sábado, 30 de janeiro de 2010

"The Constellation is dead."

"O Constellation está morto", disse um assessor para assuntos espaciais da Casa Branca. Pois é…

Nesta semana, o jornal Florida Today anunciou que as limitações finaceiras no orçamento de 2011 – apresentadas ao Congresso por Obama na segunda-feira – condenavam o programa que previa levar astronautas de volta à Lua em 2020. O plano também incluia usar a Lua com plataforma para viagens à Marte.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Nasa Ciência

Apresento-lhes o blog NASA Ciência, mantido pelo mineiro Caio Augusto, de 16 anos.




O Nasa Ciência traz textos interessantes numa linguagem de fácil compeensão abordando Astronomia, Astronáutica e afins.

Recomendo!

http://nasaciencia.blogspot.com/

Um 'autorretrato' de Oleg Kotov durante uma caminhada espacial

O russo Oleg Kotov faz parte da tripulação de seis membros que ocupa atualmente a Estação Espacial Internacional, a ISS. Ele e seu compatriota Maxim Surayev fizeram uma caminhada espacial e prepararam o Minimódulo de Pesquisa 2 (MRM2), batizado de Poisk, para futuras acoplagens de naves russas.

A NASA divulgou nesta segunda-feira um "autorretrato" feito por Kotov durante a caminhada espacial A foto mostra com nitidez imagem refletida no visor do capacete de Kotov. Ela revela vários componentes da ISS, com o planeta Terra ao fundo.

Reflexos no capacete de Kotov (Foto: Oleg Kotov)

Surayev e o comandante da expedição número 22, o americano Jeffrey Williams, foram os primeiros a usar a nova porta de ancoragem, em um recente reposicionamento da nave Soyuz TMA-16. Kotov é engenheiro de voo na ISS, assim como o japonês Soichi Noguchi.

Astronauta na ISS divulga foto da capital do Haiti

O astronauta japonês Soichi Noguchi, engenheiro de voo da Estação Espacial Internacional (ISS), divulgou em seu Twitter (twitter.com/Astro_Soichi) uma foto da capital do Haiti, Porto Príncipe, que ele tirou domingo.

Vista de Porto Príncipe a partir da estação orbital (Foto: Soichi Noguchi/ISS Nasa)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Audiocast #013

 

24 de janeiro de 2010

 

Pautas: Cocaína encontrada perto do Discovery e problemas com sondas em Marte

Música: "Planet Claire", The B52s

 

 

Clique aqui para baixar.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Primeiro tweet direto do espaço

Até agora, os astronautas na Estação Espacial Internacional (ISS) escreviam mensagens para o Controle da Missão que, por sua vez, as postava no Twitter. Até agora.

Finalmente, eles terão acesso direto à Internet. Desde que chegou à ISS – no mês passado – Timothy Creamer te trabalhado com os controladores para estabelecer uma conexão a pertir do complexo orbital.

Ontem, ele escreveu o primeiro tweet do espaço.

Primeiro tweet direto do espaço, por Creamer: "Olá 'Twitterverso'! Estamos agora AO VIVO da Estação Espacial Internacional -- O 1o. tweet direto do Espaço! :)" (Foto: Reprodução Twitter / Eduardo Oliveira)

O nome de usuário no Twitter de Cramer é Astro_TJ.

Os astronautas vão usar um laptop a bordo para conectar com o Controle de Missão e, a partir disso, navegar na internet. O acesso remoto será possível sempre que houver um link de comunicação sólido e com alta velocidade.

Ainda à espera de um milagre [resumo]

Confira o post "À espera de um milagre", de 20/01/2010.

A Mars Odyssey tentou contato com a Phoenix. Não deu certo.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Cosmonautas russos treinam perto de Moscou

Shkaplerov no treinamento de sobrevivência (Foto: Sergei Remezov/Reuters)

A foto acima mostra o cosmonauta russo Anton Shkaplerov durante treinamento de sobrevivência nesta quinta-feira numa região próxima a Moscou. A simulação é feita para preparar os cosmonautas no caso de acidente – pouso fora do local esperado, por exemplo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

À espera de um milagre

A NASA quer de volta duas sondas na superfície do planeta vermelho: o Phoenix Mars Lander e o Mars Exploration Rover A, o Spirit. As chances de sucesso são praticamente inexistentes em ambos os casos.

A Phoenix foi lançada em agosto de 2007 e iniciou a missão em Marte em maio de 2008. Foi no dia 25 desse mês que seu braço robótico encontrou água na forma de gelo sob a superfície do planeta. A sonda também detectou neve e geada sobre o solo, a interação de água no gelo com a superfície, além de descobrir que esse solo era alcalino com sais e minerais, cuja formação teria exigido a presença de água. Suas transmissões cessaram em novembro de 2008. A NASA não acredita que ela tenha conseguido sobreviver ao rigoroso inverno marciano (e nem espera que ela o tenha feito).

A sonda, movida à energia solar, operou durante cinco meses (dois mais que o previsto) durante o verão do hemisfério norte marciano.

Seu computador tem instruções para caso ela tenha sobrevivido Se os sistemas estiverem funcionando e seus painéis solares estiverem gerando energia suficiente, seria possível estabelecer comunicação. Em cada tentativa, a Phoenix usaria de maneira alternada seus dois rádios e suas duas antenas.

Nessa semana, a nave orbital Mars Odyssey (também da NASA) vasculhará a superfície de Marte para tentar capatar algum sinal da Phoenix – por menor que seja.A Odyssey passará sobre o local de pouso dez vezes por dia durante três dias consecutivos neste mês. Ações semelhantes também serão realizadas em fevereiro e março.

A outra sonda é o robô Spirit, que chegou a Marte com seu gêmeo Opportunity em janeiro de 2004. Eles deveriam deixar de funcionar três meses depois, quando seus painéis solares ficassem cobertos pela poeira do planeta. Porém, cinco anos depois, ambos continuavam transmitindo fotografias e dados sobre a estrutura geológica e a atmosfera do planeta vermelho. Eles já percorreram 21 km.

O problema com o Spirit é que ele não consegue encostar suas seis rodas no chão. Ele está imobilizado num local chamado Troia, na Cratera Gusev.Em meados deste mês, o JPL (Laboratório de Propulsão à Jato, da NASA) enviou uma ordem ao Spirit para tentar um lento movimento de uma das rodas e os resultados foram insignificantes.

Haverá outras tentativas, mas as chances de êxito ficam cada vez menores pois o inverno no hemisfério sul de Marte se aproxima e os dias estão ficando mais curtos a luz solar mais reduzida.

Como se não bastasse, uma tempestade de pó cobriu os painéis e reduziu a energia a ponto de deixar os sistemas trabalhando em um nível mínimo.

ESO divulga nova imagem da Nebulosa Pata de Gato

Nebulosa Pata de Gato (Foto: ESO La Silla-Paranal/E-ELT Press Officer)

O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou nesta quarta-feira uma nova imagem da Nebulosa NGC 6334, a "Pata de Gato". A nuvem de gás e poeira voi vista pela primeira vez pelo astrônomo inglês John Herschel em 1837 na África do Sul. A NGC 6334 é um dos mais ativos berçários de estrelas da galáxia.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Físicos dão nó em feixe de luz

Uma equipe de cinetistias britânicos conseguiu dar vários nós em feixes de luz, em uma experiência inédita descrita em um artigo na revista "Nature Physics".

Para isso, eles usaram uma ideia chamada "Teoria dos Nós", uma parte da matemática abstrata inspirada nos nós cotidianos, como os sapatos.

Representação de nós em feixes de luzes. Feito dos cientistas britânicos é inédito (Foto: Universidade de Bristol / Divulgação)

"Em um feixe, o fluxo de luz no espaço é semelhante ao das águas de um rio", explicou Mark Dennis, da Universidade de Bristol e principal autor do estudo. "Apesar de correr em uma linha reta, a luz também pode fluir em voltas e redemoinhos, formando linhas no espaço chamadas de vórtices ópticos." "Ao longo desses vórtices, a intensidade da luz é zero. Toda a luz à nossa volta é cheia dessas linhas negras, apesar de não podermos vê-las", disse.

Vórtices ópticos podem ser criados com hologramas que direcionam o fluxo de luz. Neste estudo, a equipe desenhou hologramas usando a Teoria dos Nós e conseguiu criar nós em vórtices ópticos.

Para os cientistas, a compreensão de como controlar a luz tem importantes implicações para a tecnologia a laser usada em vários campos, da medicina à indústria.

"O sofisticado desenho de hologramas necessário para a nossa experiência mostra um avançado controle óptico, o que pode sem dúvida vir a ser usado em futuros aparelhos a laser", disse Miles Padgett, da Universidade de Glasgow.

domingo, 17 de janeiro de 2010

QUE DROGA!!!

Meus amigos e minhas amigas,

A CASA CAIU!!!

Calma, eu explico. Vamos desde o começo:

 

Nessa, você não vai acreditar!

Manchete do site Central Florida News 13 de 15/01/2010: "Cocaína encontrada em instalação restrita do ônibus espacial" (Foto: News 13 / reprodução)

(Cocaína Encontrada em Instalação Restrita do Ônibus Espacial)

É ISSO MESMO!!!

Manchete do G1, da Globo, de 14/01/2010 (Foto: G1 / reprodução)

Veja de novo!

Título de post de 16/01/2010 do Blog do Astrônomo (Foto: BdA / reprodução)

Mais uma vez!

Manchete da FolhaOnline de 14/01/2010 (Foto: FolhaOnline / reprodução)

ERA SÓ O QUE FALTAVA!!!

 

Na quinta-feira, uma notícia de um site de notícias locais do centro da Flórida, o News 13, dizia que a NASA havia aberto uma sindicância depois de encontrar cocaína em uma de suas instalações de montagem de ônibus espaciais. Na quarta, muitos funcionários passaram por exames toxicológicos e nenhum teria consumido a droga.

A Instalação de Processamento do Orbitador 3, em fotografia de 11/06/2009 (Foto: NASA)

De acordo com o News 13, a NASA declarou que uma pequena quantidade de cocaína foi achada em um saco plástico na Instalação de Processamento do Orbitador 3, na terça-feira.

Tanto o teste inicial quanto o último teste confirmaram que a substância é cocaína.

É nesse prédio que se faz a manutenção do ônibus espacial Discovery, que deve viajar para a Estação Espacial Internacional em março.

A área é restrita a cerca de 200 funcionários (incluindo trabalhadores contratados e funcionários públicos) que circulam por lá todos os dias. A nave está sendo avaliada para descobrir se o pó danificou equipamentos, informou Allard Beutel, relações públicas do Centro Espacial Kennedy.

Tripulação da missão STS-130 inspeciona trabalhos de montagem de ônibus espacial, em 11/06/2009 (Foto: NASA)

A NASA possui uma política que proíbe expressamente que seus funcionários sejam usuários de drogas. Se alguém for pego em tal prática, pode ser processado e até demitido.

Confira o artigo e o vídeo no site News 13.

sábado, 16 de janeiro de 2010

O eclipse anular mais longo do Século

Em um anular, a Lua não encobre totalmente o Sol, e a estrela fica visível como um anel ao redor da Lua.

Sequencia mostra o fenômeno no Sri Lanka (Foto: Lakruwan Wanniarachchi/AFP)

O eclipse anular masi longo do Século XXI começou ontem às 3h14 de Brasília no oeste da República Centro-Africana e no sudoeste do Chade. A sombra lunar percorreu em seguida a República Democrática do Congo, Uganda, Quênia e o sul da Somália. Depois, prosseguiu a trajetória no Oceano Índico, onde teve a duração máxima: 11 minutos e 8 segundos. Terminou passando pela Índia e a China.

Crianças assistem ao eclipse solar em jardim de infância em Huaibei, na China. (Foto: Reuters)

"Uma duração tão longa do eclipse anular não voltará a se repetir em mais de de mil anos [23 de dezembro de 3043]", informou o site da NASA dedicado a eclipses.

Mapa do progresso do eclipse (Eoto: EmapWin e Eduardo Oliveira)

Mais uma 'Palavra' do outro mundo

A "Palavra" de janeiro demorou mas chegou. E traz uma abordagem um pouquinho diferente sobre um assunto ja visto: Ufologia. Agora, ao invés de apenas contar os casos, tentei falar também sobre a clasificação deles. Os casos são masi exemplos de cada categoria.

Confira!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

2010 AL30, um tiro de raspão

Um asteroide com diâmetro de 10 a 15 metros passou perto da Terra. O misterioso objeto, descoberto há apenas dois dias, chegou a cerca de 122.300 quilômetros da Terra às 10h46 (de Brasília) de hoje.

Ele foi descoberto pelos Laboratórios Lincoln do Instituto de Tecnologia de Massachussets batizado como Asteroide 2010 AL30. Por sua órbita ser bem parecida com a da Terra durante um ano, alguns cientistas teorizaram que o objeto seria um estágio de foguete em órbita ao redor do Sol. A teoria, pouco provável, foi descartada pouco depois.

Esquema orbital do 2010 LA30 e da Terra no dia 13/01/2010 (Foto: Small-Body Database/JPL/NASA e Eduardo Oliveira)

Trajetória do 2010 AL30 ao passar próximo da Terra (Foto: NASA e Eduardo Oliveira)

Veja mais informações sobre o 2010 AL30 no JPL Small-Body Database.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Audiocast #012

10 de janeiro de 2010

Pautas: Mercado de lançamento de satélites

Faça o download clicando aqui.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Espelho, espelho de Webb

A NASA divulgou uma fotografia mostrando 6 dos 18 segmentos de espelho do Telescópio espacial James Webb (James Webb Space Telescope, JWST), que deve ir ao espaço em 2014.

6 dos 18 segmentos de espelho do James Webb (Foto: NASA/MSFC/Emmett Givens)

Os segmentos foram preparados para um teste numa câmara criogênica, onde suportam temperaturas de até -248°C. A análise é fundamental para ter certeza de que o material aguenta as condições extremas do espaço. A instalação fica no Centro Espacial Marshall, em Huntsville.

Astrofísico dz que exoplaneta semelhante à Terra já foi um gigante gasoso

Segundo uma pesquisa liderada pelo astrofísico da NASA Brian Jackson, o exoplaneta Corot-7b –a coisa mais parecida com a Terra já vista fora do sistema Solar -, a 490 anos-luz daqui, deve ter sido um gigante do tamanho Júpiter, mas perdeu matéria ao longo do tempo até ficar apenas 70% maior do que a Terra. O "emagrecimento" do Corot-7b se deveu a sua proximidade sua estrela-mãe – meros 2,5 milhões de quilômetros.Concepção artística do planeta CoRoT-7b (Foto: ESO/AP)

Com temperaturas de até 2.000ºC, sua superfície teria pouca capacidade de reter uma atmosfera muito espessa.

Os estudo foi apresentado nesta quata na reunião da Sociedade Astrônomia Americana (AAS), em Washintom Washinton Washington. Jackson mostrou estimativas de quanta matéria o planeta vem perdendo. Invertendo o filme, tentou simular o planeta num passado distante.

Hoje, o planeta é rochoso e tem a massa de 5 Terras. Antes de começar a perder muito material, ele poderia até ser do tamanho de Júpiter, que tem 317 vezes a massa da Terra e é um gigante gasoso com um núcleo de rocha. No passado, o planeta pode ter sido mais frio pois sua órbita era um pouco mais distante.

"Corot-7b pode ser o primeiro de uma nova classe de planetas: núcleos remanescentes de evaporação", disse Jackson.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

2 objetos inclassificáveis (pelo Kepler)

O telescópio espacial Kepler, da NASA, descobriu dois objetos que não se encontram em nenhuma categoria conhecida. Apresentados nesta terça-feira na reunião da Sociedade Americana de Astronomia (AAS), esses corpos que giram em torno de estrelas são quentes demais para serem planetas, mas muito pequenos para serem consideradas outras estrelas. A temperatura neles ultrapassa 14.000°C.

Jason Rowe, responsável pela descoberta, sugere que eles são planetas recém-nascidos, onde normalmente a temperatura é alta. Já Ronald Gilliland, do STScI (Space Telescope Science Institute, Instituto de Ciências do Telescópio Espacial), diz que os misteriosos objetos provavelmente são anãs brancas (estrelas) que estão morrendo, perdendo camadas exteriores e encolhendo.

 

Saiba mais: "Kepler descobre 5 exoplanetas" (06/01/2010)

Sagitário A* (pelo Chandra)

A NASA divulgou nesta terça-feira uma imagem do Sagitário A* – um buraco negro com 14 anos-luz no centro da Via Láctea, a cerca de 26.000 anos-luz da Terra. Pelo nome, já se percebe que está na constelação de Sagitário. É visível a partir dos dois hemisférios da Terra e é supermaciço (possui uma massa muito maior que a da maioria das estrelas maciças, com cerca de cem massas solares).

Sagitário A* (Foto: NASA)

Os cientistas acreditam que as regiões centrais de quase todas as galáxias posuem um buraco negro supermaciço como este, de um milhão de massas solares ou mais.

Porém, de acordo com os astrônomos da NASA, este buraco negro é fraca. Seu combustível vem de ventos de estrelas jovens, relativamente distantes do Sagitário A*, onde sua influência gravitacional é fraca, tornando-se difícil a captura.

A imagem foi feita ao se utilizar diferentes faixas de energia de Raios-X do observatório da NASA Chandra e utilizando códigos coloridos para representá-las. Os dados são de uma série de observações que totalizam um milhão de segundos, ou cerca de 11,5 dias.

Mais um recorde de distância/tempo (pelo Hubble)

O Telescópio Espacial Hubble identificou pela primeira vez uma população de galáxias compactas a 13 bilhões de anos-luz de distância. Assim o Huble quebrou seu próprio recorde de distância.

As fotos foram tiradas com a câmera infravermelha WFC3 e foram analisados por cinco equipes internacionais de astrônomos. Interpretações preliminares foram apresentadas numa reunião da Sociedade Astronômica Americana (AAS), em Washington reunião.As massas das galáxias representam apenas 1% da massa da Via-Láctea.

As estrelas das quatro galáxias observadas eram bem diferentes do Sol. Eram tão azuis que deviam ser extremamente pobres em elementos pesados.

A WFC3 foi instalada por astronautas do ônibus espacial Atlantis em maio do ano passado e é cerca de 40 vezes mais eficiente que a anterior. Tanto que o Hubble obteve em quatro dias de observação o que levaria quase seis meses para registrar com os instrumentos velhos. Além disso, imagens da mesma região já haviam sido feitas pelo Hubble, mas em luz visível, indo a até 12,7 bilhões de anos-luz de distância.

Uma vez que a luz possui uma velocidade finita, quanto mais longe se olha, mais se olha para o passado. Afinal de contas, quanto mais longe um objeto, mais tempo sua luz vai demorar para chegar.

Assim, se o Big Bang ocorreu entre 13,8 e 13,6 bilhões de anos e estas galáxias estão a 13 bilhões de anos-luz, elas existiram de 600 milhões a 800 milhões de anos após o Big Bang.

Confira um trecho do "Bom Dia, Brasil" relatando a descoberta.

Mais 5 exoplanetas (pelo Kepler)

O telescópio espacial Kepler, da NASA, foi lançado de Cabo Canaveral (Flórida) em 6 de março de 2009 com a maior câmera já levada ao espaço. Seu objetivo é encontrar planetas fora do nosso sistema solar.

Para isso, ele observa mais de 100 mil estrelas contínua e simultâneamente, percebendo variações de luminosidade criadas pela passagem de um planeta na frente da estrela. Se telescópio fosse direcionado para uma pequena cidade à noite, seus sensores seriam capazes de detectar a luz automática na entrada de uma casa quando alguém passa por ela.

A NASA deposita suas fichas nessa sensibilidade para encontrar planetas do tamanho da Terra a uma distância "agradável" de suas estrelas e que possibilitem a existência de água na superfície. Ou seja: planetas com ambientes onde podemos encontrar vida como a que existe por aqui. (Pois é. A vida é meio exigente!)

Poucas semanas depois de lançado, o Kepler descobriu cinco planetas fora so sistema solar. Nenhum deles com as condições que a nossa vida exige. A notícia foi dada nesta segunda numa reunião da Sociedade Norte-Americana de Astronomia (AAS) na capital dos States.

Eles se chamam Kepler 4b, 5b, 6b, 7b e 8b. O tamanho dos planetas varia de um raio quatro vezes maior do que o da Terra até planetas muito maiores do que Júpiter. Todos estam muito perto de suas estrelas em órbitas que variam ente 3,2 até 4,9 dias. A proximidade e o fato de suas estrelas serem muito mais quentes do que o Sol faz com que os novos planetas tenham temperaturas estimadas entre 1.200°C e 1.650°C.

O Kepler 7b é um dos planetas de mais baixa densidade já encontrado fora do Sistema Solar. São Cerca de 0,17 g/cm³, equivalente a do isopor.

A missão do telescópio é observar mais de 100 mil estrelas de forma contínua e simultânea. Ele percebe a presença de planetas ao observar variações de sombra quando um desses corpos celestes passa em frente ao seu sol.

A existência dos planetas identificados primariamente pelo Kepler foi confirmada por telescópios na Terra, inclusive o Keck I, no Havaí.

Os cientistas responsáveis pelo Kepler que o telescópio detectou a existência de centenas de possíveis planetas, mas são necessárias mais investigações para estabelecer sua real natureza.

Leia mais no BdA.

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