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domingo, 25 de setembro de 2011

Mais rápido que a luz

Num experimento realizado por cientistas europeus, neutrinos foram lançados 15 mil vezes por três anos da Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), na fronteira entre a Suíça e a França, ao Laboratório Nacional Gran Sasso, no sul de Roma, Itália, percorrendo uma distância de 732 km por baixo da terra.

Segundo a equipe do físico Antonio Ereditato, da Universidade de Berna, na Suíça, as partículas concluíram sua jornada 60 bilionésimos de segundo antes do que deveriam se tivessem viajado à velocidade da luz – as partículas viajaram a 300.006 km/s. "Ficamos chocados", disse Ereditato à revista Nature.

O anúncio foi feito esta quinta-feira (22/09/2011) por físicos do Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS) e o experimento, OPERA, não está relacionado ao Grande Colisor de Hádrons (LHC).

Se o experimento estiver certo, cai por terra uma das ideias fundamentais do físico alemão Albert Einstein (1879-1955), responsável por consolidar a ideia de que nada no Cosmos seria capaz de viajar mais rápido do que a luz. Einstein demonstrou que o Universo cobra a multa por excesso de velocidade fazendo com que a massa (o "peso") de um objeto pareça ficar cada vez maior conforme ele se aproxima da velocidade típica da luz no vácuo. Isso faz com que se torne mais e mais difícil acelerar o objeto. Quando chega muito perto da velocidade-limite, fica tão "pesado" que a aceleração deixa de ocorrer e ele nunca se torna mais rápido que a luz.

"Tentamos encontrar todas as explicações possíveis para esse fenômeno. Queríamos encontrar erros – erros triviais, erros mais complicados, efeitos indesejados – e não encontramos", disse Ereditato, ressaltando a cautela do grupo em relação às próprias conclusões. "Quando você não encontra nada, conclui, 'Bom, agora sou obrigado a disponibilizar e pedir à comunidade (científica internacional) que analise isto'."

"A equipe do acelerador de partículas do Fermilab, "concorrente" do CERN em Chicago, EUA, já se comprometeu a iniciar esse trabalho. Outro centro de pesquisa que pode replicar a experiência é o T2K, no Japão, que no momento está desativado por conta do terremoto de 11 de março.

“É um choque,” disse o chefe do grupo de Física Teórica do Fermilab, Stephen Parke, que não fez parte da pesquisa. Ele diz que poderia haver algum tipo de "atalho cósmico" por uma outra dimensão que permita que os neutrinos sejam mais rápidos que a luz.

Já Alan Kostelecky, da Universidade de Indiana, EUA, afirma que algumas situações não são exatamente como Einstein as previu, e isso pode mudar o resultado. "Você nunca vai conseguir matar a teoria de Einstein. É impossível, ela funciona bem demais," afirmou. "Este caso só precisa ser melhor estudado".

Jeff Forshaw, professor de física de partículas na Universidade de Manchester, Inglaterra, disse que "A velocidade da luz é um limite de velocidade cósmica e ela existe para proteger a lei de causa e efeito".

"Se algo viaja mais rápido que o limite de velocidade cósmica, então torna-se possível enviar informações para o passado – em outras palavras, a viagem no tempo para o passado se tornaria possível. Isso não significa que estaremos construindo máquinas do tempo tão cedo – há um abismo bastante considerável entre um neutrino viajante do tempo e um ser humano viajante do tempo."

"É prematuro comentar sobre isso", disse Stephen Hawking, o físico mais renomado no mundo. "Outras experiências e esclarecimentos são necessários."

A equipe do CERN, trabalhando em um experimento chamado OPERA, bombeou neutrinos – usualmente chamados de partículas-fantasma porque passam através da matéria e de corpos humanos despercebidas – do CERN a Gran Sasso,  percorrendo uma distância de 732 km.

Técnicos do CERN verificam o experimento OPERA (Foto: AP)

Na Teoria da Relatividade Especial de Einstein, que sustenta a visão atual de como o universo funciona, nada pode viajar mais rápido do que a luz – quase 300 mil km/s – porque sua massa se tornaria paradoxalmente infinita. A teoria de Einstein foi testado milhares de vezes ao longo dos últimos 106 anos e só recentemente surgiram breves indícios de que o comportamento de algumas partículas elementares da matéria não pode se ajustar à teoria.

Esses indícios foram detectados no ano passado no MINOS, experimento com neutrinos do Fermilab, mas, ao contrário das descobertas do OPERA, não foram considerados dentro de uma margem normal de erro. EM 2007, o Fermilab conseguiu resultados semelhantes ao da pesquisa do CERN, mas a margem de erro era tão grande que minimizou sua importância científica.

Ereditato disse que o impacto potencial na ciência "é grande demais para tirar conclusões imediatas ou arriscar interpretações físicas." Também recusando a reivindicação de uma descoberta científica genuína, antes de outros pesquisadores a confirmarem, disse que o neutrino "ainda está nos surpreendendo com seus mistérios."

Blogueiros científicos na Internet disseram que a partícula pode estar escorregando para dentro e fora de dimensões, além das quatro conhecidas de comprimento, largura, profundidade e tempo, como previsto pela controversa "teoria das cordas" de como o cosmos funciona.

O neutrino é incrivelmente difícil de detectar, por mais que sua presença seja muito maior no universo do que quaisquer dos constituintes do átomo. Esta partícula subatômica, que intriga os físicos desde os anos 1960, é de fato desprovida de carga elétrica e pode atravessar objetos sem interagir com ele. A cada segundo, 66 bilhões destas partículas fantasmas atravessam o equivalente a uma unha humana.

"A existência de um modelo que pudesse explicar porque o neutrino é tão pequeno, sem se dissipar, teria profundas implicações na compreensão do nosso universo: como ele era, como evoluiu, e como eventualmente, morrerá", disse Ereditato.

Leia mais: "Cientistas europeus descobrem neutrinos mais rápidos que a luz", BdA, 25/09/2011

domingo, 11 de setembro de 2011

Especial: "Tempo perdido?"

Calma! Eu quero que você fique absolutamente calmo. E confie em mim.

Inspirado pelo trailer do filme "O Homem do Futuro", este editor leva à internet neste mês a série de posts "Tempo perdido?". A superprodução série aborda a possibilidade de viagem no tempo e é dividida em três partes:
  • Parte 1: Conceitos:
    Onde e quando surgiu a ideia de viajar no tempo? Conheça o conceito de viagem no tempo e os primeiros escritores a explorá-lo;
  • Parte 2: Física:
    O que realmente podemos dizer sobre viagem temporal? Veja como poderia ser possível viajar para o passado ou futuro;
  • Parte 3: Filosofia:
    Quais são os paradoxos da viagem no tempo? É possível alterar o passado – e até colocara própria existência em risco?
A primeira parte foi publicada em 10 de setembro. As partes seguintes estão sendo publicadas nos sábados posteriores. Os links estão acima.
Durante a série, está rolando a enquete "O que você faria se tivesse uma máquina do tempo?", que pode ser respondida pela página Contato. O editor – que insiste em referir a si mesmo na terceira pessoa – aguarda sua resposta!
Em tempo, ele deseja uma boa semana a todos e informa que acabou de retornar do cinema e o filme é a combinação perfeita de romance, comédia e ficção científica, recomendando-o.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Blog 'A Origem'

Pessoal, aí vai uma recomendação de blog. É o Blog A Origem. (Não tem nada a ver com o filme!)

O blog, baseado em Porto, Portugal (por isso o português um pouco diferente), aborda a origem do universo e é mantido por um grupo e jovens que o prepara há meses. Abaixo estão palavras da equipe do blog.

"A origem do universo é uma questão que intriga a nossa raça, que há muito tempo, tenta saber o que deu origem àquilo em que vive. Apesar de todos os esforços para encontrar a tão esperada resposta, isso nunca foi possível devido à falta de conhecimento científico na época, o que acontece, ainda, nos dias de hoje. Nós surgimos daí. Da curiosidade, da intriga, da busca pelo saber. Há muito tempo que nos interessamos por esta questão. Por isso, resolvemos desenvolver um projecto onde iriamos procurar resposta a esta pergunta. É importante que toda a gente consiga desenvolver o espirito crítico e, visto que é muito difícil obter provas empíricas, temos q confiar na nossa consciência para obter respostas. É importante desenvolver a nossa capacidade de análise, por isso é importante debater e obter informaçao para que a opinião de cada tenha bases e, assim, todos possam ajudar nesta nossa busca pela verdade."

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Abandonar o planeta!!!

O físico Stephen Hawking – que ocupa o cargo que um dia foi de Isaac Newton – declarou que nossa espécie deveria abandonar a Terra no próximo século ou se considerar extinta.

"Eu vejo grandes perigos para a raça humana", disse ele. A solução seria nos espalhar pelo espaço.

Em entrevista ao site Big Think, Hawking disse que há muitas ameaças hoje, como guerras, exploração excessiva de recursos naturais e superpopulação.

E ele vai além: "Se alienígenas nos visitassem agora, o resultado seria muito parecido com o que aconteceu quando Colombo chegou à América: não foi nada bom para os povos nativos." "Esses alienígenas avançados talvez sejam nômades, procurando conquistar e colonizar quaisquer planetas que eles consigam alcançar."

Mas ele mostra um certo otimismo. "Fizemos muito progresso nos últimos cem anos. Se quisermos ir além dos próximos cem, o futuro é o espaço."

terça-feira, 2 de março de 2010

Terremoto no Chile pode ter mudado eixo da Terra e encurtado dias

No sábado, dai 27, um terremoto sacudiu 80% do Chile e deixou centenas de mortos. O tremor atingiu a magnitude 8,8 na escala Richter. Segundo Richard Gross, do JPL/NASA (Califórnia), o abalo encurtou o período de rotação da Terra.

A análise preliminar calcula algo próximo de 1,26 microssegundos (milionésimos de segundo). Portanto, é pouco provável que as pessoas lamentem ter menos tempo a partir de agora.

Gross e seus colegas calcularam também que a rotação foi alterada porque o eixo de massa da Terra se moveu. A alteração do eixo de rotação é estimada em 2,7 miliarcsegundos – por volta de 8 cm ou 3".

É em torno desse eixo é que a massa do planeta se equilibra em relação ao Sol. Os cientistas não se referem ao eixo Norte-Sul, que tem uma diferença de uns 10 metros.

Gross teve a cautela de ponderar que seus números provavelmente vão mudar à medida que os dados sobre o tremor forem refinados.

Gross também usou o modelo para estimar as consequências do terremoto de magnitude 9,1 na região do oceano Índico, em 2004. Este terremoto teria encurtado o período de rotação em 6,8 microssegundos e alterado o eixo da Terra em 2,32 miliarcsegundos (aprox. 7 cm, ou 2,76").

Segundo o cientista, o terremoto chileno, menor do que o asiático, causou uma alteração maior por dois motivos. O primeiro é a latitude inferior onde ocorreu, que facilita alterações no eixo do planeta. (O de 2004 ocorreu próximo à linha do Equador.) O segundo é que a falha subterrânea responsável pelo terremoto chileno possui um ângulo mais abrupto, fazendo-o mais efetivo em mover a massa da Terra verticalmente, e também em alterar o eixo da Terra.

Leia mais no BdA.

LHC de volta à ativa!

Feixes de partículas voltaram a circular pelo Grande Colisor de Hádrons (LHC), a "máquina do Big Bang", sob a fronteira franco-suíça. A velocidade máxima deve ser atingida dentro de 4 semanas.

"Tivemos uma parada técnica no Natal e isso acabou. Os feixes estão circulando novamente", afirmou Barbara Warmbein, porta-voz do CERN (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear, que administra o LHC) à Reuters.

Condições semelhantes às do momento seguinte ao Big Bang, 13,7 bilhões de anos atrás, devem ser obtidas quando as colisões com a maior energia possível ocorrerem.

Cientistas no mundo inteiro vão examinar os dados procurando pelo bóson de Higgs, cuja existência foi prevista há três décadas pelo cientista escocês Peter Higgs para explicar como a matéria se juntou e formou o universo.

"O plano é funcionar com essas energias por 18 a 24 meses, para dar aos experimentadores os dados que eles precisam para trabalhar", disse Warmbein.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Calor?

Cientistas do Brookheaven National Laboratory, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, conseguiram produzir a temperatura mais ala da Histórias dos laboratórios.

4.000.000.000.000°C

Isso mesmo: quatro trilhões de graus Celsius.

Quente o suficiente para transformar a matéria no tipo de sopa que existiu milionésimos de segundos depois do Big Bang.

Eles usaram um acelerador de partículas gigante em Nova York para fazer íons de ouro baterem uns contra os outros produzindo explosões ultra-quentes que duraram apenas milésimos de segundos. Foi suficiente para dar aos físicos assunto para anos de estudo que podem ajudar a entender por que e como o Universo foi formado.

"Essa temperatura é alta o suficiente para derreter prótons e nêutrons", disse Steven Vigdor, do Brookhaven, em uma entrevista coletiva num encontro da Sociedade Americana de Física, em Washington, hoje. Essas partículas formam átomos mas são formadas por componentes menores: quarks e glúons.

Agora, os cientistas estão caçando minúsculas irregularidades capazes de explicar por que a matéria se acumulou nessa sopa quente primordial.

Eles também esperam usar suas descobertas em aplicações mais práticas (como a "spintrônica", cujo objetivo é peças de computador menores, mais rápidas e mais potentes).

Eles usaram o Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC), um acelerador de partículas com 3,8 km de comprimento a 4 metros abaixo do chão em Upton, em NY, para fazer o experimento.

O RHIC
(Foto: Brookhaven National Lab. / divulgação)

"O RHIC foi projetado para criar matéria nas temperaturas encontradas inicialmente no universo antigo", disse Vigdor. Eles calculam que a temperatura de 4 trilhões de graus esteja muito próxima disso.


Para dar uma ideia do que ela representa, o centro do Sol está a 15 milhões de graus, o ferro derrete a 1.800 graus e a temperatura média do Universo é atualmente de 2,7 grau acima do zero absoluto.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Físicos dão nó em feixe de luz

Uma equipe de cinetistias britânicos conseguiu dar vários nós em feixes de luz, em uma experiência inédita descrita em um artigo na revista "Nature Physics".

Para isso, eles usaram uma ideia chamada "Teoria dos Nós", uma parte da matemática abstrata inspirada nos nós cotidianos, como os sapatos.

Representação de nós em feixes de luzes. Feito dos cientistas britânicos é inédito (Foto: Universidade de Bristol / Divulgação)

"Em um feixe, o fluxo de luz no espaço é semelhante ao das águas de um rio", explicou Mark Dennis, da Universidade de Bristol e principal autor do estudo. "Apesar de correr em uma linha reta, a luz também pode fluir em voltas e redemoinhos, formando linhas no espaço chamadas de vórtices ópticos." "Ao longo desses vórtices, a intensidade da luz é zero. Toda a luz à nossa volta é cheia dessas linhas negras, apesar de não podermos vê-las", disse.

Vórtices ópticos podem ser criados com hologramas que direcionam o fluxo de luz. Neste estudo, a equipe desenhou hologramas usando a Teoria dos Nós e conseguiu criar nós em vórtices ópticos.

Para os cientistas, a compreensão de como controlar a luz tem importantes implicações para a tecnologia a laser usada em vários campos, da medicina à indústria.

"O sofisticado desenho de hologramas necessário para a nossa experiência mostra um avançado controle óptico, o que pode sem dúvida vir a ser usado em futuros aparelhos a laser", disse Miles Padgett, da Universidade de Glasgow.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ISS terá relógio atômico para provar teoria da relatividade

ISS (Foto: arquivo)

A Agência Espacial Europeia (ESA) informou ontem que o laboratório europeu Columbus,um módulo da Estação Espacial Internacional (ISS), ganhará um relógio atômico para provar a teoria da relatividade de Albert Einstein.

O tal relógio – que erra 1 segundo em 300.000.000 anos –, chamado PHARAO, estará ligado a outro, o Maser Espacial de Hidrogênio. A dupla formará o Conjunto de Relógios Atômicos Espaciais (ACES).

O ACES será lançado no segundo semestre de 2013. Um braço robótico teleguiado será usado para instalá-lo na plataforma externa do Columbus. 

Uma das funções do ACES será fornecer mais exatidão à escala de Tempo Universal Coordenado (UCT).

O sinal da rede, que será enviado à Terra por meio de hiperfrequências específicas, permitirá estabelecer conexões entre os relógios espaciais e terrestres.

O Centro Nacional de Estudos Espaciais francês (CNES) irá desenvolver e financiar o relógio, enquanto a ESA fará o mesmo com o ACES e integrará o PHARAO no Columbus.

sábado, 17 de outubro de 2009

LHC está mais frio que o espaço profundo!

O Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider, LHC) é a máquina mais poderosa já construída. Trata-se de um acelerador de partículas a 100 metros de profundidade na fronteira da França com a Suíça. Sua operação fica por conta da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Organization Européene pour la Recherche Nucléaire, CERN). A instituição investiu duas décadas e US$ 8 bi para construir o laboratório. Algumas pessoas dizem que foi até mais caro.

Sua função é criar colisões de partículas elementares para recriar os momentos que vieram imediatamente após o Big Bang. A tubulação circular de quase 27km de circunferência possui imãs que podem fazer com que dois feixes de partículas viajando em direções opostas se encontrem.

Em sua estreia estrondosa em 19/09/2008, um feixe de partículas circulou a tubulação a 99,999% a velocidade da luz. Após este sucesso, houve um vazamento de hélio e o laboratório teve de ser interditado.

Um dos desafios da manutenção foi a temperatura. Para operar, o LHC precisa estar próximo do zero absoluto (-273,15°C) – a menor temperatura possível. Aumentar sua temperatura para a manutenção leva umas três ou quatro semanas. Diminuir após os reparos, também.

Agora, com todos os consertos terminados, o gigante anel com mais de 4 km de diâmetro está sendo resfriado novamente. Ele está voltando a ser um dos lugares mais frios do Universo.

Nesta sexta-feira, ele atingiu a marca dos 1,9K. São -271°C. É mais frio do que o espaço profundo!!! Em regiões remotas do espaço sideral, a temperatura é de cerca de -270°C. Para atingir essa temperatura, os cientistas usaram hélio líquido.

Segundo o pessoal do CERN o LHC deve voltar à ativa na segunda quinzena de novembro, mas os choques de alta energia só devem ocorrer a partir de janeiro.

O colisor fez tanto sucesso que até apareceu no filme “Anjos & Demônios”, com Tom Hanks – que foi convidado a apertar o botão para religar o aparelho.

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