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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Faixas sumidas de Júpiter estão voltando

"Tempestade" no cinturão equatorial de Júpiter; no detalhe, a listra que está ficando escura novamente (Foto: JPL/NASA, Universidade de Oxford, Berkeley, Observatório Gemini)Uma das características listras marrom-escuras de Júpiter que astrônomos amadores notaram ter ficado branca parece que estar recuperando sua cor original.

Nesta quinta, astrônomos anunciaram ter observado as primeiras imagens do reaparecimento da listra sumida.

Conhecida como Cinturão Equatorial Sul (SEB), a listra fica na parte ao sul da linha do equador do planeta e pode ser vista por telescópios amadores. Geralmente, é marrom, mas no último outono, ela sumiu – para alguns, ficou branca.

Essa mancha fez com que astrônomos amadores e profissionais de todo o mundo apontassem seus telescópios para Júpiter.

Depois de várias observações com os três telescópios no Havaí, cientistas agora dizem que a listra está reaparecendo aos poucos.

A foto ao lado foi tirada em 18 de novembro pelo telescópio Gemini North. Ela combina imagens em azul, vermelho e amarelo em uma composição de cores falsas, que mostra claramente a "tempestade" no SEB. E a listra, que está branca desde o outono, agora parece estar se tornando escura de novo.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

VLT mostra supernova em 3D

Usando o novo espectrógrafo SINFONI, que oferece altíssimo nível de detalhe, no Telescópio Muito Grande (VLT), astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) conseguiram imagens tridimensionais do material expelido pela Supernova 1987a.

Eles perceberam que as partículas liberadas se concentravam em uma direção, indicando que a supernova era bem turbulenta e assimétrica, uma descoberta que condiz com os últimos modelos científicos sobre a morte de estrelas. Segundo os cientistas, o material foi expelido a 99 milhões de km/h. Mesmo assim, foram levou dez anos para que eles atingissem um anel de gases e poeira criado anteriormente, durante a "morte" da estrela. O VLT também mostrou outra onda de destroços viajando pelo espaço dez mais devagar e aquecida por elementos radioativos criados na explosão.

Os dados representam a primeira confirmação da assimetria de uma supernova.

Descoberta em 1987, a Sn 1987a foi a primeira supernova vista a olho nu em 383 anos. Fica a 168 mil anos-luz da Terra, na Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães.

 

"Astrônomos captam supernova em 3D", BdA, 04/08/2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Hubble clica N11

Uma nova foto do Telescópio Espacial Hubble está entre as mais detalhadas imagens já obtidas de uma nebulosa. O equipamento registrou N11, na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia-satélite da Via-Láctea.

N11 em nova fotografia pelo Hubble (Foto: Jesús Maíz Apellániz, Instituto de Astrofísica de Andalucía) / NASA / ESA)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Herschel fotografa a nebulosa Roseta

A NASA divulgou uma fotografia da nebulosa Roseta e grupos de estrelas em vários estágios de desenvolvimento. A imagem em infravermelho foi obtida pelo Observatório Espacial Herschel.

Nebulosa Roseta fotografada em infravermelho pelo Herschel (Foto: NASA)

A nebulosa está a uns 5.000 anos-luz da Terra é observada na constelação de Unicórnio.

As manchas brilhantes representam embriões de estrelas. No futuro, a massa dessas estrelas será dez vezes maior que a do Sol. Os pequenos pontos próximos ao centro da imagem são embriões menores. E a nebulosa Roseta propriamente dita e seu grupo próprio de estrelas estão localizados à direita.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

NASA divulga imagens para comemorar o 20º aniversário do Hubble

A NASA divulgou imagens históricas do Telescópio Espacial Hubble para comemorar os 20 anos de seu lançamento. Clique aqui para ver uma galeria na FolhaOnline.

A imagem abaixo mostra uma pequena parte de Eta Carina. Uma nuvem de poeira, hidrogênio e plasma onde estrelas se formam freneticamente.

Parte de Eta Carina em foto feita pelo Hubble (Foto via R7)

sábado, 10 de abril de 2010

'Palavra' de abril

Neste mês, o Hubble completa duas décadas na órbita da Terra. A "Palavra do editor" traz a história do telescópio antes do lançamento.

Clique na imagem abaixo e confira "Hubble, 20 anos em órbita"!

HUB20

Veja também a de maio de 2009: "Olhos no céu"

quarta-feira, 24 de março de 2010

Astrônomo amador inglês flagra cometa se despedaçando com telescópio on-line no Havaí

O astrônomo amador Nick Holmes, usando um telescópio no Havaí, capturou imagens de um cometa se despedaçando. Detalhe: Holmes estava na região de Wiltshire (Inglaterra).

Ele controlou o telescópio remotamente através do Faulkes Telescope Project, um projeto da universidade britânica de Cardiff que permite que pessoas em qualquer parte do mundo acessem o aparelho via internet.

"Isso mostra o que é possível ", disse Paul Roche, coordenador do projeto.

Divisão de cometa registrada por Nick Holmes (Foto: BBC Brasil)

O projeto foi criado pela faculdade de Física e Astronomia da universidade para ajudar crianças a estudar ciências. O projeto oferece acesso a telescópios na ilha de Mauí (Havaí) e no observatório de Siding Spring (Austrália).

Com ajuda do telescópio de US$ 10 mi, o amador capturou, no dia 18, seis imagens que mostram o pedaço de gelo enorme que se separou do núcleo do cometa C2007 C3.

Um segundo grupo de imagens obtidas no dia seguinte mostrou que o novo fragmento ainda seguia o cometa.

"Como o núcleo do cometa tem geralmente dezenas de quilômetros, o fragmento provavelmente é do tamanho de uma montanha, e vai acabar se tornando um pequeno cometa, na medida em que ele for se separando do cometa que o originou", disse Roche.

Espera-se agora que astrônomos profissionais sigam a descoberta usando instrumentos como o Telescópio Espacial Hubble.

"Nós esperamos envolver escolas na observação de cometas nas próximas semanas, para que possamos ver o que acontece com esse novo fragmento", disse Paul Roche.

Ele espera que a descoberta entusiasme outros astrônomos a usarem o telescópio para pesquisa e para ajudar com novas descobertas.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Espelhos do James Webb passam em teste de baixa temperatura

Ontem, a NASA anunciou que os espelhos do Telescópio Espacial James Webb (James Webb Space Telescope, JWST), cujo está lançamento previsto para 2014, passaram num teste crucial.

Seis dos 18 espelhos hexagonais do Webb – cada um com 6,5 metros de lado a lado – foram testados em uma câmara criogênica e de raio X, onde suportaram temperaturas de até -248°C.

Espelhos foram submetidos a 248°C negativos (Foto: Emmett Givens/NASA e MSFC)

Os testes, fundamentais para ter certeza de que os espelhos suportarão as condições extremas do espaço, foram feitos com os módulos separados e unidos.

Os esplhos também passaram por um "polimento criogênico", para que cumprissem as especificações ópticas. O processo assegura que, ao atingir temperatura de funconamento, a forma do espelho será exatamente a planejada para que o telescópio possa captar imagens precisas de estrelas e galáxias distantes.

Projeto é parceria entre NASA, ESA e CSA (Foto: Emmett Givens/NASA e MSFC)

Para validar os resultados, a NASA vai realizar uma bateria de rechecagens.

Os planos de construção e lançamento do JWST começaram a ser esboçados há dez anos. O telescópio tem três patrocinadores: a NASA (National Aeronautics and Space Administration, Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço), a ESA (European Space Agency, Agência Espacial Europeia) e a CSA (Canadian Space Agency, Agência Espacial Canadense).

 

Para saber mais, confira o post "Espelho, espelho de Webb".

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Hubble revela mudanças de cor em Plutão

A NASA divulgou nesta quinta-feira o mais detalhado conjunto de imagens já feito sobre o Plutão. As fotografias foram tiradas pelo Telescópio Espacial Hubble.
 
Em termos de cor da superfície e brilho, a paisagem é complexa e variada, com áreas brancas, laranja-escuro e preto-carvão. Pesquisadores acreditam que uma radiação UV do Sol distante interagindo com o metano na superfície de Plutão produza resíduos pretos e vermelhos ricos em carbono.
O planeta anão passa por mudanças sazonais na cor e brilho de sua superfície. Plutão ficou mais vermelho, enquanto seu hemisfério norte, mais iluminado, fica mais brilhante. Por outro lado, o hemisfério sul se tornou mais escuro.
A mudança aconteceu entre 2000 e 2002.
Provavelmente, tais mudanças são consequências da sublimação de gelo superficial no polo que recebe a luz do Sol e congelamento no outro polo, enquanto o astrovai para a próxima fase de seu ciclo de 248 anos.
O disco da segunda imagem tem uma mancha brilhante misteriosa que é, de modo incomum, rica em uma espécie de "geada" de monóxido de carbono.
A NASA faz compara: Plutão tão pequeno e distante que observar sua superfície é "tão desafiante como tentar ver marcas em uma bola de futebol a 60 quilômetros de distância".

(Fotos: NASA, ESA e M. Buie)

sábado, 9 de janeiro de 2010

Espelho, espelho de Webb

A NASA divulgou uma fotografia mostrando 6 dos 18 segmentos de espelho do Telescópio espacial James Webb (James Webb Space Telescope, JWST), que deve ir ao espaço em 2014.

6 dos 18 segmentos de espelho do James Webb (Foto: NASA/MSFC/Emmett Givens)

Os segmentos foram preparados para um teste numa câmara criogênica, onde suportam temperaturas de até -248°C. A análise é fundamental para ter certeza de que o material aguenta as condições extremas do espaço. A instalação fica no Centro Espacial Marshall, em Huntsville.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Mais 5 exoplanetas (pelo Kepler)

O telescópio espacial Kepler, da NASA, foi lançado de Cabo Canaveral (Flórida) em 6 de março de 2009 com a maior câmera já levada ao espaço. Seu objetivo é encontrar planetas fora do nosso sistema solar.

Para isso, ele observa mais de 100 mil estrelas contínua e simultâneamente, percebendo variações de luminosidade criadas pela passagem de um planeta na frente da estrela. Se telescópio fosse direcionado para uma pequena cidade à noite, seus sensores seriam capazes de detectar a luz automática na entrada de uma casa quando alguém passa por ela.

A NASA deposita suas fichas nessa sensibilidade para encontrar planetas do tamanho da Terra a uma distância "agradável" de suas estrelas e que possibilitem a existência de água na superfície. Ou seja: planetas com ambientes onde podemos encontrar vida como a que existe por aqui. (Pois é. A vida é meio exigente!)

Poucas semanas depois de lançado, o Kepler descobriu cinco planetas fora so sistema solar. Nenhum deles com as condições que a nossa vida exige. A notícia foi dada nesta segunda numa reunião da Sociedade Norte-Americana de Astronomia (AAS) na capital dos States.

Eles se chamam Kepler 4b, 5b, 6b, 7b e 8b. O tamanho dos planetas varia de um raio quatro vezes maior do que o da Terra até planetas muito maiores do que Júpiter. Todos estam muito perto de suas estrelas em órbitas que variam ente 3,2 até 4,9 dias. A proximidade e o fato de suas estrelas serem muito mais quentes do que o Sol faz com que os novos planetas tenham temperaturas estimadas entre 1.200°C e 1.650°C.

O Kepler 7b é um dos planetas de mais baixa densidade já encontrado fora do Sistema Solar. São Cerca de 0,17 g/cm³, equivalente a do isopor.

A missão do telescópio é observar mais de 100 mil estrelas de forma contínua e simultânea. Ele percebe a presença de planetas ao observar variações de sombra quando um desses corpos celestes passa em frente ao seu sol.

A existência dos planetas identificados primariamente pelo Kepler foi confirmada por telescópios na Terra, inclusive o Keck I, no Havaí.

Os cientistas responsáveis pelo Kepler que o telescópio detectou a existência de centenas de possíveis planetas, mas são necessárias mais investigações para estabelecer sua real natureza.

Leia mais no BdA.

sábado, 12 de dezembro de 2009

A primeira luz do VISTA

O Obresvatório Europeu Austral (ESO) divulgou a primiera imagem feita com o VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy, Telescópio de Pesquisa or Luz Visível e Infravermelha para Astronomia), o maior telescópio de pesquisa do mundo.

A imagem mostra a Nebulosa da Chama, ou NGC 2024, em Orion. O núcleo da nebulosa é completamente oculto por poeira para a luz visível. Mas a imagem foi feita utilizando-se raios infravermelhos, assim pode-se ver um aglomerado de estrelas muito jovens no coração do objeto.

Primeira luz do VISTA: Nebulosa da Chama (Foto: ESO)

O campo amplo do VISTA também inclui o brilho refletido da nebulosa NGC 2023, logo abaixo do centro. E há também o contorno vago da Nebulosa da Cabeça do Cavalo (Barnard 3), na área inferior direita. A estrela azul brilhante à direita é uma das três estrelas brilhantes que formam o Cinturão de Orion.

O VISTA foi construído por um consórcio de universidades britânicas, mas passou a ser do ESO em dezembro. Foi o último telescópio a ser instalado no observatório do ESO, no deserto do Atacama, no Chile.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hubble fotografa nascimento de estrelas em M83

A câmera WFC3 (Wide Field Camera 3, Câmera de Campo Amplo 3) foi instalada no Telescópio Espacial Hubble em maio deste ano. Recentemente, ela captou a mais detalhada imagem de nascimento de estrelas.

M83 em imagem recente do Hubble (Foto: NASA, ESA, R. O'Connell (Univ. Virginia), B. Whitmore (STScI), M. Dopita (Australian National Univ.), e comitê de supervisão científica da Wide Field Camera 3)

É uma imagem da galáxia M83 – também conhecida como “Cata-Vento do Sul”. Lá, o processo de formação estelar é mais rápido, especialmente no núcleo, do que o presente na Via-Láctea.

A imagem da WFC3 revela estrelas em diferentes estágios de evolução, fornecendo aos astrônomos informações para pesquisar sua formação.

Também é possível ver os remanescentes de cerca de 60 explosões de supernovas, as explosões de estrelas massivas, podem ser vistas na imagem, cinco vezes mais nítidas do que os registros anteriores.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mais 32 exoplanetas

O ESO – uma instituição europeia de pesquisa astronomica no Hemisfério Sul – divulgou hoje a descoberta de 32 planetas fora do nosso sistema solar.

O anúncio foi feito pelo astrônomo Stephane Udry, da Universidade de Gênova, durante uma conferência internacional sobre exoplanetas em Porto, Portugal. As descobertas foram feitas por uma equipe que tabalha com um espectrógrafo, um instrumento que analisa a luz. O espectrógrafo que a equipe usou estava acoplado a um telescópio de 3,6 metros do ESO em La Silla, no Chile.

Nos últimos cinco anos, o equipamento - chamado HARPS - identificou mais de 75 dos cerca de 400 exoplanetas conhecidos, em 30 diferentes sistemas planetários.

O mais importante é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia.

Os planetas gigantes, compostos de gases, foram encontrados orbitando em torno de estrelas "pobres em metal" (que carecem mais em elementos como hidrogênio e hélio do que outras), que até então eram considerados lugares inóspitos para a formação de planetas.

O primeiro exoplaneta foi encontrado em 1995. Com este anúncio do ESO, a contagem total de exoplanetas sobe para 400. O planeta de massa mais baixa tem por volta de cinco vezes a massa da Terra. Os astrônomos esperam, algum dia, encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra – circundando uma estrela de modo que haja possibilidade de encontrar água em estado líquido na sua superfície.

Concepção artística de exoplaneta com massa 6 vezes maior que a da Terra em órbita da estrela Gliese 667 C – integrante de um sistema triplo – a um vigésimo da distância entre a Terra e o Sol (Foto: ESO/L. Calçada)

Os astrônomos que anunciaram a descoberta usaram um espectrográfico para estudar possíveis planetas próximos às estrelas. O instrumento encontrou leves mudanças causadas na luz das estrelas devido à órbita de um planeta, que não é observado diretamente.

Segundo Udry, um novo instrumento está em desenvolvimento. Cohamado de ESPRESSO, "deve possibilitar a detecção de gêmeos da Terra em todos os tipos de estrelas solares, dentro de cinco ou dez anos".

"Pessoalmente, estou convencido de que planetas estão em todos os lugares", disse Udry

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