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sábado, 7 de janeiro de 2012

Primeira erupção solar de 2012

No segundo dia do ano, a sonda Solar Dynamics Observatory, na NASA, flagrou a primeira erupção solar do ano. Veja as imagens no vídeo abaixo!


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Estrela gira a 2 milhões de km/h

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) descobriram a estrela que gira mais rápido: VFTS 102 tem uma rotação de 2 milhões de quilômetros por hora – velocidade 300 vezes superior à do Sol ao fazer o mesmo movimento – e está próxima de ser desfeita por ação das forças centrífugas.

A descoberta foi feita através do Telescópio Muito Grande (VLT), no Observatório do Monte Paranal, no Chile. Os cientistas pesquisavam a região da Nebulosa da Tarântula, uma formação de poeira e gás localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias satélites da Via Láctea.

VFTS 102 está a 160 mil anos-luz, tem uma massa 25 vezes maior que a do Sol e chega a brilhar 100 mil vezes mais. Sua velocidade ao percorrer o espaço também impressiona os especialistas, que acreditam que o astro possa ter sido ejetado de um sistema de estrelas duplas.

Ilustração da estrela de rotação mais rápida conhecida, em azul (Foto: G. Bacon/ESA/NASA)

Segundo esta hipótese, uma das estrelas teria explodido sob a forma de uma supernova, expulsando a companheira VFTS 102 da região. A prova pode estar na presença de resquícios de supernova próximos à região observada pelos cientistas na Grande Nuvem de Magalhães, além de um pulsar – uma estrela muito pequena e com muita massa, que poderia ter sido originada após a explosão.

Leia mais no BdA!

sábado, 9 de abril de 2011

GRBs: a origem

Através de uma simulação feita por um supercomputador, cientistas comprovaram que as explosões de raios gama (Gamma Ray Bursts, GRBs), as mais brilhantes do universo, podem ser causadas pela colisão de duas estrelas de nêutrons.

Uma estrela de nêutrons se origina de uma estrela muito mais massiva que o Sol que entra em colapso e explode. Esses corpos são bastante densos, com sua massa concentrada numa esfera com pouco menos de 30 km de diâmetro.

Ao colidirem, dão origem a um buraco negro, liberando grande quantidade de energia. O campo magnético das estrelas em colisão se organiza de tal forma que se formam jatos com partículas que se movem quase na velocidade da luz. Esses jatos geram as GRBs.

Assista à simulação:

“Pela primeira vez, conseguimos rodar a simulação para além da colisão e da formação do buraco negro”, disse Chryssa Kouveliotou, pesquisadora do Marshall Space Flight Center, da NASA, uma das coautoras do estudo.

Simulação da colisão de estrelas de nêutrons e da emissão de raios gama em etapas (Foto: NASA/AEI/ZIB/M. Koppitz e L. Rezzolla)

A simulação levou mais de seis semanas para ser feita, num grupo de computadores do Instituto Albert Einstein, em Potsdam, no leste alemão. Em compensação, o processo que ela descreve dura apenas 35 milésimos de segundo, cerca de um terço do tempo de um piscar de olhos!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

BdA: A Morte de uma gigante

Já está no BdA a "Palavra do editor" "A morte de uma gigante". O post fala sobre a explosão de Eta Carinae – um evento de proporção ímpar que pode ocorrer ainda em nossa geração. Alguns parágrafos podem ser complicados, mas os seguintes são mais fáceis de se entender (ou não).

Para acessar, clique na imagem abaixo.

"A morte de uma gigante", BdA, 20/12/2010

Nos próximos dias, vou viajar para a casa da minha avó fazer umas observações. Provavelmente, este é o último post antes do Natal. Então, uma feliz Natal para você!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

VLT mostra supernova em 3D

Usando o novo espectrógrafo SINFONI, que oferece altíssimo nível de detalhe, no Telescópio Muito Grande (VLT), astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) conseguiram imagens tridimensionais do material expelido pela Supernova 1987a.

Eles perceberam que as partículas liberadas se concentravam em uma direção, indicando que a supernova era bem turbulenta e assimétrica, uma descoberta que condiz com os últimos modelos científicos sobre a morte de estrelas. Segundo os cientistas, o material foi expelido a 99 milhões de km/h. Mesmo assim, foram levou dez anos para que eles atingissem um anel de gases e poeira criado anteriormente, durante a "morte" da estrela. O VLT também mostrou outra onda de destroços viajando pelo espaço dez mais devagar e aquecida por elementos radioativos criados na explosão.

Os dados representam a primeira confirmação da assimetria de uma supernova.

Descoberta em 1987, a Sn 1987a foi a primeira supernova vista a olho nu em 383 anos. Fica a 168 mil anos-luz da Terra, na Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães.

 

"Astrônomos captam supernova em 3D", BdA, 04/08/2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Erupção solar deve gerar aurora boreal ESTA NOITE

Após um período de descanso, o Sol parece estar voltando a seu auge de atividade. Na manhã de domingo, uma ejeção de massa coronal lançou plasma na direção da Terra. A erupção foi fotografada pelo Solar Dynamics Observatory (SDO), da NASA.

Imagem de raio-X do Sol obtida pelo SDO mostrando um filamento de plasma sendo lançado ao espaço como um arco negro próximo à extremidade superior direita (Foto: NASA)

O plasma deve chegar à Terra esta noite. Ao fazer isso, ele irá interagir com o campo magnético terrestre. As partículas seguiram uma rota traçada pelas linhas de força do campo magnético em direção aos polos e, ao passarem pela atmosfera, trombarão com átomos de nitrogênio e oxigênio, gerando o brilho característico das auroras.

Embora auroras sejam vistas somente em altas latitudes, tempestades geomagnéticas causadas por erupções solares potentes, como a de domingo, podem iluminar o céu em latitudes mais baixas. Se você está no norte dos Estados Unidos, deve olhar para o norte e procurar por cortinas de luz verde e vermelha.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Coroa Solar FM

Cientistas da Universidade se Sheffield, Reino Unido, analisaram imagens de satélite com sofisticadas teorias matemáticas e conseguiram captar os sons harmônicos na coroa solar (a atmosfera do Sol, a milhões de graus Celsius) resultantes da atividade da estrela.

Os pesquisadores analisaram estruturas chamadas anéis coronais, fluxos magnéticos em forma de arco que chegam a ter 100 mil quilômetros de comprimento. Eles mudam periodicamente em movimentos oscilatórios, como o movimento de uma corda de violão após o toque dos dedos. Por causa desse movimento, determinado pelo ambiente ao redor das estruturas, a coroa é constantemente tomada por esses sons.

Os sons foram captados conforme o comprimento, tensão e oscilação dos arcos. Parte da "orquestra solar" foi publicado no YouTube pela universidade. Confira abaixo:

A pesquisa ajudará a entender como funciona a coroa solar, já que a "música do Sol" também é influenciada pelo material que circunda os anéis coronais.

sábado, 24 de abril de 2010

NASA divulga imagens inéditas do Solar Dynamics Observatory

Nesta quarta-feira, a NASA liberou as primeiras imagens feitas pelo SDO (Solar Dynamics Observatory, Observatório de Dinâmica Solar).

Imagem feita em 30/03/2010 no comprimento do ultravioleta; áreas vermelhas são mais frias do que azuis e verdes (Foto: NASA)

Explosão solar captada pela SDO (Foto: NASA)

O SDO foi lançado em fevereiro deste ano para entender melhor como os fenômenos solares afetam a vida na Terra. Grandes erupções de partículas carregadas e emissões de radiação intensa podem interferir no funcionamento de satélites, sistemas de comunicação, além de significar um risco à saúde de astronautas.

A sonda de US$ 800 milhões deve fornecer dados importantes para uma prevenção mais precisa dos fenômenos solares. O aparelho fotografa o Sol com uma resolução dez vezes maior do que a de uma câmera de alta definição e possui quatro telescópios. Também conta com instrumentos para medir a força magnética na superfície e a energia ultravioleta liberada pela estrela. A sonda deve operar por mais cinco anos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

STEREO registra de erupção solar incomum

A NASA divulgou nesta semana imagens feitas pela sonda Stero em 27 de janeiro. A sonda fotografou arcos de plasma se elevando na superfície do Sol.

A primeira cena da ejeção de massa coronal (Foto: NASA)

A ejeção de massa coronal estende-se por centenas de milhares de quilômetros na atmosfera externa do Sol, chamada coroa. Segundo cientistas da NASA, a forma, mais estreita, e a velocidade da proeminência são atípicas.

A segunda cena da ejeção de massa coronal (Foto: NASA)

Ejeções de massa coronal podem causar problemas na Terra. As partículas carregadas podem prejudicar satélites, atrapalhar comunicações, interferir na navegação de aviões e interromper o fornecimento de energia em residências e indústrias.

Hoje, a NASA mantém 18 missões de observação da estrela. O último reforço é a Solar Dynamics Observatory, lançada em 11 de fevereiro. A SDO vai tirar fotos detalhadas do Sol a cada 0,75 segundo. A cada dia, enviará à Terra 1,5 terabyte de informação.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

35 vezes mais quente que o Sol

Astrônomos da Universidade de Manchester, Reino Unido, descobriram uma das estrelas mais quentes da galáxia, com temperatura 35 vezes maior do que a do Sol. A sua temperatura é superior a 200 mil graus Celsius.

Segundo os cientistas do centro de pesquisas Jodrell Bank Centre for Astrophysics da Universidade, esta é a primeira vez que a estrela, que fica na nebulosa Bug, foi observada e retratada.

"Esta estrela foi muito difícil de ser encontrada porque ela está escondida atrás de uma nuvem de poeira e gelo no meio da nebulosa", disse o professor Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester.

Uma das estrelas mais quentes da galáxia, na nebulosa Bug (Foto: Anthony Holloway/JBCA)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hubble fotografa nascimento de estrelas em M83

A câmera WFC3 (Wide Field Camera 3, Câmera de Campo Amplo 3) foi instalada no Telescópio Espacial Hubble em maio deste ano. Recentemente, ela captou a mais detalhada imagem de nascimento de estrelas.

M83 em imagem recente do Hubble (Foto: NASA, ESA, R. O'Connell (Univ. Virginia), B. Whitmore (STScI), M. Dopita (Australian National Univ.), e comitê de supervisão científica da Wide Field Camera 3)

É uma imagem da galáxia M83 – também conhecida como “Cata-Vento do Sul”. Lá, o processo de formação estelar é mais rápido, especialmente no núcleo, do que o presente na Via-Láctea.

A imagem da WFC3 revela estrelas em diferentes estágios de evolução, fornecendo aos astrônomos informações para pesquisar sua formação.

Também é possível ver os remanescentes de cerca de 60 explosões de supernovas, as explosões de estrelas massivas, podem ser vistas na imagem, cinco vezes mais nítidas do que os registros anteriores.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O mais novo objeto mais antigo do Universo

Até agora uma galáxia com detinha o recorde de objeto mais antigo conhecido.

Até agora.

Foi publicada na Nature a descoberta de uma estrela 150 milhões de anos mais velha. Ela foi observada no momento de sua explosão, 630 milhões de anos após o Big Bang, e foi chamada de GRB (Gama Ray Burst – Disparo de Raios Gama) 090423.

Se os 13,7 bilhões de anos de história do Universo fossem resumidos em um ano, essa explosão teria acontecido por volta do dia 15 de janeiro – a Terra surgiria só quase em agosto, e os humanos modernos, nos últimos 10 minutos do dia 31 de dezembro.

GRB 090423 (Foto: NASA)

A tal explosão foi violenta: sua luz foi emitida na forma de raios gama, a radiação mais energética que existe. Ela viajou esse tempão e só chegou à Terra agora!

As observações foram feitas com o satélite Swift, da NASA. Depois, por telescópios.

Os cientistas sabem que o Universo teve uma infância de trevas, na qual a matéria se agrupava, mas as primeiras estrelas ainda não haviam aparecido. O que eles não sabem é quando a escuridão se transformou em luz, já que encontrar objetos tão antigos é muito difícil. Até agora, os corpos celestes mais antigos datavam de 800 milhões a 900 milhões de anos após o Big Bang.

Para entender como os cientistas sabem a distância de um objeto, imagine o som de uma ambulância se aproximando rápido. Ele é diferente do som da mesma ambulância se afastando. A luz de um objeto que se aproxima também é diferente da luz de um que se afasta – mas é preciso estar muito rápido para que se perceba. (Isso se chama Efeito Doppler.)

Se a luz de uma estrela apresenta um desvio para o vermelho, é sinal de que está se afastando. Se o desvio é para o azul, está se aproximando. O GRB 090423 tem o maior desvio para o vermelho já observado: 8,2. Ele indica que a explosão ocorreu quando o universo tinha menos de 5% de sua idade atual.

O recorde anterior pertencia a uma galáxia cuja luz apresentava um desvio para o vermelho de 6,96, o que significa que era 150 milhões de anos mais jovem do que a GRB descoberta agora.

Os cientistas querem procurar conhecer quais eram os vizinhos da GRB 090423, olhandompara lá com o Hubble me 2010.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mais 32 exoplanetas

O ESO – uma instituição europeia de pesquisa astronomica no Hemisfério Sul – divulgou hoje a descoberta de 32 planetas fora do nosso sistema solar.

O anúncio foi feito pelo astrônomo Stephane Udry, da Universidade de Gênova, durante uma conferência internacional sobre exoplanetas em Porto, Portugal. As descobertas foram feitas por uma equipe que tabalha com um espectrógrafo, um instrumento que analisa a luz. O espectrógrafo que a equipe usou estava acoplado a um telescópio de 3,6 metros do ESO em La Silla, no Chile.

Nos últimos cinco anos, o equipamento - chamado HARPS - identificou mais de 75 dos cerca de 400 exoplanetas conhecidos, em 30 diferentes sistemas planetários.

O mais importante é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia.

Os planetas gigantes, compostos de gases, foram encontrados orbitando em torno de estrelas "pobres em metal" (que carecem mais em elementos como hidrogênio e hélio do que outras), que até então eram considerados lugares inóspitos para a formação de planetas.

O primeiro exoplaneta foi encontrado em 1995. Com este anúncio do ESO, a contagem total de exoplanetas sobe para 400. O planeta de massa mais baixa tem por volta de cinco vezes a massa da Terra. Os astrônomos esperam, algum dia, encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra – circundando uma estrela de modo que haja possibilidade de encontrar água em estado líquido na sua superfície.

Concepção artística de exoplaneta com massa 6 vezes maior que a da Terra em órbita da estrela Gliese 667 C – integrante de um sistema triplo – a um vigésimo da distância entre a Terra e o Sol (Foto: ESO/L. Calçada)

Os astrônomos que anunciaram a descoberta usaram um espectrográfico para estudar possíveis planetas próximos às estrelas. O instrumento encontrou leves mudanças causadas na luz das estrelas devido à órbita de um planeta, que não é observado diretamente.

Segundo Udry, um novo instrumento está em desenvolvimento. Cohamado de ESPRESSO, "deve possibilitar a detecção de gêmeos da Terra em todos os tipos de estrelas solares, dentro de cinco ou dez anos".

"Pessoalmente, estou convencido de que planetas estão em todos os lugares", disse Udry

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

NASA divulga imagens raras de erupção solar

As sondas STEREO estão orbitando o Sol a 90° uma da outra. Nos dias 26 e 27 de setembro, elas registraram uma erupção solar de 30 horas que criou uma nivem e gás em órbita da estrela.
As imagens abaixo foram divulgadas no dia 13 de outubro.



As erupções solares são chamadas de proeminências quando vistas de perfil e de filamentos quando vistas contra a superfície do Sol. São nuvens de gás mais frio suspensas por forças magnéticas. Esta erupção foi tão grande que as duas STEREOs foram capazes de observá-la.
Pela perspectiva da nave STEREO Behind (à esquerda no vídeo), o filamento longo, mais escuro do que a superfície solar, pode ser visto se elevando e indo para longe, se espalhando sobre a superfície da estrela. Visto pela STEREO Ahead (imagem da direita), a nuvem sobe, se afasta e se dirige para o espaço.
Esta é uma das erupções solares mais espetaculares já observadas pelas STEREO ou pela SOHO.

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