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domingo, 18 de dezembro de 2011

Cometa Lovejoy sobrevive a passagem pelo Sol

O cometa Lovejoy, descoberto há apenas duas semanas, deveria ter se derretido na noite de quinta-feira, quando chegou perto de uma área do Sol na qual as temperaturas chegam às casas dos milhões de graus Celsius.

Astrônomos da NASA que acompanhavam o Lovejoy em tempo real com a ajuda de telescópios viram a coroa do Sol se ondular quando o cometa chegou perto da estrela e depois acompanharam, chocados, uma mancha brilhante aparecer do outro lado. O Lovejoy havia sobrevivido!

Pelo menos, parte dele… Apenas um décimo do cometa sobreviveu ao encontro, segundo W. Dean Pesnell, cientista do Observatório de Dinâmica Solar (SDO), sonda que acompanhou o encontro do cometa com o Sol.  E ele perdeu uma coisa bastante importante: a cauda. "Aparentemente, ela se quebrou e se manteve presa ao campo magnético solar", disse Pesnell.

 

Imagens do cometa Lovejoy próximo do Sol (Vídeo: Space.com)

O Lovejoy chegou a 121 mil quilômetros de distância da superfície solar. Para um objeto pequeno, descrito como uma bola de neve composta de gelo e poeira, o encontro seria fatal. Os astrônomos acreditam que isso não aconteceu porque provavelmente o cometa é maior do que supunham.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Astrônomo amador inglês flagra cometa se despedaçando com telescópio on-line no Havaí

O astrônomo amador Nick Holmes, usando um telescópio no Havaí, capturou imagens de um cometa se despedaçando. Detalhe: Holmes estava na região de Wiltshire (Inglaterra).

Ele controlou o telescópio remotamente através do Faulkes Telescope Project, um projeto da universidade britânica de Cardiff que permite que pessoas em qualquer parte do mundo acessem o aparelho via internet.

"Isso mostra o que é possível ", disse Paul Roche, coordenador do projeto.

Divisão de cometa registrada por Nick Holmes (Foto: BBC Brasil)

O projeto foi criado pela faculdade de Física e Astronomia da universidade para ajudar crianças a estudar ciências. O projeto oferece acesso a telescópios na ilha de Mauí (Havaí) e no observatório de Siding Spring (Austrália).

Com ajuda do telescópio de US$ 10 mi, o amador capturou, no dia 18, seis imagens que mostram o pedaço de gelo enorme que se separou do núcleo do cometa C2007 C3.

Um segundo grupo de imagens obtidas no dia seguinte mostrou que o novo fragmento ainda seguia o cometa.

"Como o núcleo do cometa tem geralmente dezenas de quilômetros, o fragmento provavelmente é do tamanho de uma montanha, e vai acabar se tornando um pequeno cometa, na medida em que ele for se separando do cometa que o originou", disse Roche.

Espera-se agora que astrônomos profissionais sigam a descoberta usando instrumentos como o Telescópio Espacial Hubble.

"Nós esperamos envolver escolas na observação de cometas nas próximas semanas, para que possamos ver o que acontece com esse novo fragmento", disse Paul Roche.

Ele espera que a descoberta entusiasme outros astrônomos a usarem o telescópio para pesquisa e para ajudar com novas descobertas.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Audiocast #004

14 de novembro de 2009

Aqui está outra edição do audiocast. As pautas são a passagem da sonda Rosetta pela Terra, a descoberta de água na Lua e a acoplagem de uma nave de carga à ISS.

Download: audiocast_004.mp3

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

À caminho de cometa, Rosetta passa pela Terra

A sonda Rosetta, projeto eurupeu de € 1 bi (US$ 1,5 bi), foi lançada em 2004 em uma viagem de 10 anos e 7,1 bi km. O destino é o cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, que deve ser alcançado em maio de 2014.

Chegando lá, ela irá lançar o Philae, um pequeno laboratório que irá explorar a superfície do astro. A Rosetta deve ficar dois anos acompanhando o cometa.

Para chegar até lá, ela irá utilizar a gravidade da Terra como “estilingue”. A sonda passará perto de nosso planeta nesta sexta-feira 13 para aumentar sua velocidade. Às 5h46 de Brasília, ela alcançará o ponto mais próximo de nós em seu percurso: 2.480 km acima da ilha de Java (Oceano Índico).

Neste momento, sua velocidade saltará de 13,3km/s (47.800 km/h) para 16,8 km/h (60.760 km/h).

O sistema de vídeo da sonda, chamado de Osiris, será aponado para a Lua, em busca de água. Outros instrumentos farão uma varredura pela atmosfera e a magnetosfera terrestres em busca de auroras, o espetacular encontro de particulas solares com o campo magnético do planeta.

Em julho de 2010, a Rosetta deve se aproximar do asteroide 21 Lutetia.

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