – circundando uma estrela de modo que haja possibilidade de encontrar água em estado líquido na sua superfície.

Concepção artística de exoplaneta com massa 6 vezes maior que a da Terra em órbita da estrela Gliese 667 C – integrante de um sistema triplo – a um vigésimo da distância entre a Terra e o Sol (Foto: ESO/L. Calçada)

Os astrônomos que anunciaram a descoberta usaram um espectrográfico para estudar possíveis planetas próximos às estrelas. O instrumento encontrou leves mudanças causadas na luz das estrelas devido à órbita de um planeta, que não é observado diretamente.

Segundo Udry, um novo instrumento está em desenvolvimento. Cohamado de ESPRESSO, "deve possibilitar a detecção de gêmeos da Terra em todos os tipos de estrelas solares, dentro de cinco ou dez anos".

"Pessoalmente, estou convencido de que planetas estão em todos os lugares", disse Udry

sábado, 17 de outubro de 2009

LHC está mais frio que o espaço profundo!

O Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider, LHC) é a máquina mais poderosa já construída. Trata-se de um acelerador de partículas a 100 metros de profundidade na fronteira da França com a Suíça. Sua operação fica por conta da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Organization Européene pour la Recherche Nucléaire, CERN). A instituição investiu duas décadas e US$ 8 bi para construir o laboratório. Algumas pessoas dizem que foi até mais caro.

Sua função é criar colisões de partículas elementares para recriar os momentos que vieram imediatamente após o Big Bang. A tubulação circular de quase 27km de circunferência possui imãs que podem fazer com que dois feixes de partículas viajando em direções opostas se encontrem.

Em sua estreia estrondosa em 19/09/2008, um feixe de partículas circulou a tubulação a 99,999% a velocidade da luz. Após este sucesso, houve um vazamento de hélio e o laboratório teve de ser interditado.

Um dos desafios da manutenção foi a temperatura. Para operar, o LHC precisa estar próximo do zero absoluto (-273,15°C) – a menor temperatura possível. Aumentar sua temperatura para a manutenção leva umas três ou quatro semanas. Diminuir após os reparos, também.

Agora, com todos os consertos terminados, o gigante anel com mais de 4 km de diâmetro está sendo resfriado novamente. Ele está voltando a ser um dos lugares mais frios do Universo.

Nesta sexta-feira, ele atingiu a marca dos 1,9K. São -271°C. É mais frio do que o espaço profundo!!! Em regiões remotas do espaço sideral, a temperatura é de cerca de -270°C. Para atingir essa temperatura, os cientistas usaram hélio líquido.

Segundo o pessoal do CERN o LHC deve voltar à ativa na segunda quinzena de novembro, mas os choques de alta energia só devem ocorrer a partir de janeiro.

O colisor fez tanto sucesso que até apareceu no filme “Anjos & Demônios”, com Tom Hanks – que foi convidado a apertar o botão para religar o aparelho.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

NASA divulga imagem de M31 em ultravioleta

Nesta quinta-feira, dia do professor, a NASA divulgou uma imagem da galáxia Andrômeda, a Messier 31, situada dentro da constelação de mesmo nome.

A M31 é mais larga e aberta do que a nossa Via Láctea. Ambas as galáxias são espirais.M31 em ultravioleta; imagem captada pelo Swift (Foto: NASA)

A foto foi tirada pelo satélite Swift – que busca por explosões distantes. O satélite fez uma paradinha na busca e registrou esta imagem em UV da M31.

A imagem em alta resolução foi montada a partir de um mosaico de 330 imagens individuais tiradas pelo telescópio óptico do satélite e mostra uma região com 200 mil anos-luz de extensão e 100 mil anos-luz de altura.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

NASA divulga imagens raras de erupção solar

As sondas STEREO estão orbitando o Sol a 90° uma da outra. Nos dias 26 e 27 de setembro, elas registraram uma erupção solar de 30 horas que criou uma nivem e gás em órbita da estrela.
As imagens abaixo foram divulgadas no dia 13 de outubro.



As erupções solares são chamadas de proeminências quando vistas de perfil e de filamentos quando vistas contra a superfície do Sol. São nuvens de gás mais frio suspensas por forças magnéticas. Esta erupção foi tão grande que as duas STEREOs foram capazes de observá-la.
Pela perspectiva da nave STEREO Behind (à esquerda no vídeo), o filamento longo, mais escuro do que a superfície solar, pode ser visto se elevando e indo para longe, se espalhando sobre a superfície da estrela. Visto pela STEREO Ahead (imagem da direita), a nuvem sobe, se afasta e se dirige para o espaço.
Esta é uma das erupções solares mais espetaculares já observadas pelas STEREO ou pela SOHO.

NASA divulga foto de incêndio em Yellowstone

No dia 13/09/2009, um raio caiu perto do lago Yellowstone, no Parque Nacional de Yellowstone (oeste dos EUA). Teve início um incêndio que só foi percebido no dia 23 – quando já consumia uma área de 2 hectares.

No dia seguinte, já eram 101 hectares tomados pelo fogo. A Estação Espacial Internacional (ISS) estava sobre o lago Winnipeg, no Canadá (uns 1.200 quilômetros do incêndio) e um de seus tripulantes tirou a foto abaixo, que foi divugada no dia 12/10/2009.

Fotografia de incêndi no Parque Nacional de Yellowstone tirada em 24/09/2009 pela ISS (Foto: NASA/ISS/Modis-Aqua)

As condições meteorológicas favorecem a expansão das chamas: tempo quente e seco e ventos fortes. No dia 1º de outubro, o incêndio já havia assumido proporções muito maiores: 3.764 hectares.

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