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sábado, 9 de abril de 2011

GRBs: a origem

Através de uma simulação feita por um supercomputador, cientistas comprovaram que as explosões de raios gama (Gamma Ray Bursts, GRBs), as mais brilhantes do universo, podem ser causadas pela colisão de duas estrelas de nêutrons.

Uma estrela de nêutrons se origina de uma estrela muito mais massiva que o Sol que entra em colapso e explode. Esses corpos são bastante densos, com sua massa concentrada numa esfera com pouco menos de 30 km de diâmetro.

Ao colidirem, dão origem a um buraco negro, liberando grande quantidade de energia. O campo magnético das estrelas em colisão se organiza de tal forma que se formam jatos com partículas que se movem quase na velocidade da luz. Esses jatos geram as GRBs.

Assista à simulação:

“Pela primeira vez, conseguimos rodar a simulação para além da colisão e da formação do buraco negro”, disse Chryssa Kouveliotou, pesquisadora do Marshall Space Flight Center, da NASA, uma das coautoras do estudo.

Simulação da colisão de estrelas de nêutrons e da emissão de raios gama em etapas (Foto: NASA/AEI/ZIB/M. Koppitz e L. Rezzolla)

A simulação levou mais de seis semanas para ser feita, num grupo de computadores do Instituto Albert Einstein, em Potsdam, no leste alemão. Em compensação, o processo que ela descreve dura apenas 35 milésimos de segundo, cerca de um terço do tempo de um piscar de olhos!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O mais novo objeto mais antigo do Universo

Até agora uma galáxia com detinha o recorde de objeto mais antigo conhecido.

Até agora.

Foi publicada na Nature a descoberta de uma estrela 150 milhões de anos mais velha. Ela foi observada no momento de sua explosão, 630 milhões de anos após o Big Bang, e foi chamada de GRB (Gama Ray Burst – Disparo de Raios Gama) 090423.

Se os 13,7 bilhões de anos de história do Universo fossem resumidos em um ano, essa explosão teria acontecido por volta do dia 15 de janeiro – a Terra surgiria só quase em agosto, e os humanos modernos, nos últimos 10 minutos do dia 31 de dezembro.

GRB 090423 (Foto: NASA)

A tal explosão foi violenta: sua luz foi emitida na forma de raios gama, a radiação mais energética que existe. Ela viajou esse tempão e só chegou à Terra agora!

As observações foram feitas com o satélite Swift, da NASA. Depois, por telescópios.

Os cientistas sabem que o Universo teve uma infância de trevas, na qual a matéria se agrupava, mas as primeiras estrelas ainda não haviam aparecido. O que eles não sabem é quando a escuridão se transformou em luz, já que encontrar objetos tão antigos é muito difícil. Até agora, os corpos celestes mais antigos datavam de 800 milhões a 900 milhões de anos após o Big Bang.

Para entender como os cientistas sabem a distância de um objeto, imagine o som de uma ambulância se aproximando rápido. Ele é diferente do som da mesma ambulância se afastando. A luz de um objeto que se aproxima também é diferente da luz de um que se afasta – mas é preciso estar muito rápido para que se perceba. (Isso se chama Efeito Doppler.)

Se a luz de uma estrela apresenta um desvio para o vermelho, é sinal de que está se afastando. Se o desvio é para o azul, está se aproximando. O GRB 090423 tem o maior desvio para o vermelho já observado: 8,2. Ele indica que a explosão ocorreu quando o universo tinha menos de 5% de sua idade atual.

O recorde anterior pertencia a uma galáxia cuja luz apresentava um desvio para o vermelho de 6,96, o que significa que era 150 milhões de anos mais jovem do que a GRB descoberta agora.

Os cientistas querem procurar conhecer quais eram os vizinhos da GRB 090423, olhandompara lá com o Hubble me 2010.

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