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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

VLT mostra supernova em 3D

Usando o novo espectrógrafo SINFONI, que oferece altíssimo nível de detalhe, no Telescópio Muito Grande (VLT), astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) conseguiram imagens tridimensionais do material expelido pela Supernova 1987a.

Eles perceberam que as partículas liberadas se concentravam em uma direção, indicando que a supernova era bem turbulenta e assimétrica, uma descoberta que condiz com os últimos modelos científicos sobre a morte de estrelas. Segundo os cientistas, o material foi expelido a 99 milhões de km/h. Mesmo assim, foram levou dez anos para que eles atingissem um anel de gases e poeira criado anteriormente, durante a "morte" da estrela. O VLT também mostrou outra onda de destroços viajando pelo espaço dez mais devagar e aquecida por elementos radioativos criados na explosão.

Os dados representam a primeira confirmação da assimetria de uma supernova.

Descoberta em 1987, a Sn 1987a foi a primeira supernova vista a olho nu em 383 anos. Fica a 168 mil anos-luz da Terra, na Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães.

 

"Astrônomos captam supernova em 3D", BdA, 04/08/2010

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

LCROSS encontrou água na Lua!

A NASA anunciou nesta sexta-feira 13 que localizou uma "importante" quantidade de água congelada na Cratera Cabeus, no polo sul da Lua. O dado foi obtido graças aos choques promovidos pela sonda LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite - Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares) em 9 de outubro.

"A descoberta abre um nova capítulo em nossa compreensão da Lua", afirmou a NASA em um comunicado.

A colisão levantou uma coluna de material do fundo de uma cratera que não recebe a luz do Sol por bilhões de anos. Os dados preliminares obtidos da análise desses materiais "indicam que a missão descobriu, com sucesso, água", afirmou a NASA.

"A concentração e distribuição de água e de outras substâncias requerem mais análise, mas podemos dizer com segurança que Cabeus contém água", afirmou Anthony Colaprete, cientista da equipe do projeto LCROSS no Centro de Pesquisa Ames da NASA, em Moffett Field (Califórnia).

Cabeus é uma cratera com alta concentração de hidrogênio. Foi escolhida porque tem o fundo relativamente plano e não tem rochas em seu interior que pudessem impedir o choque diretamente no fundo da cratera. A busca de água na Lua tenta viabilizar bases permanentes de pesquisa e exploração lunar.

 

Leia mais no Blog do Astrônomo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mais 32 exoplanetas

O ESO – uma instituição europeia de pesquisa astronomica no Hemisfério Sul – divulgou hoje a descoberta de 32 planetas fora do nosso sistema solar.

O anúncio foi feito pelo astrônomo Stephane Udry, da Universidade de Gênova, durante uma conferência internacional sobre exoplanetas em Porto, Portugal. As descobertas foram feitas por uma equipe que tabalha com um espectrógrafo, um instrumento que analisa a luz. O espectrógrafo que a equipe usou estava acoplado a um telescópio de 3,6 metros do ESO em La Silla, no Chile.

Nos últimos cinco anos, o equipamento - chamado HARPS - identificou mais de 75 dos cerca de 400 exoplanetas conhecidos, em 30 diferentes sistemas planetários.

O mais importante é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia.

Os planetas gigantes, compostos de gases, foram encontrados orbitando em torno de estrelas "pobres em metal" (que carecem mais em elementos como hidrogênio e hélio do que outras), que até então eram considerados lugares inóspitos para a formação de planetas.

O primeiro exoplaneta foi encontrado em 1995. Com este anúncio do ESO, a contagem total de exoplanetas sobe para 400. O planeta de massa mais baixa tem por volta de cinco vezes a massa da Terra. Os astrônomos esperam, algum dia, encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra – circundando uma estrela de modo que haja possibilidade de encontrar água em estado líquido na sua superfície.

Concepção artística de exoplaneta com massa 6 vezes maior que a da Terra em órbita da estrela Gliese 667 C – integrante de um sistema triplo – a um vigésimo da distância entre a Terra e o Sol (Foto: ESO/L. Calçada)

Os astrônomos que anunciaram a descoberta usaram um espectrográfico para estudar possíveis planetas próximos às estrelas. O instrumento encontrou leves mudanças causadas na luz das estrelas devido à órbita de um planeta, que não é observado diretamente.

Segundo Udry, um novo instrumento está em desenvolvimento. Cohamado de ESPRESSO, "deve possibilitar a detecção de gêmeos da Terra em todos os tipos de estrelas solares, dentro de cinco ou dez anos".

"Pessoalmente, estou convencido de que planetas estão em todos os lugares", disse Udry

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