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domingo, 17 de julho de 2011

Por que o céu é azul?

Há algum tempo, anunciei que estaria respondendo algumas perguntas de astronomia em vídeo. A primeira resposta está abaixo. A pergunta é "Por que o céu é azul?"

Crianças do Google, quem nunca fez um vídeo de baixa resolução que atire a primeira pedra! Ou não.

Assista ao docu-drama "Space Odyssey: Voyage to the Planets" no BdA: Parte 1, Parte 2

Envie sua pergunta!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Físicos dão nó em feixe de luz

Uma equipe de cinetistias britânicos conseguiu dar vários nós em feixes de luz, em uma experiência inédita descrita em um artigo na revista "Nature Physics".

Para isso, eles usaram uma ideia chamada "Teoria dos Nós", uma parte da matemática abstrata inspirada nos nós cotidianos, como os sapatos.

Representação de nós em feixes de luzes. Feito dos cientistas britânicos é inédito (Foto: Universidade de Bristol / Divulgação)

"Em um feixe, o fluxo de luz no espaço é semelhante ao das águas de um rio", explicou Mark Dennis, da Universidade de Bristol e principal autor do estudo. "Apesar de correr em uma linha reta, a luz também pode fluir em voltas e redemoinhos, formando linhas no espaço chamadas de vórtices ópticos." "Ao longo desses vórtices, a intensidade da luz é zero. Toda a luz à nossa volta é cheia dessas linhas negras, apesar de não podermos vê-las", disse.

Vórtices ópticos podem ser criados com hologramas que direcionam o fluxo de luz. Neste estudo, a equipe desenhou hologramas usando a Teoria dos Nós e conseguiu criar nós em vórtices ópticos.

Para os cientistas, a compreensão de como controlar a luz tem importantes implicações para a tecnologia a laser usada em vários campos, da medicina à indústria.

"O sofisticado desenho de hologramas necessário para a nossa experiência mostra um avançado controle óptico, o que pode sem dúvida vir a ser usado em futuros aparelhos a laser", disse Miles Padgett, da Universidade de Glasgow.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Krake Mare, o mar de Titã

Titã, com uns 5.150km de diâmetro, é a maior lua de Saturno. É também a segunda maior lua do Sistema Solar, só perdendo para Ganimedes (de Júpiter). Titã é a única lua que se conhece que conta com uma atmosfera densa. Essa atmosfera é rica em nitrogênio. A lua é frequentemente descrita como uma “Terra primitiva”.

No ano passado, foi anunciada a descoberta de um mar de etano líquido em seu pólo sul.

Agora, astrônomos alemães descobriram um outro mar - maior que o Mar Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra. Hoje, o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) anunciou que o tal mar tem uma superfície de até 400.000km². Ele é composto de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto.

O mar está no polo norte e sua descoberta foi possível graças às imagens obtidas pela sonda americana Cassini. Um espectômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do Sol sobre o mar.

Imagem registrada em 8 de julho de 2009, no 59º sobrevoo da sonda Cassini, a 200 mil quilômetros (Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR)

O nome do mar, Krake Mare, tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros.

A novidade será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU) em San Francisco.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Luz espiral no céu da Noruega

Um misterioso fênomeno luminoso ocorreu na Noruega na manhã desta quarta-feira. O fenômeno pôde ser visto em toda Noruega, e testemunhas diziam que a luz, após aparecer, pareceu explodir.

 

Fênomeno luminoso no céu da Noruega (Foto: Anita Olsen/AP)

A luz estaria relacionada a um teste de míssil russo mal sucedido, mas os russos ainda não confirmaram.

O fênomeno foi melhor obsersvado em Skjervøy, norte do país.

Localização de Skjervøy (Foto: Eduardo Oliveira e GoogleEarth)

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O mais novo objeto mais antigo do Universo

Até agora uma galáxia com detinha o recorde de objeto mais antigo conhecido.

Até agora.

Foi publicada na Nature a descoberta de uma estrela 150 milhões de anos mais velha. Ela foi observada no momento de sua explosão, 630 milhões de anos após o Big Bang, e foi chamada de GRB (Gama Ray Burst – Disparo de Raios Gama) 090423.

Se os 13,7 bilhões de anos de história do Universo fossem resumidos em um ano, essa explosão teria acontecido por volta do dia 15 de janeiro – a Terra surgiria só quase em agosto, e os humanos modernos, nos últimos 10 minutos do dia 31 de dezembro.

GRB 090423 (Foto: NASA)

A tal explosão foi violenta: sua luz foi emitida na forma de raios gama, a radiação mais energética que existe. Ela viajou esse tempão e só chegou à Terra agora!

As observações foram feitas com o satélite Swift, da NASA. Depois, por telescópios.

Os cientistas sabem que o Universo teve uma infância de trevas, na qual a matéria se agrupava, mas as primeiras estrelas ainda não haviam aparecido. O que eles não sabem é quando a escuridão se transformou em luz, já que encontrar objetos tão antigos é muito difícil. Até agora, os corpos celestes mais antigos datavam de 800 milhões a 900 milhões de anos após o Big Bang.

Para entender como os cientistas sabem a distância de um objeto, imagine o som de uma ambulância se aproximando rápido. Ele é diferente do som da mesma ambulância se afastando. A luz de um objeto que se aproxima também é diferente da luz de um que se afasta – mas é preciso estar muito rápido para que se perceba. (Isso se chama Efeito Doppler.)

Se a luz de uma estrela apresenta um desvio para o vermelho, é sinal de que está se afastando. Se o desvio é para o azul, está se aproximando. O GRB 090423 tem o maior desvio para o vermelho já observado: 8,2. Ele indica que a explosão ocorreu quando o universo tinha menos de 5% de sua idade atual.

O recorde anterior pertencia a uma galáxia cuja luz apresentava um desvio para o vermelho de 6,96, o que significa que era 150 milhões de anos mais jovem do que a GRB descoberta agora.

Os cientistas querem procurar conhecer quais eram os vizinhos da GRB 090423, olhandompara lá com o Hubble me 2010.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mais 32 exoplanetas

O ESO – uma instituição europeia de pesquisa astronomica no Hemisfério Sul – divulgou hoje a descoberta de 32 planetas fora do nosso sistema solar.

O anúncio foi feito pelo astrônomo Stephane Udry, da Universidade de Gênova, durante uma conferência internacional sobre exoplanetas em Porto, Portugal. As descobertas foram feitas por uma equipe que tabalha com um espectrógrafo, um instrumento que analisa a luz. O espectrógrafo que a equipe usou estava acoplado a um telescópio de 3,6 metros do ESO em La Silla, no Chile.

Nos últimos cinco anos, o equipamento - chamado HARPS - identificou mais de 75 dos cerca de 400 exoplanetas conhecidos, em 30 diferentes sistemas planetários.

O mais importante é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia.

Os planetas gigantes, compostos de gases, foram encontrados orbitando em torno de estrelas "pobres em metal" (que carecem mais em elementos como hidrogênio e hélio do que outras), que até então eram considerados lugares inóspitos para a formação de planetas.

O primeiro exoplaneta foi encontrado em 1995. Com este anúncio do ESO, a contagem total de exoplanetas sobe para 400. O planeta de massa mais baixa tem por volta de cinco vezes a massa da Terra. Os astrônomos esperam, algum dia, encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra – circundando uma estrela de modo que haja possibilidade de encontrar água em estado líquido na sua superfície.

Concepção artística de exoplaneta com massa 6 vezes maior que a da Terra em órbita da estrela Gliese 667 C – integrante de um sistema triplo – a um vigésimo da distância entre a Terra e o Sol (Foto: ESO/L. Calçada)

Os astrônomos que anunciaram a descoberta usaram um espectrográfico para estudar possíveis planetas próximos às estrelas. O instrumento encontrou leves mudanças causadas na luz das estrelas devido à órbita de um planeta, que não é observado diretamente.

Segundo Udry, um novo instrumento está em desenvolvimento. Cohamado de ESPRESSO, "deve possibilitar a detecção de gêmeos da Terra em todos os tipos de estrelas solares, dentro de cinco ou dez anos".

"Pessoalmente, estou convencido de que planetas estão em todos os lugares", disse Udry

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