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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Pico no asteroide Vesta tem 22 km

Você já praticou alpinismo? Não? Nem escalada? Goiabeira da casa dos avós* não conta.

Enfim… Nesta segunda feira, a NASA divulgou uma fotografia do polo sul do asteroide Vesta – o segundo maior do Sistema Solar, entre Marte e Júpiter – feita pela sonda Dawn.

Polo sul do asterie Vesta em fotografia da sonda Dawn; no centro; pico com 22km de altura (Foto: NASA)

No centro da foto, vemos um pico com 22 km de altura! Isso mesmo: 22km!

Para comparação, o Monte Everest (sonho de todo alpinista), no Tibete, tem 8,848 km. A escarpa no asteroide Vesta é apenas 4 km menor que o Monte Olimpo, o maior vulcão do Sistema Solar, em Marte.

Cientistas acreditam que a elevação tenha se originado através de deslizamentos.

A missão da Dawn no asteroide deve durar um ano. Depois, ela parte para o planeta-anão Ceres.

*Referência de infância.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Asteroide 2011 MD passa a 12.230 km da Terra

Um asteróide do tamanho de um ônibus passou a 12.230 quilômetros da Terra ontem (28/06/2011) – apenas 30 vezes mais distante que a Estação Espacial Internacional e 3% da distância que separa a Terra da Lua. Ele ficou mais perto da Terra que os satélites de GPS que orbitam o planeta.

O 2011 MD deu uma volta no planeta às nesta segunda-feira (27) às 13h15 (de Brasília), sobre o Atlântico Sul.

Trajetória do asteroide 2011 MD

Asteroides deste tamanho passam pela Terra a cada seis anos, em média. Este ano, outro, ainda menor, passou a 5.500 quilômetros da superfície terrestre.

Cientistas dizem que mesmo que o 2001 MD tivesse ido em direção ao planeta, não teria causado dano: ele provavelmente se queimaria na atmosfera.

Leia mais!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Asteroide do tamanho de uma casa se aproximará da Terra

Nesta quarta-feira, uma equipe do programa Linear (que observa objetos que se aproximam da Terra e já identificou mais de 2.000), em Socorro, Novo México descobriu o asteroide 2011 MD.

Na segunda-feira, ele passará a 12 mil km da superfície terrestre. A aproximação máxima está prevista para às 10h30 de Brasília. O ponto mais próximo entre a Terra e os asteroide será no sul do Atlântico.

O 2011 MD tem o dobro do tamanho de outros asteroides que foram observados e passaram perto da Terra. De acordo com o centro planetário da Universidade de Harvard, ele apresenta nenhum perigo.

Por causa do seu brilho intenso, ele provavelmente será visível por telescópios comuns.

sábado, 9 de abril de 2011

WISE descobre asteroide que parece seguir a Terra

Círculo vermelho marca a posição do asteroide, rastreado por observatório no solo (Foto: NASA)

O observatório espacial infravermelho WISE, da NASA, encontrou um asteroide que nunca se aproxima de nenhum outro planeta do Sistema Solar, exceto a Terra, e que mantém uma órbita estável pelos arredores do nosso planeta, provavelmente, há milhares de anos.

O asteroide 2010 SO16 difere dos demais corpos que periodicamente se aproximam de nós por ter uma órbita praticamente circular, que nunca se afasta muito da Terra. Outros asteroides e cometas que passam por essas bandas geralmente cruzam as órbitas de outros planetas, também.

Mas calma!!! A NASA adverte que, embora esse asteroide pareça perseguir a Terra, ele nunca chega realmente perto em nenhuma outra escala além da astronômica: sua distância de nós jamais é inferior a 50 vezes a que nos separa da Lua!

Outra característica curiosa de 2010 SO16 é que, vista da Terra, sua órbita tem a forma de uma ferradura: nunca parece ultrapassar o nosso planeta, em sua trajetória ao redor do Sol.

2005 YU55, com 400m, passará pela Terra em novembro

Mais um asteroide entrou para a lista de objetos potencialmente perigosos!

Previsões indicam que o 2005 YU55, com 400 metros de diâmetro, vai passar perto da Terra no início de novembro, provavelmente no dia 8. Segundo estimativas, a rocha estará a 3/4 da distância à Lua. (A distância média entre a Terra e a Lua é de cerca de 384 mil quilômetros.) Imagem de radar do asteroide 2005 YU55 (Foto: Cornell/Arecibo/NASA)

"Em um sentido real, [a aproximação] fornecerá uma resolução de imagem comparável ou até melhor do que um missão de uma nave espacial', diz Lance Benner, pesquisador do Laboratório de Jato à Propulsão (JPL) da NASA. A passagem do asteroide, identificado pela primeira vez em 28 de dezembro de 2005, mobilizará um programa extenso de observações por radar, raios infravermelhos e a olho nu.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Deep Impact atravessa nuvem de gelo e CO2 do cometa Hartley 2

A sonda Deep Impact – cumprindo a missão EPOXI –, da NASA, ficou no meio de uma tempestade de gelo num de seus últimos voos, quando estava próxima ao cometa Hartley 2. A nave chegou a 700 quilômetros do cometa em 4 de novembro. Câmeras na sonda registraram imagens da tempestade. Elas mostram uma espécie de névoa branca cercando o cometa, que tem cerca de 800 metros de comprimento.

A tempestade foi causada por jatos de dióxido de carbono lançados do interior do cometa. Conforme era expelido, o gás levava consigo toneladas de gelo. Alguns fragmentos eram do tamanho de bolas de basquete. Os pesquisadores da NASA disseram que esse tipo de tempestade contraria o que se pensava sobre o comportamento dos cometas.

Imagem ampliada feita pela sonda mostra partículas de gelo do cometa (Foto: NASA/JPL-Caltech, UMD)

"Quando vimos isso pela primeira vez, nossas bocas simplesmente se abriram", diz Peter Schultz, da Brown University, cientista da equipe da missão de sobrevoo. "Para mim, esta coisa toda se parece com um globo de neve que você chacoalhou."

 

"Deep Impact atravessa nevasca do cometa Hartley 2", BdA, 19/11/2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

NASA lança 'Moonbase Alpha'

A NASA disponibilizou ontem o videogame "Moonbase Alpha" para download. Com gráficos em 3D, o game se passa numa base lunar futurista a tingida por um asteroide. O jogador é um astronauta da equipe que viajou até lá para reparar o sistema de oxigênio. "Moonbase Alpha" também pode ser jogado em grupo.

O jogo, disponível para PC, pode ser baixado gratuitamente no Steam. Mais informações sobre o projeto estão no site da agência.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Hayabusa retorna à Terra

Uma cápsula com o tamanho de uma bola de basquete e 18kg pousou neste domingo na Austrália. Ela pertencia à sonda japonesa Hayabusa, lançada em 2003 para colher amostras do asteroide Itokawa em 2005.

Cápsula da sonda Hayabusa no sul da Austrália (Foto: JAXA / AFP)

A sonda teve vários problemas técnicos que atrasaram seu retorno, inicialmente previsto para 2007.

A Hayabusa desprendeu a cápsula com amostras três horas antes do pouso e se fragmentou na atmosfera. O compartimento foi enviado de avião para o Japão ainda fechado.

É a primeira vez que uma sonda retorna à Terra após pousar em um asteroide.

A JAXA (NASA japonesa) entrou com um pedido de entrada da Hayabusa no Guinness Book. "Estamos buscando seu reconhecimento como a primeira sonda que pousou em e retornou de um corpo celeste que não seja a Lua e que completou a mais longa viagem espacial realizada até hoje", disse um funcionário da agência.

 

"Hayabusa retorna à Terra", BdA, 16/06/2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

Inocente

O principal suspeito de ter sido o asteroide que extinguiu os dinosauros foi inocentado. A defesa foi apresentada por dois astrônomos no Rio.

Eles contestam um trabalho de uma equipe internacional de 2007. Segundo essa pesquisa, um asteroide gigante se chocou com outro em algum lugar entre as órbitas de Marte e Júpiter há cerca de 160 milhões de anos. O choque deixou lascas – a família Baptistina de asteroides. Umas dessas lascas teria vagado por aí por 95 milhões de anos até atingir a Terra.

Porém, a nova pesquisa demonstra que "não tem nenhuma chance de ter sido ele", diz Jorge Carvano, astrônomo do Observatório Nacional (ON).

Ele e Daniela Lazzaro, também do ON, observaram o 298 Baptistina, do qual as lascas foram arrancadas. Medindo seu albedo (porção de luz refletida), descobriram mais sobre suas características e as compararam com as do criminoso – que deixou a enorme cratera de Chicxulub (México) como evidência.

"Existem materiais que refletem menos luz, como carvão, e mais, como gelo. O albedo não permite que se diga exatamente qual a composição do asteroide, mas dá para afirmar que ela não bate com a do objeto que se chocou com a Terra", afirma Carvano.

O asteroide que caiu no México refletia pouca luz. O 298 Baptistina, muita. Os resultados serão publicados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

"O grupo do estudo de 2007 não faz observação. É um grupo que faz pesquisa teórica [modelos matemáticos], eles levantaram hipóteses bastante forçadas", diz Carvano.

Além disso, numa escala de milhões de anos, o albedo influencia o movimento do objeto, em função da força criadas pelo reflexo da luz solar. "[O grupo de 2007] não sabia qual era o albedo e assumiu um valor errado."

Assim, a origem do objeto que acertou a Terra volta a ser uma dúvida. "Pode até ter sido um cometa", diz Carvano.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Hubble faz foto rara de colisão de asteroides

Em janeiro, o Hubble fotografou uma estranha cauda forma de "X".

P/2010 A2, com cauda que pode ser resultado de colisão (Foto: NASA, ESA, D. Jewitt (Universidade da Califórnia, Los Angeles))

Ela pertence a um asteroide chamado P/2010 A2. Ele está no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Quando foi fotografado, estava a 144 milhões de quilômetros da Terra.

Quanto à auda,  acredita-se que ela tenha sido criada pela colisão de dois asteroides. Pesquisadores já imaginavam que o fenômeno fosse comum nessa região, mas jamais viram acontecer.

Segundo a NASA, colisões de asteroides liberam muita energia, com um impacto que ocorre a uma velocidade que é cinco vezes maior do que a de uma bala de fuzil.

Astrônomos dizem que a órbita do P/2010 A2 pode indicar que ele pertence a um grupo de asteroides que seriam fragmentos resultantes de uma colisão ocorrida há mais de 100 milhões de anos. Um fragmento daquela colisão pode ser o asteroide do famos impacto contra a Terra há 65 milhões de anos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

2010 AL30, um tiro de raspão

Um asteroide com diâmetro de 10 a 15 metros passou perto da Terra. O misterioso objeto, descoberto há apenas dois dias, chegou a cerca de 122.300 quilômetros da Terra às 10h46 (de Brasília) de hoje.

Ele foi descoberto pelos Laboratórios Lincoln do Instituto de Tecnologia de Massachussets batizado como Asteroide 2010 AL30. Por sua órbita ser bem parecida com a da Terra durante um ano, alguns cientistas teorizaram que o objeto seria um estágio de foguete em órbita ao redor do Sol. A teoria, pouco provável, foi descartada pouco depois.

Esquema orbital do 2010 LA30 e da Terra no dia 13/01/2010 (Foto: Small-Body Database/JPL/NASA e Eduardo Oliveira)

Trajetória do 2010 AL30 ao passar próximo da Terra (Foto: NASA e Eduardo Oliveira)

Veja mais informações sobre o 2010 AL30 no JPL Small-Body Database.

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