"Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia." - Carl Sagan
sábado, 7 de janeiro de 2012
Primeira erupção solar de 2012
domingo, 18 de dezembro de 2011
Phobos-Grunt: Sai de baixo!
Em 9 de novembro a Rússia lançou a sonda Phobos-Grunt rumo à lua marciana Fobos. A sonda não teve sucesso na viagem e acabou ficando presa na órbita terrestre.
Desde então a Roscosmos, agência espacial russa, e a ESA, Agência Espacial Europeia, estão tentando mandá-la para seu destino original – o que não tem dado muito certo.
Nesta sexta, Pela primeira vez, a Roscosmos admitiu que a sonda de US$ 170 milhões irá cair.
A agência informou que espera que a Phobos-Grunt caia na Terra entre 6 e 19 de janeiro. Só será possível saber o local da queda poucos dias antes. A sonda tem 13,2 toneladas, mas, no máximo, apenas 200 kg chegarão ao chão em 20 a 30 fragmentos.
A maior parte da massa da sonda é composta por um combustível extremamente tóxico: hidrazina. Segundo especialistas, caso o combustível se congele, uma parte dele poderia ser derramada na Terra, representando um grande perigo se fosse lançado em áreas populosas.
A Roscosmos, porém, afirma ter certeza de que o combustível vai se queimar na reentrada, a cerca de 100 quilômetros do solo, não representando perigo.
A agência também afirma que 10 kg de Cobalto-57, material radioativo contido na Phobos-Grunt, também não representam ameaça.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Oppy acha mineral que parece ter sido depositado por água
O jipe-robô Opportunity, "Oppy", usado pela NASA para explorar o solo marciano, encontrou uma trilha de um mineral que parece ter sido depositado por água.
A trilha na cratera Endeavour tem entre 1 e 2 cm de largura, por algo entre 40 e 50 cm de comprimento. A sonda aponta que o solo tem cálcio e enxofre, e os cientistas acreditam que o mineral seja gipsita, usada na produção de gesso.
"Não é incomum na Terra, mas, em Marte, é o tipo de coisa que faz um geólogo levantar da cadeira", diz Steve Squyres, famoso pesquisador do projeto. "É a observação mais 'à prova de balas' que acho que já fizemos em toda essa missão", disse.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Voyager 1 começa a sair do Sistema Solar
A sonda espacial Voyager 1, engenho humano se encontra mais distante da Terra no momento, entrou na fronteira de nosso Sistema Solar e pode chegar ao desconhecido espaço interestelar em questão de meses.
A Voyager 1 foi lançada pela NASA em setembro 1977 e agora está deixando a heliosfera, região aonde chegam as partículas energéticas emitidas pelo Sol e que protege os planetas das radiações do espaço exterior.
A Voyager já percorreu quase 18 bilhões de quilômetros. Parece muito? A distância até a estrela mais próxima do Sol, Proxima Centauri, é de quase 40 trilhões de quilômetros.
Segundo a NASA, poderia superar a barreira da heliosfera e a influência de seu campo magnético em "alguns poucos meses ou anos".
"Descobrimos que o vento solar é lento nesta região e sopra de forma errática. Pela primeira vez, até se movimenta para trás. Estamos viajando por um território completamente novo"", disse Rob Decker, um dos responsáveis pelos instrumentos de medição da sonda.
"Não deveríamos esperar muito para investigar como de verdade é o espaço entre as estrelas", indicou Ed Stone, cientista do projeto Voyager no Instituto Tecnológico de Pasadena, Califórnia.
A sonda Voyager 2, gêmea da Voyager 1, foi lançada em agosto de 1977 e atualmente está a 15 bilhões de quilômetros da Terra. Ambas as máquinas continuam com boas condições de conservação.
Desde meados de 2010, a sonda 1 detectou uma redução das partículas energéticas emitidas do Sol, que agora são duas vezes menos abundantes que nos cinco anos anteriores, enquanto detectou um fluxo 100 vezes maior de elétrons do espaço interestelar.
domingo, 10 de julho de 2011
'Palavra': 'O mensageiro'
Já está no BdA "O mensageiro", "Palavra do editor" na qual abordo Mercúrio e a sonda MESSENGER, da NASA. Confira clicando na imagem abaixo!
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Voyager 1 no limite do Sistema Solar
Ao se encontrar com o vento interestelar, o vento solar (partículas carregadas emitidas pelo Sol) muda de direção e aponta para a cauda da heliosfera ("bolha" de partículas com forma de cometa que envolve o Sistema Solar). Essa fronteira é o fim "oficial" do Sistema Solar.
Abastecida por sua fonte radioativa de energia, os instrumentos da sonda continuam funcionando bem e enviando informações. Um sinal de rádio leva cerca de 16 horas para viajar da Voyager para a Terra.
As últimas descobertas vêm do detector de partículas de baixa energia, que monitora a velocidade dos ventos solares – que chegou a zero.
Os primeiros sinais de que a Voyager havia encontrado algo novo apareceram em junho. Vários meses de coleta de novos dados foram necessários para confirmar a observação.
A Voyager 1 está a uma velocidade 17km/s.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Deep Impact atravessa nuvem de gelo e CO2 do cometa Hartley 2
A sonda Deep Impact – cumprindo a missão EPOXI –, da NASA, ficou no meio de uma tempestade de gelo num de seus últimos voos, quando estava próxima ao cometa Hartley 2. A nave chegou a 700 quilômetros do cometa em 4 de novembro. Câmeras na sonda registraram imagens da tempestade. Elas mostram uma espécie de névoa branca cercando o cometa, que tem cerca de 800 metros de comprimento.
A tempestade foi causada por jatos de dióxido de carbono lançados do interior do cometa. Conforme era expelido, o gás levava consigo toneladas de gelo. Alguns fragmentos eram do tamanho de bolas de basquete. Os pesquisadores da NASA disseram que esse tipo de tempestade contraria o que se pensava sobre o comportamento dos cometas.
"Quando vimos isso pela primeira vez, nossas bocas simplesmente se abriram", diz Peter Schultz, da Brown University, cientista da equipe da missão de sobrevoo. "Para mim, esta coisa toda se parece com um globo de neve que você chacoalhou."
"Deep Impact atravessa nevasca do cometa Hartley 2", BdA, 19/11/2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
China lança Chang'e-2
A China lançou hoje (01/10/2010) sua segunda sonda lunar, a Chang'e-2.O foguete Longa Marcha 3C com a sonda decolou no horário previsto, 7h59 em Brasília, da base de Xichang, na província de Sichuan (sudoeste chinês).
O dia escolhido pela CNSA (Administração Nacional do Espaço da China) não é aleatório, já que hoje são celebrados os 61 anos da proclamação da República Popular da China.
O lançamento foi transmitido ao vivo pela TV estatal chinesa.
A sonda de 2,48 toneladas deve chegar à Lua em 5 dias. Quando estiver orbitando a Lua, a cerca de 15 km da superfície, ira tirar fotos com resolução dez vezes maior do que as tirada pela Chang'e-1, lançada em 2007.
Um dos locais que mais deve ser estudado é a Bacia do Arco-íris, uma região inundada por lava solidificado. Lá, deve pousar o Chang'e-3 – um veículo teleguiado que deve ser lançado em 2013.
Saiba mais: "China lança Chang’e-2", BdA, 01/10/2010
Rea e Dione
Em junho de 2008 a sonda Cassini, pelas bandas de Saturno, tirou a fotografia abaixo. A imagem mostra Rea e Dione, luas do planeta dos anéis. Dione (no topo), com 1.120 km de diâmetro (32% o da Lua), passou 500 mil km na frente de Rea, 1.530 km de diâmetro. A reflexividade parecida das duas e uma grande cratera perto do polo sul de Dione criaram uma curiosa ilusão de ótica, fazendo parecer que as duas são um único corpo.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Hayabusa retorna à Terra
Uma cápsula com o tamanho de uma bola de basquete e 18kg pousou neste domingo na Austrália. Ela pertencia à sonda japonesa Hayabusa, lançada em 2003 para colher amostras do asteroide Itokawa em 2005.
A sonda teve vários problemas técnicos que atrasaram seu retorno, inicialmente previsto para 2007.
A Hayabusa desprendeu a cápsula com amostras três horas antes do pouso e se fragmentou na atmosfera. O compartimento foi enviado de avião para o Japão ainda fechado.
É a primeira vez que uma sonda retorna à Terra após pousar em um asteroide.
A JAXA (NASA japonesa) entrou com um pedido de entrada da Hayabusa no Guinness Book. "Estamos buscando seu reconhecimento como a primeira sonda que pousou em e retornou de um corpo celeste que não seja a Lua e que completou a mais longa viagem espacial realizada até hoje", disse um funcionário da agência.
As asas de Ikaros
A sonda japonesa Ikaros foi lançada em 20 de maio rumo a Vênus. Ela carrega uma tecnologia nova: 200m² de velas solares. A pressão dos fótons emitidos pelo Sol empurra as velas da sonda e a acelera. Assim, a nave não precisa carregar combustível. Os japoneses também irão tentar mudar a direção da sonda alterando o ângulo das velas.
Quando as velas se abriram, uma pequena câmera foi ejetada. Ela tirou uma foto e a enviou para a sonda, que a mandou para a Terra.
terça-feira, 25 de maio de 2010
E a Phoenix não aguentou…
A sonda Phoenix, no pólo norte de Marte, quebrou-se em pedaços durante o inverno do planeta vermelho.
Desde janeiro deste ano, a Mars Odyssey, em órbita de Marte, está passando por perto de onde a Phoenix pousou tentando receber transmissões de rádio são emitidas pelo equipamento. No total, foram feitas 211 voos.
Uma imagem da câmera HiRISE, a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, mostra que a Phoenix não projeta mais sombras ao solo como fazia quando estava funcionando. Ela parece menor, o que indica danos em sua estrutura. Já era esperado que os painéis solares sofressem com o inverno e ação do gelo que se forma no planeta.
sábado, 1 de maio de 2010
Diretor de Avatar ajuda NASA a criar câmera 3D para sonda marciana
James Cameron, diretor de "Avatar", está trabalhando com a NASA na construção de uma câmera 3D de alta resolução colorida e com zoom para a sonda Mars Science Laboratory Curiosity, que deve ser lançada no ano que vem. O valor do projeto não foi revelado.
Em 2007, o Jet Propulsion Laboratory (em Pasadena, Califórnia) havia desistido da tal câmera porque a cosntrução da sonda estava atrasada e o orçamento estava estourado. Em janeiro, Cameron desse a Charles Bolden, chefão da NASA, a câmera poderia aproximar a missão do público. Bolben cedeu.
Na lista da Malin Space Science Systems, na Califórnia, responsável pela construção da câmera, Cameron aparece como copesquisador do projeto.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Opportunity 'escolhe' rocha que quer fotografar
A foto a seguir é resultado da primeira observação de um alvo selecionado automaticamente por uma sonda em Marte.
A rocha do tamanho de uma bola de futebol tem cor em tons de canela. A pedra parece ser resultado do impacto em uma cratera próxima.
Durante o dia marciano ("sol") número 2.172 de sua missão no quarto planeta, o robô Opportunity usou um software carregado há pouco tempo que o tornou capaz de restringir uma área, a partir de uma visualização de ângulo largo, e apontar sua câmera panorâmica para observar o alvo selecionado através de 13 diferentes filtros. Traduzindo: com o novo sftware, o Autonomous Exploration for Gathering Increased Science (AEGIS), a sonda pod observar os arredores e escolher rochas para fotografar.
A sonda "decidiu" que esse objeto em particular, escolhido entre mais de 50 que apareceram nas fotos preliminares, era a que melhor se enquadrava nos critérios estabelecidos pelos pesquisadores: pedras grandes e escuras.quinta-feira, 4 de março de 2010
MRO fotografa 'cratera invertida'
A NASA divulgou a foto de uma 'cratera invertida' em Arabia Terra, Marte . A imagem foi feita no começo do ano pelo Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), um satélite dedicado ao mapeamento do planeta.
Desde 2006 (ano de seu lançamento), a sonda já enviou 100 terabytes de dados, o equivalente a 3 milhões de músicas em MP3. A MRO ainda orbita o planeta buscando por evidências de que no passado havia água por lá.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
À espera de um milagre
A NASA quer de volta duas sondas na superfície do planeta vermelho: o Phoenix Mars Lander e o Mars Exploration Rover A, o Spirit. As chances de sucesso são praticamente inexistentes em ambos os casos.
A Phoenix foi lançada em agosto de 2007 e iniciou a missão em Marte em maio de 2008. Foi no dia 25 desse mês que seu braço robótico encontrou água na forma de gelo sob a superfície do planeta. A sonda também detectou neve e geada sobre o solo, a interação de água no gelo com a superfície, além de descobrir que esse solo era alcalino com sais e minerais, cuja formação teria exigido a presença de água. Suas transmissões cessaram em novembro de 2008. A NASA não acredita que ela tenha conseguido sobreviver ao rigoroso inverno marciano (e nem espera que ela o tenha feito).
A sonda, movida à energia solar, operou durante cinco meses (dois mais que o previsto) durante o verão do hemisfério norte marciano.
Seu computador tem instruções para caso ela tenha sobrevivido Se os sistemas estiverem funcionando e seus painéis solares estiverem gerando energia suficiente, seria possível estabelecer comunicação. Em cada tentativa, a Phoenix usaria de maneira alternada seus dois rádios e suas duas antenas.
Nessa semana, a nave orbital Mars Odyssey (também da NASA) vasculhará a superfície de Marte para tentar capatar algum sinal da Phoenix – por menor que seja.A Odyssey passará sobre o local de pouso dez vezes por dia durante três dias consecutivos neste mês. Ações semelhantes também serão realizadas em fevereiro e março.
A outra sonda é o robô Spirit, que chegou a Marte com seu gêmeo Opportunity em janeiro de 2004. Eles deveriam deixar de funcionar três meses depois, quando seus painéis solares ficassem cobertos pela poeira do planeta. Porém, cinco anos depois, ambos continuavam transmitindo fotografias e dados sobre a estrutura geológica e a atmosfera do planeta vermelho. Eles já percorreram 21 km.
O problema com o Spirit é que ele não consegue encostar suas seis rodas no chão. Ele está imobilizado num local chamado Troia, na Cratera Gusev.Em meados deste mês, o JPL (Laboratório de Propulsão à Jato, da NASA) enviou uma ordem ao Spirit para tentar um lento movimento de uma das rodas e os resultados foram insignificantes.
Haverá outras tentativas, mas as chances de êxito ficam cada vez menores pois o inverno no hemisfério sul de Marte se aproxima e os dias estão ficando mais curtos a luz solar mais reduzida.
Como se não bastasse, uma tempestade de pó cobriu os painéis e reduziu a energia a ponto de deixar os sistemas trabalhando em um nível mínimo.
domingo, 29 de novembro de 2009
Audiocast #006
29 de novembro de 2009
Aqui está a sexta edição do audiocast com as principaids notícias da semana que terminou.
Download: audiocast_006
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Audiocast #004
14 de novembro de 2009
Aqui está outra edição do audiocast. As pautas são a passagem da sonda Rosetta pela Terra, a descoberta de água na Lua e a acoplagem de uma nave de carga à ISS.
Download: audiocast_004.mp3
LCROSS encontrou água na Lua!
A NASA anunciou nesta sexta-feira 13 que localizou uma "importante" quantidade de água congelada na Cratera Cabeus, no polo sul da Lua. O dado foi obtido graças aos choques promovidos pela sonda LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite - Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares) em 9 de outubro.
"A descoberta abre um nova capítulo em nossa compreensão da Lua", afirmou a NASA em um comunicado.
A colisão levantou uma coluna de material do fundo de uma cratera que não recebe a luz do Sol por bilhões de anos. Os dados preliminares obtidos da análise desses materiais "indicam que a missão descobriu, com sucesso, água", afirmou a NASA.
"A concentração e distribuição de água e de outras substâncias requerem mais análise, mas podemos dizer com segurança que Cabeus contém água", afirmou Anthony Colaprete, cientista da equipe do projeto LCROSS no Centro de Pesquisa Ames da NASA, em Moffett Field (Califórnia).
Cabeus é uma cratera com alta concentração de hidrogênio. Foi escolhida porque tem o fundo relativamente plano e não tem rochas em seu interior que pudessem impedir o choque diretamente no fundo da cratera. A busca de água na Lua tenta viabilizar bases permanentes de pesquisa e exploração lunar.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
NASA divulga fotos recentes de Marte
A NASA divulgou hoje alguams fotos feitas pela Mars Reconnaissance Orbiter (MRO – Orbitador de Reconecimento de Marte) em agosto.
As fotos mostram a superfície do planeta vermelho em detalhes e foram capturadas por uma câmera de alta resolução da Universidade do Arizona.
A câmera captou as imagens enquanto a sonda orbitava as regiões sul e leste de Marte. As imagens mostram grandes dunas, vestígios de minerais, sulfatos nos quais o ferro está presente, além de outros minerais.
O Mars Reconnaissance Orbiter estuda Marte com uma série de instrumentos avançados desde 2006. A sonda já enviou mais informações a respeito do planeta do que todas as sondas prévias da NASA juntas.