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terça-feira, 2 de março de 2010

LHC de volta à ativa!

Feixes de partículas voltaram a circular pelo Grande Colisor de Hádrons (LHC), a "máquina do Big Bang", sob a fronteira franco-suíça. A velocidade máxima deve ser atingida dentro de 4 semanas.

"Tivemos uma parada técnica no Natal e isso acabou. Os feixes estão circulando novamente", afirmou Barbara Warmbein, porta-voz do CERN (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear, que administra o LHC) à Reuters.

Condições semelhantes às do momento seguinte ao Big Bang, 13,7 bilhões de anos atrás, devem ser obtidas quando as colisões com a maior energia possível ocorrerem.

Cientistas no mundo inteiro vão examinar os dados procurando pelo bóson de Higgs, cuja existência foi prevista há três décadas pelo cientista escocês Peter Higgs para explicar como a matéria se juntou e formou o universo.

"O plano é funcionar com essas energias por 18 a 24 meses, para dar aos experimentadores os dados que eles precisam para trabalhar", disse Warmbein.

domingo, 29 de novembro de 2009

sábado, 17 de outubro de 2009

LHC está mais frio que o espaço profundo!

O Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider, LHC) é a máquina mais poderosa já construída. Trata-se de um acelerador de partículas a 100 metros de profundidade na fronteira da França com a Suíça. Sua operação fica por conta da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Organization Européene pour la Recherche Nucléaire, CERN). A instituição investiu duas décadas e US$ 8 bi para construir o laboratório. Algumas pessoas dizem que foi até mais caro.

Sua função é criar colisões de partículas elementares para recriar os momentos que vieram imediatamente após o Big Bang. A tubulação circular de quase 27km de circunferência possui imãs que podem fazer com que dois feixes de partículas viajando em direções opostas se encontrem.

Em sua estreia estrondosa em 19/09/2008, um feixe de partículas circulou a tubulação a 99,999% a velocidade da luz. Após este sucesso, houve um vazamento de hélio e o laboratório teve de ser interditado.

Um dos desafios da manutenção foi a temperatura. Para operar, o LHC precisa estar próximo do zero absoluto (-273,15°C) – a menor temperatura possível. Aumentar sua temperatura para a manutenção leva umas três ou quatro semanas. Diminuir após os reparos, também.

Agora, com todos os consertos terminados, o gigante anel com mais de 4 km de diâmetro está sendo resfriado novamente. Ele está voltando a ser um dos lugares mais frios do Universo.

Nesta sexta-feira, ele atingiu a marca dos 1,9K. São -271°C. É mais frio do que o espaço profundo!!! Em regiões remotas do espaço sideral, a temperatura é de cerca de -270°C. Para atingir essa temperatura, os cientistas usaram hélio líquido.

Segundo o pessoal do CERN o LHC deve voltar à ativa na segunda quinzena de novembro, mas os choques de alta energia só devem ocorrer a partir de janeiro.

O colisor fez tanto sucesso que até apareceu no filme “Anjos & Demônios”, com Tom Hanks – que foi convidado a apertar o botão para religar o aparelho.

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