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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Maior explosão solar dos últimos cinco anos

As imagens abaixo foram feitas pela sonda Solar Dynamics Observatory (SDO), da NASA, e mostram a maior labareda solar do últimos cinco anos – ocorrida em 15 de fevereiro deste anos. Ela foi desencadeada pela interação de cinco manchas solares em rotação.

A labareda solar e, nos destaques, um quadro da atividade no local e das manchas solares (Foto: divulgação)

Daniel Brown, que apresentou os resultados no Reino Unido explica que "nas manchas solares, o campo magnético gerado pelo interior do Sol atravessa a superfície e chega à atmosfera". "Torcer o campo magnético do Sol é como torcer um elástico. Energia vai se acumulando no elástico, mas se a torção for excessiva, ele se quebra, liberando essa energia".

Da mesma forma, as manchas solares rotativas acumulam energia no campo magnético solar. Mas se elas giram demais, o campo se quebra, liberando a energia sob a forma de luz e calor.

Acompanhando cinco dias de observações realizadas pela SDO, Brown descobriu que a região ativa que havia explodido continha cinco manchas solares de origem recente.

quarta-feira, 24 de março de 2010

STEREO filma rara erupção solar

A STEREO, uma sonda da NASA que vigia o Sol, filmou uma região de erupção solar que cuspiu fogo doze vezes em menos de dois dias de observação. Como é possível observar no vídeo abaixo, as explosões tem a forma de línguas de fogo. Isso se deve à intensa atividade magnética na região.

Vídeo: Youtube

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hubble fotografa nascimento de estrelas em M83

A câmera WFC3 (Wide Field Camera 3, Câmera de Campo Amplo 3) foi instalada no Telescópio Espacial Hubble em maio deste ano. Recentemente, ela captou a mais detalhada imagem de nascimento de estrelas.

M83 em imagem recente do Hubble (Foto: NASA, ESA, R. O'Connell (Univ. Virginia), B. Whitmore (STScI), M. Dopita (Australian National Univ.), e comitê de supervisão científica da Wide Field Camera 3)

É uma imagem da galáxia M83 – também conhecida como “Cata-Vento do Sul”. Lá, o processo de formação estelar é mais rápido, especialmente no núcleo, do que o presente na Via-Láctea.

A imagem da WFC3 revela estrelas em diferentes estágios de evolução, fornecendo aos astrônomos informações para pesquisar sua formação.

Também é possível ver os remanescentes de cerca de 60 explosões de supernovas, as explosões de estrelas massivas, podem ser vistas na imagem, cinco vezes mais nítidas do que os registros anteriores.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O mais novo objeto mais antigo do Universo

Até agora uma galáxia com detinha o recorde de objeto mais antigo conhecido.

Até agora.

Foi publicada na Nature a descoberta de uma estrela 150 milhões de anos mais velha. Ela foi observada no momento de sua explosão, 630 milhões de anos após o Big Bang, e foi chamada de GRB (Gama Ray Burst – Disparo de Raios Gama) 090423.

Se os 13,7 bilhões de anos de história do Universo fossem resumidos em um ano, essa explosão teria acontecido por volta do dia 15 de janeiro – a Terra surgiria só quase em agosto, e os humanos modernos, nos últimos 10 minutos do dia 31 de dezembro.

GRB 090423 (Foto: NASA)

A tal explosão foi violenta: sua luz foi emitida na forma de raios gama, a radiação mais energética que existe. Ela viajou esse tempão e só chegou à Terra agora!

As observações foram feitas com o satélite Swift, da NASA. Depois, por telescópios.

Os cientistas sabem que o Universo teve uma infância de trevas, na qual a matéria se agrupava, mas as primeiras estrelas ainda não haviam aparecido. O que eles não sabem é quando a escuridão se transformou em luz, já que encontrar objetos tão antigos é muito difícil. Até agora, os corpos celestes mais antigos datavam de 800 milhões a 900 milhões de anos após o Big Bang.

Para entender como os cientistas sabem a distância de um objeto, imagine o som de uma ambulância se aproximando rápido. Ele é diferente do som da mesma ambulância se afastando. A luz de um objeto que se aproxima também é diferente da luz de um que se afasta – mas é preciso estar muito rápido para que se perceba. (Isso se chama Efeito Doppler.)

Se a luz de uma estrela apresenta um desvio para o vermelho, é sinal de que está se afastando. Se o desvio é para o azul, está se aproximando. O GRB 090423 tem o maior desvio para o vermelho já observado: 8,2. Ele indica que a explosão ocorreu quando o universo tinha menos de 5% de sua idade atual.

O recorde anterior pertencia a uma galáxia cuja luz apresentava um desvio para o vermelho de 6,96, o que significa que era 150 milhões de anos mais jovem do que a GRB descoberta agora.

Os cientistas querem procurar conhecer quais eram os vizinhos da GRB 090423, olhandompara lá com o Hubble me 2010.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

NASA divulga imagens raras de erupção solar

As sondas STEREO estão orbitando o Sol a 90° uma da outra. Nos dias 26 e 27 de setembro, elas registraram uma erupção solar de 30 horas que criou uma nivem e gás em órbita da estrela.
As imagens abaixo foram divulgadas no dia 13 de outubro.



As erupções solares são chamadas de proeminências quando vistas de perfil e de filamentos quando vistas contra a superfície do Sol. São nuvens de gás mais frio suspensas por forças magnéticas. Esta erupção foi tão grande que as duas STEREOs foram capazes de observá-la.
Pela perspectiva da nave STEREO Behind (à esquerda no vídeo), o filamento longo, mais escuro do que a superfície solar, pode ser visto se elevando e indo para longe, se espalhando sobre a superfície da estrela. Visto pela STEREO Ahead (imagem da direita), a nuvem sobe, se afasta e se dirige para o espaço.
Esta é uma das erupções solares mais espetaculares já observadas pelas STEREO ou pela SOHO.

domingo, 4 de outubro de 2009

Explosões Cósmicas

Este deve ser o tema de uma palestra a ser ministrada esta semana no SESC de São José dos Campos (SP).
Se você mora no Vale do Paraíba e se interessa por cataclismas magnéticos, supernovas e gigantescos disparos de raios gama dos objetos mais energéticos e mais distantes do Universo, não pode perder o evento.
A palestra será ministrada por João Braga. Graduado em Física pela PUC-RJ, ele é mestre em Astrofísica pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e doutor em Astronomia pela USP. Tem pós-doutorado em astrofísica de raios X na Universidade do Colorado. Atualmente é vice-diretor geral, coordenador de centros regionais de pesquisa e pesquisador titular do INPE.
O evento integra o projeto Céu Aberto – O Universo Exposto, que teve início em julho e vai até outubro, promove diversas atividades com o objetivo de ampliar o interesse pela cultura científica e difundir junto à comunidade sua importância.

Título: "Explosões Cósmicas"
Palestrante: João Braga, INPE 
Data: 06/10/2009 (ter), 19h30

Local: Auditório do SESC (Av. Dr. Adhemar de Barros, 999 – Jd. São Dimas – São José dos Campos, SP)
Classificação: livre
Informações: (12) 39042000 e www.sescsp.org.br
Entrada franca

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