quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 terminará com Blue Moon

Em 1946, havia a expressão "Blue Moon" era utilizada pelo "Almanaque do Fazendeiro do Maine" (uma publicação para agropecuaristas do Estado de Maine, EUA) para designar a terceira lua cheia de uma estação.

Naquele ano, o astrônomo amador James Hugh Pruett (1886-1955), usou a expressão na revista "Sky & Telescope" para nomear a segunda lua cheia do mês. A coisa pegou. Hoje em dia, toda segunda lua cheia do mês é conhecida por "Blue Moon". (Não que ela fique azul por causa disso!)

É que, como a Lua demora 29 dias para dar uma volta em torno da Terra, normalmente cada fase da Lua só ocorre uma vez por mês. Porém, a cada 2,7 anos acontece o Blue Moon.

O último Blue Moon foi em maio de 2007 e a próxima será em agosto de 2012. Desde 1999, uma segunda Lua cheia não era vista na noite do dia 31 de dezembro.

Neste ano, o fenômeno será visível nos Estados Unidos, Canadá, Europa, América do Sul e África. Na Austrália e na Ásia, a Lua cheia somente poderá ser observada na manhã do dia 1º de janeiro.

Feliz Ano Novo! Feliz Ano Novo! Feliz Ano Novo!

Na Estação Espacial Internacional estão cinco tripulantes: os russos Maxim Surayev e Oleg Kotov, os norte-americanos Jeff Williams e Timothy J. Creamer e o japonês Soichi Noguchi. Eles comemorarão o Ano Novo três vezes: segundo a hora de Moscou, de Houston e de Tóquio.

Obviamente, os tripulantes da não passarão o dia todo comemorando o Ano Novo, mas haverá três celebrações, uma por cada país representado na tripulação.

A plataforma dá uma volta ao redor da Terra aproximadamente em uma hora e meia. Assim, ele cruza 16 vezes a fronteira entre o Ano Novo e o Velho. Os cosmonautas poderiam celebrar o Ano Novo o mesmo número de vezes.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"Space Odyssey", BBC – "Clocks", VersaEmerge

Em comemoração ao fim de ano, preparei um vídeo com cenas de "Space Odissey – Voyage to the Plantes" (BBC, 2004) com a música "Clocks" (VersaEmerge).

Espero que gostem!

Assista ao filme no BdA: Parte 1 Parte 2

sábado, 26 de dezembro de 2009

Audiocast #010

27 de dezembro de 2009

Abaixo está a décima edição do Audicast.

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O fim do mistério das duas caras de Jápeto

Em 1671, Giovanni Cassini observou Jápeto, lua de saturno, pela primeira vez. Uma caracterísca chamou sua atenção: um lado da lua é umas dez vezes mais claro do que o outro. As causas do fenômeno permaneceram um mistério para a ciêcia planetária. Até agora.

Em dois artigos da "Science", pesquisadores resolveram o quebra-cabeças com imagens e dados de instrumentos da sonda Cassini. De acordo com eles, poeira (provavelmente de outra lua) cai sobre Jápeto à mediada que ela gira em torno de Saturno. (Alguém já tinha tido esta ideia antes, sóque ainda não haviam informações suficientes para prová-la.)

"É exatamente como um motociclista, que só acerta os insetos no lado da frente do capacete", disse Tillmann Denk, da Universidade Livre de Berlim, autor de um dos artigos junto a John R. Spencer, do Southwest Research Institute, e autor principal do outro.

Más, porém, contudo, entretando, todavia, no entanto, o padrão dos traços da superfície (a área escura no lado de trás no equador, por exemplo) não é totalmente explicado pela deposição de poeira. Em vez disso, segundo os cientistas, o motivo tem muito a ver com a rotação da lua sobre seu eixo, que leva 80 dias terrestres.

Uma rotação tão lenta (o "meio-dia" lá dura duas semanas) permite que o Sol, mesmo distante, aqueça as áreas mais escuras, cobertas de poeira, o bastante para que o gelo de água se transforme em vapor. O vapor vai para outro lugar, voltando a congelar ao atingir áreas mais frias. As áreas que perderam o gelo ficam mais escuras, e as que ganharam gelo ficam mais claras.

Se você perde o sono por causa de um grande enigma científico, agora terá maior facilidade para dormir.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Saturn Moon Ballet

Para comemorar o fim de ano, a NASA divulgou um vídeo com imagens das luas de Saturno. As imagens originais foram capturadas pela sonda Cassini entre 27 de agosto e 8 de novembro.

A sonda foi batizada em homenagem ao italiano Jean-Dominique Cassini (1625-1712), que descobriu 4 luas de Saturno: Jápeto, Reia, Tétis e Dione. A Cassini foi lançada em 15 de outubro de 1997 e chegou a Saturno em meados de 2004. A sonda completou um período inicial de quatro anos de missão em junho de 2008; como continuou plenamente operacional depois disso. Sua “hora-extra” tem sido um sucesso.

A missão Cassini-Huygens é uma iniciativa da NASA, da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Italiana.

Soyuz TMA-17 chega à ISS

Tripulação da ISS conversando com os centros de controle (Foto: NASA)

Com gorros natalinos, a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) é fotografada enquanto conversa com suas bases na Rússia, Japão e Estados Unidos. A foto foi tirada no Módulo de Serviço Zvezda (na seção russa da ISS). Na frente estão o comandante de turno da ISS, o americano Jeffrey Williams (à direita) e o russo Maxim Suraev. À trás (da esquerda para a direita) estão o russo Oleg Kotov, comandante da Soyuz, o americano T.J. Creamer e o japonês Soichi Noguchi.

A ISS é habitada desde 2 de novembro de 2000. A uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora, a estação orbita a Terra 16 vezes por dia a cerca de 400 km de altitude, monitorando 90% da superfície do planeta. A ISS é uma parceria das agências espaciais de EUA, Rússia, União Europeia, Japão e Canadá. Quando estiver concluída, em 2010, vai pesar 363 toneladas. A tripulação completa é composta por 6 astronautas/cosmonautas, com a missão de conduzir experimentos científicos e preparar futura exploração da Lua e de Marte.

Veja abaixo sequência de fotos mostrando a chegada da nave russa Soyuz TMA-17 à ISS, às 20h48 (de Brasília) desta terça-feira.

Soyuz se aproxima da Estação (Foto: NASA)Nave durante a manobra de aproximação do complexo(Foto: NASA)Soyuz se prepara para acoplagem (Foto: NASA)Nave russa pouco antes de se conectar à ISS (Foto: NASA)

Sob a neve

Nesta terça-feira, enquanto passávamos um calor danado aqui no Brasil, a NASA divulgou um mapa-múndi da cobertura de neve, em novembro. As áreas brancas indicam onde a neve cobre o solo completamente. As áreas em azul, onde a cobertura é parcial.

Mapa-múndi feito pelo satélite Terra mostrando a condição de neve em novembro (Foto: NASA)

O satélite Terra, responsável pelas imagens, foi lançado há dez anos, em 18 de dezembro de 1999.

No pico do inverno no Hemisfério Norte, mais de 40% da superfície do planeta estará coberta por neve. Além de ser uma importante fonte de água, a neve também reflete a luz do sol, limitando o calor que o planeta absorve do Sol.

No domingo, os estados americanos de Nova York, Nova Jersey e Pensilvânia ficaram cobertos de neve após nevascas de intensidade recorde. As tempestades depositaram entre 30,5 e 76 centímetros de neve em Virgínia, Maryland e Washington, D.C., no sábado.

Fotografia mostra Nova York Nova Persey e Pensilvânia após nevasca (Foto: NASA)

O satélite Aqua, também da NASA, capturou a imagem acima, da Baía Chesapeake, no momento em que as nuvens estavam começando a se dissipar. O equipamento que registrou a foto foi o Espectrorradiômetro de Imageamento de Resolução Moderada (MODIS).

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A ponta da bota

Sul da Itália fotografado por astronautas na ISS no dia 03/12/2009 (Foto: NASA)

A foto acima foi tirada pela tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) no dia 03/12/2009 com uma Nikon D2Xs digital com uma lente de 400 mm e foi divulgada pela NASA nesta segunda. Ela mostra a Calábria, no sul da Itália (a “ponta da bota” formada pelo extremo sul do território italiano). Quando a imagem foi obtida, a ISS estava sobre o noroeste da Romênia, a cerca de 1.040 km a nordeste da Calábria. O Estreito de Messina, no canto superior direito da foto, divide a costa italiana da Sicília.

Expedition 23 parte rumo à ISS

A nave russa Soyuz TMA-17 foi lançada às 19h52 (de Brasília) de ontem na base de Baikonur, Cazaquistão, rumo à Estação Espacial Internacional. Dentro da nave estava a “23ª Expedição”: Oleg Kotov (russo), Timothy Creamer (americano) e Soichi Noguchi (japones)

Soyuz TMA-17 antes do lançamento (Foto: REUTERS/Shamil Zhumatov)  Soyuz sendo lançada (Foto: NASA)

A nave se acoplará à plataforma orbital às 19h58 de amanhã. Os astronautas ficarão seis meses na estação, onde se juntarão à tripulação atual, Maxim Suráyev (russo) e Jeff Williams (americano).

domingo, 20 de dezembro de 2009

Audiocast #009

 20 de dezembro de 2009

 

Pautas: Lançamento do WISE, descoberta do Krake Mare e programas de TV

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Krake Mare, o mar de Titã

Titã, com uns 5.150km de diâmetro, é a maior lua de Saturno. É também a segunda maior lua do Sistema Solar, só perdendo para Ganimedes (de Júpiter). Titã é a única lua que se conhece que conta com uma atmosfera densa. Essa atmosfera é rica em nitrogênio. A lua é frequentemente descrita como uma “Terra primitiva”.

No ano passado, foi anunciada a descoberta de um mar de etano líquido em seu pólo sul.

Agora, astrônomos alemães descobriram um outro mar - maior que o Mar Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra. Hoje, o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) anunciou que o tal mar tem uma superfície de até 400.000km². Ele é composto de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto.

O mar está no polo norte e sua descoberta foi possível graças às imagens obtidas pela sonda americana Cassini. Um espectômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do Sol sobre o mar.

Imagem registrada em 8 de julho de 2009, no 59º sobrevoo da sonda Cassini, a 200 mil quilômetros (Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR)

O nome do mar, Krake Mare, tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros.

A novidade será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU) em San Francisco.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ISS terá relógio atômico para provar teoria da relatividade

ISS (Foto: arquivo)

A Agência Espacial Europeia (ESA) informou ontem que o laboratório europeu Columbus,um módulo da Estação Espacial Internacional (ISS), ganhará um relógio atômico para provar a teoria da relatividade de Albert Einstein.

O tal relógio – que erra 1 segundo em 300.000.000 anos –, chamado PHARAO, estará ligado a outro, o Maser Espacial de Hidrogênio. A dupla formará o Conjunto de Relógios Atômicos Espaciais (ACES).

O ACES será lançado no segundo semestre de 2013. Um braço robótico teleguiado será usado para instalá-lo na plataforma externa do Columbus. 

Uma das funções do ACES será fornecer mais exatidão à escala de Tempo Universal Coordenado (UCT).

O sinal da rede, que será enviado à Terra por meio de hiperfrequências específicas, permitirá estabelecer conexões entre os relógios espaciais e terrestres.

O Centro Nacional de Estudos Espaciais francês (CNES) irá desenvolver e financiar o relógio, enquanto a ESA fará o mesmo com o ACES e integrará o PHARAO no Columbus.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

NASA coloca WISE em órbita

Um Delta II decolou às 12h09 de Brasília de ontem da Vanderberg Air Force Base, na Califórnia, levando o WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer, Explorador para Pesquisa Infravermelha de Campo Amplo). O foguete passou sobre o Pacífico e colocou o satélite numa órbita polar 525 km acima da superfície.

10 segundos depois que a nave se separou do foguete, engenheiros recebeream um sinal da nave pelo Sistema de Rastreamento e Retransmissão de Dados de Satélites da NASA. Três minutos depois, o WISE orientou seus painéis solares em direção ao Sol.

A nave precisa ser mais fira do que os objetos que observa. Por isso, ainda 17 minutos depois, abriram válvulas no criostato, uma câmara de hidrogênio super-gelado no satélite. Assim, seus detectores mais frios chegam a 230ºC negativos.

Foguete Delta II decola da base aerea de Vanderberg levando WISE (Foto: NASA)

O aparelho irá observar o espaço durante nove meses com o objetivo de mapear o cosmos em infravermelho. Ela deve fotografar o céu uma vez e meia durante a missão.

O último mapeamento celeste em infravermelho foi feito há 26 anos.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Audiocast #008

13 de dezembro de 2009

Abaixo está a oitava edição do Audcast. Confira!

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A primeira luz do VISTA

O Obresvatório Europeu Austral (ESO) divulgou a primiera imagem feita com o VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy, Telescópio de Pesquisa or Luz Visível e Infravermelha para Astronomia), o maior telescópio de pesquisa do mundo.

A imagem mostra a Nebulosa da Chama, ou NGC 2024, em Orion. O núcleo da nebulosa é completamente oculto por poeira para a luz visível. Mas a imagem foi feita utilizando-se raios infravermelhos, assim pode-se ver um aglomerado de estrelas muito jovens no coração do objeto.

Primeira luz do VISTA: Nebulosa da Chama (Foto: ESO)

O campo amplo do VISTA também inclui o brilho refletido da nebulosa NGC 2023, logo abaixo do centro. E há também o contorno vago da Nebulosa da Cabeça do Cavalo (Barnard 3), na área inferior direita. A estrela azul brilhante à direita é uma das três estrelas brilhantes que formam o Cinturão de Orion.

O VISTA foi construído por um consórcio de universidades britânicas, mas passou a ser do ESO em dezembro. Foi o último telescópio a ser instalado no observatório do ESO, no deserto do Atacama, no Chile.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

WISE deve subir nesta segunda

A maior parte da luz que um planeta ou estrela reflete/emite está nos comprimentos de onda infravermelha. Isso é um problema para nós: nossos olhos não enxergam tais ondas e atmosfera as barra quando vêm do espaço.

Por isso, nesta segunda, a NASA deve lançar o Wide-field Infrared Survey Explorer. (Pode chamar de WISE. Ele não liga.) O Explorador para Pesquisa de Infravermelho em Campo Amplo é um satélite de órbita polar que ficará a 480 km da superfície da Terra. Ele tem um telescópio de 16 polegadas e sensores infravermelhos que usará para fotografar todo o céu acada seis meses.

O WISE é um tipo de abre-alas para o James Webb Space Telescope (JWST, Telescópio Espacial James Webb), que deve ser lançado em 2014.

O WISE deve pegar o cargo do IRAS (Infrared Astronomy Satellite, Satélite de Astronomia Infravermelha), lançado em 1983. O IRAS foi responsável pelos primeiros mapas celestes de calor. Ele os fez com uma câmera de 62 pixels. A câmera do WISE tem 4 milhões. (Assim… Só para comparar…)

Para saber mais, clique aqui e confira o artigo no BdA.

Luz espiral no céu da Noruega

Um misterioso fênomeno luminoso ocorreu na Noruega na manhã desta quarta-feira. O fenômeno pôde ser visto em toda Noruega, e testemunhas diziam que a luz, após aparecer, pareceu explodir.

 

Fênomeno luminoso no céu da Noruega (Foto: Anita Olsen/AP)

A luz estaria relacionada a um teste de míssil russo mal sucedido, mas os russos ainda não confirmaram.

O fênomeno foi melhor obsersvado em Skjervøy, norte do país.

Localização de Skjervøy (Foto: Eduardo Oliveira e GoogleEarth)

Leia mais!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Hubble fotografa as galáxias mais antigas já vistas (de novo…)

Em maio deste ano, astronautas viajaram de ônibus espacial até o HST (Hubble Space Telescope, Telescópio Espacial Hubble) e instalaram uma nova câmara de infra-vermelho. Foi com essa câmera que o HST (em óbita há mais de 19 anos) registrou as galáxias mais antigas já vistas. O anuncio foi feito por cientistas britânicos nesta terça.

Na imagem, os objetos com luz mais fraca e vermelha são galáxias que se formaram na "infância" do Universo, 600 milhões de anos após o Big Bang (ocorrido há 13,7 bilhões de anos). Elas estariam a mais ou menos 13,1 bilhões de anos-luz da gente.

Imagem mostraando o Universo mais profundo e antigo, com luz infra-vermelha, captada pelo Hubble (Foto: NASA e ESA)

As imagens mostram o chamado Campo Ultra Profundo (Ultra Deep Field), que começou a ser estudado há cinco anos.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Audiocast #007

06 de dezembro de 2009

Esta é a sétima edição do Audiocast. Os destaques principais são o anúncio de crédito – feito por Lula – para a Ucrânia financiar sua parte no projeto Ciclone-4 e as dificuldades que falhas em sondas em órbita de Marte criaram para os robôs que exploram sua superfície.

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sábado, 5 de dezembro de 2009

Palavra de dezembro

Agindo sob a influência do fato de que as Forças Armadas britânicas cancelaram o “disque-OVNI”, resolvi fazer um post com alguns casos ufológicos do Reino Unido… Só pra abrir um pouco a cabeça do pessoal… 

Simulação do objeto descrito por Alan Godfrey (Foto: "UFO - Reason to Believe"/Discovery Chennel)

Confiram a palavra de dezembro!

Exército britânico cancela ‘disque-OVNI’

As Forças Armadas britânicas decidiram cortar o número gratuito e e-mail pelo qual recebiam relatos de OVNIs no país, uma medida que, segundo o Ministério de Defesa, vai poupar cerca de R$ 114 mil aos cofres públicos.

O telefone de ligação gratuita funcionava há 50 anos e sua desativação aconteceu silenciosamente na semana passada.

A medida enfureceu os britânicos que defendem a pesquisa sobre OVNIs como vital.

Os militares argumentam que o “disque-OVNI” não resultou em descobertas úteis.

Um porta-voz declarou que ninguém perdeu oemprego por causa do fechamento da linha de denúncias, que, ao longo de 50 anos, recebeu mais de 12 mil relatos de Ovnis, incluindo muitas com ilustrações e detalhes sobre encontros com extraterrestres.

As denúncias resultaram, contudo, em milhares de páginas de arquivos secretos – muitos deles disponíveis a partir de março deste ano à consulta pública.

Os Arquivos Nacionais autorizaram o acesso a sete casos estabelecidos entre novembro de 1987 e abril de 1993 pelos serviços de inteligência do Ministério da Defesa, que incluem 1.200 observações de objetos voadores não identificados.

Os documentos estão a disposição do público no site http://www.nationalarchives.gov.uk/ufos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

35 vezes mais quente que o Sol

Astrônomos da Universidade de Manchester, Reino Unido, descobriram uma das estrelas mais quentes da galáxia, com temperatura 35 vezes maior do que a do Sol. A sua temperatura é superior a 200 mil graus Celsius.

Segundo os cientistas do centro de pesquisas Jodrell Bank Centre for Astrophysics da Universidade, esta é a primeira vez que a estrela, que fica na nebulosa Bug, foi observada e retratada.

"Esta estrela foi muito difícil de ser encontrada porque ela está escondida atrás de uma nuvem de poeira e gelo no meio da nebulosa", disse o professor Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester.

Uma das estrelas mais quentes da galáxia, na nebulosa Bug (Foto: Anthony Holloway/JBCA)

Problemas em sondas orbitais atraplham robôs em Marte

Os robôs Spirit e Opportunity pousaram em Marte em 2004. Desde sua chegada, eles utilizam a sonda orbital Mars Odyssey (que chegou a Marte em 2001) para retransmitir dados para a Terra.

Desde o último dia 28, eles passam por um tremendo sufoco. Isso porque a Odyssey teve uma falha de memória e se colocou em “modo de segurança”. Agora, suas operações estão limitadas.

Até haveria uma saída para os robôs. Ela seria a Mars Reconnaissance Orbiter. O problema é que a MRO também está com problemas. Em agosto ela reiniciou seus sistemas e está atualmente em “modo de espera”.

Os robôs – movidos a energia solar - possuem antenas para se comunicar diretamente com a Terra. Mas as outras duas sondas podem retransmitir suas informações dez vezes mais rápido e gastando muito menos energia.

A situação é mais complicada para o Spirit pois ele está preso nas areis marcians há mais de seis meses. Sua equipe de controle quer libertá-lo até fevereiro. Vei ser difícil com a comunicação debilitada…

O ngegócio é sentar e esperar o tal do “Ruindows” funcionar!

Saiba mais!

Soyuz TMA-15 retorna à Terra

O módulo de retorno da nave russa Soyuz TMA-15 aterrissou sem problemas às 5h17 (Brasília) desta terça-feira a cerca de 80 quilômetros da cidade de Arkalyk no Cazaquistão.

A bordo estavam o russo Roman Romanenko, o canadense Robert Thirsk e o belga Frank de Winne, que ficaram 188 dias na Estação Espacial Internaciaonal.

A Soyuz se desacoplou da Estação três horas antes do pouso. O módulo se separou da nave às 4h50, entrando na atmosfera 140 quilômetros acima do Mar Mediterrâneo.

Equipes de resgate, com o apoio de 12 helicópteros militares e três aviões, acompanharam a nave em sua aterrissagem.

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