sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Audiocast #002

30 de outubro de 2009

Nesta edição do Audiocast, você confere informações sobre o voo do Ares I-X e sobre o anúncio da missão do Atlantis à Estação Espacial Internacional em novembro.

Download: audiocast_002.mp3

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O mais novo objeto mais antigo do Universo

Até agora uma galáxia com detinha o recorde de objeto mais antigo conhecido.

Até agora.

Foi publicada na Nature a descoberta de uma estrela 150 milhões de anos mais velha. Ela foi observada no momento de sua explosão, 630 milhões de anos após o Big Bang, e foi chamada de GRB (Gama Ray Burst – Disparo de Raios Gama) 090423.

Se os 13,7 bilhões de anos de história do Universo fossem resumidos em um ano, essa explosão teria acontecido por volta do dia 15 de janeiro – a Terra surgiria só quase em agosto, e os humanos modernos, nos últimos 10 minutos do dia 31 de dezembro.

GRB 090423 (Foto: NASA)

A tal explosão foi violenta: sua luz foi emitida na forma de raios gama, a radiação mais energética que existe. Ela viajou esse tempão e só chegou à Terra agora!

As observações foram feitas com o satélite Swift, da NASA. Depois, por telescópios.

Os cientistas sabem que o Universo teve uma infância de trevas, na qual a matéria se agrupava, mas as primeiras estrelas ainda não haviam aparecido. O que eles não sabem é quando a escuridão se transformou em luz, já que encontrar objetos tão antigos é muito difícil. Até agora, os corpos celestes mais antigos datavam de 800 milhões a 900 milhões de anos após o Big Bang.

Para entender como os cientistas sabem a distância de um objeto, imagine o som de uma ambulância se aproximando rápido. Ele é diferente do som da mesma ambulância se afastando. A luz de um objeto que se aproxima também é diferente da luz de um que se afasta – mas é preciso estar muito rápido para que se perceba. (Isso se chama Efeito Doppler.)

Se a luz de uma estrela apresenta um desvio para o vermelho, é sinal de que está se afastando. Se o desvio é para o azul, está se aproximando. O GRB 090423 tem o maior desvio para o vermelho já observado: 8,2. Ele indica que a explosão ocorreu quando o universo tinha menos de 5% de sua idade atual.

O recorde anterior pertencia a uma galáxia cuja luz apresentava um desvio para o vermelho de 6,96, o que significa que era 150 milhões de anos mais jovem do que a GRB descoberta agora.

Os cientistas querem procurar conhecer quais eram os vizinhos da GRB 090423, olhandompara lá com o Hubble me 2010.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Voo do Ares 1-X é um sucesso!

Os nerds da NASA estão em festa! Eles testaram um novo brinquedinho hoje. Um brinquedinho de cem metros de altura!

O voo de teste do Ares 1-X custou cerca de US$ 445 milhões e foi um sucesso absoluto. Era para ter sido ontem, mas as condições meteorológicas decidiram não colaborar.

Ares 1-X (Foto: NASA)

Às 13h30 de Brasília o foguete deixou a plataforma de lançamento 39B do Centro Espacial Kennedy e deixou seus criadores orgulhosos.

Lançamento Ares 1-X (Reuters/Scott Audette) Ares 1-X quebrando a barreira do som (AP Photo/Chris O'Meara)

O Ares é crucial no Programa Constellation. O Programa pretende recolocar o Homem na Lua por volta de 2020. Até lá, o foguete levará astronautas para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Embora o Ares só deva ficar pronto entre 2015 e 2020, os Ônibus Espaciais serão aposentados ano que vem.  Assim, por pelo menos cinco anos, os americanos vão depender, principalmente, de "caronas" em naves russas Soyuz para chegar ao complexo orbital.

Confira a matéria no Blog do Astrônomo para ver mais vídeos, fotos e ler mais sobre este teste histórico.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Audiocast #001

24 de outubro de 2009

Hoje, o Blog anuncia uma grande novodade! O “Audiocast”!

Todo sábado será postado um resumo em áudio com algumas das notícias de Astronomia e Astronáutica mais importantes da semana.

A primeira edição é sobre o teste do Ares I-X (um protótipo de um novo foguete da NASA) e o relatório de um grupo independente que diz que a NASA se equivocou em sua “Nova Visão”.

O audiocast está no player abaixo.

Prefere fazer o download? Clique neste link: audiocast_001.mp3.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Spirit fotografa seu braço robótico

O jipe-robô Spirit, em Marte há 2.052 dias, tem uma câmera frontal para evitar acidentes. Foi com essa câmera que – em 11 de outubro – o equipamento da NASA tirou uma foto da paisagem onde fica em evidência seu próprio braço robótico. A imagem também mostra a roda direita dianteira, que parou de funcionar em 2006.

Fotografia tirada pelo Spirit (Foto: NASA/JPL-Caltech)

O robô está explorando uma região chamada de Troia. Spirit e seu gêmeo Opportunity (no outro lado do planeta) trabalham em Marte há cerca de 58 meses. A previsão original era de que a missão duraria só 3 meses.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

NASA quer lançar protótipo do Ares 1 semana que vem

O protótipo do foguete que a NASA quer usar para voltar à Lua na próxima década já está na plataforma de lançamento. Ele deve ser lançado em Cabo Canaveral (lógico) semana que vem.

A agência pretende aposentar o Space Shuttle (Ônibus Espacial) no ano que vem. Este novo foguete (com uns cem metros de altura) deve ser seu substituto, mas só deve fazer um voo tripulado em 2016.

O foguete se chama Ares 1. Como ele ainda está em fase de testes, se adiciona um “X” ao fim do nome do protótipo.

O lançamento de teste deve ocorrer a partir da próxima terça-feira. O Ares 1-X deve chegar a uma altitude de cerca de 40 km. O voo servirá para que seja feita uma análise dos conceitos básicos do projeto e um levantamento de dados de engenharia. O custo do lançamento do Ares 1-X foi avaliado em US$ 350 milhões (cerca de R$ 600 milhões).

Trent Smith, engenheiro do projeto lembra: "É um foguete alto; já se passaram mais de três décadas desde a última construção de um foguete tão alto, o Saturn V". Ele explicou que há mais de 700 sensores no Ares 1-X.

A metade de cima do protótipo é falsa. em seu lugar, deve ficar a cápsula com a tripulação e o mecanismo de saída de emergência. O protótipo leva simuladores projetados para reproduzir a forma e o peso desses itens.

Quando a metade de baixo do foguete se separar da outra metade, todos os elementos retornarão à Terra. A metade de baixo cairá de paraquedas no Atlântico e será recuperada para a inspeção dos engenheiros da NASA. A outra parte deve ser destruída no impacto com a água.

Esta é uma hora decisiva para o program espacial americano.

Barack Obama convocou um painel de especialistas em maio para analisar os planos do país e suas prioridades. O grupo foi liderado por Norm Augustine, ex-presidente da Lockheed Martin. Um relatório final deve ser entregue à Casa Branca nesta semana.

O relatório poderia levar ao cancelamento do projeto envolvendo o Ares, levando a NASA a optar por outras formas para levar os astronautas ao espaço.

A “nova visão para a exploração espacial” da NASA requer dois novos foguetes, o Ares 1 para lançamento de tripulação, e o Ares 5, que pode colocar em órbita o equipamento necessário para que uma cápsula tripulada possa viajar para a “Lua, Marte ou além”. No entanto, tudo ainda está sob análise, e muitos analistas do setor esperam que os planos de desenvolvimento para o Ares sofram muitas mudanças se de fato forem implementados.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mais 32 exoplanetas

O ESO – uma instituição europeia de pesquisa astronomica no Hemisfério Sul – divulgou hoje a descoberta de 32 planetas fora do nosso sistema solar.

O anúncio foi feito pelo astrônomo Stephane Udry, da Universidade de Gênova, durante uma conferência internacional sobre exoplanetas em Porto, Portugal. As descobertas foram feitas por uma equipe que tabalha com um espectrógrafo, um instrumento que analisa a luz. O espectrógrafo que a equipe usou estava acoplado a um telescópio de 3,6 metros do ESO em La Silla, no Chile.

Nos últimos cinco anos, o equipamento - chamado HARPS - identificou mais de 75 dos cerca de 400 exoplanetas conhecidos, em 30 diferentes sistemas planetários.

O mais importante é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia.

Os planetas gigantes, compostos de gases, foram encontrados orbitando em torno de estrelas "pobres em metal" (que carecem mais em elementos como hidrogênio e hélio do que outras), que até então eram considerados lugares inóspitos para a formação de planetas.

O primeiro exoplaneta foi encontrado em 1995. Com este anúncio do ESO, a contagem total de exoplanetas sobe para 400. O planeta de massa mais baixa tem por volta de cinco vezes a massa da Terra. Os astrônomos esperam, algum dia, encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra – circundando uma estrela de modo que haja possibilidade de encontrar água em estado líquido na sua superfície.

Concepção artística de exoplaneta com massa 6 vezes maior que a da Terra em órbita da estrela Gliese 667 C – integrante de um sistema triplo – a um vigésimo da distância entre a Terra e o Sol (Foto: ESO/L. Calçada)

Os astrônomos que anunciaram a descoberta usaram um espectrográfico para estudar possíveis planetas próximos às estrelas. O instrumento encontrou leves mudanças causadas na luz das estrelas devido à órbita de um planeta, que não é observado diretamente.

Segundo Udry, um novo instrumento está em desenvolvimento. Cohamado de ESPRESSO, "deve possibilitar a detecção de gêmeos da Terra em todos os tipos de estrelas solares, dentro de cinco ou dez anos".

"Pessoalmente, estou convencido de que planetas estão em todos os lugares", disse Udry

sábado, 17 de outubro de 2009

LHC está mais frio que o espaço profundo!

O Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider, LHC) é a máquina mais poderosa já construída. Trata-se de um acelerador de partículas a 100 metros de profundidade na fronteira da França com a Suíça. Sua operação fica por conta da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Organization Européene pour la Recherche Nucléaire, CERN). A instituição investiu duas décadas e US$ 8 bi para construir o laboratório. Algumas pessoas dizem que foi até mais caro.

Sua função é criar colisões de partículas elementares para recriar os momentos que vieram imediatamente após o Big Bang. A tubulação circular de quase 27km de circunferência possui imãs que podem fazer com que dois feixes de partículas viajando em direções opostas se encontrem.

Em sua estreia estrondosa em 19/09/2008, um feixe de partículas circulou a tubulação a 99,999% a velocidade da luz. Após este sucesso, houve um vazamento de hélio e o laboratório teve de ser interditado.

Um dos desafios da manutenção foi a temperatura. Para operar, o LHC precisa estar próximo do zero absoluto (-273,15°C) – a menor temperatura possível. Aumentar sua temperatura para a manutenção leva umas três ou quatro semanas. Diminuir após os reparos, também.

Agora, com todos os consertos terminados, o gigante anel com mais de 4 km de diâmetro está sendo resfriado novamente. Ele está voltando a ser um dos lugares mais frios do Universo.

Nesta sexta-feira, ele atingiu a marca dos 1,9K. São -271°C. É mais frio do que o espaço profundo!!! Em regiões remotas do espaço sideral, a temperatura é de cerca de -270°C. Para atingir essa temperatura, os cientistas usaram hélio líquido.

Segundo o pessoal do CERN o LHC deve voltar à ativa na segunda quinzena de novembro, mas os choques de alta energia só devem ocorrer a partir de janeiro.

O colisor fez tanto sucesso que até apareceu no filme “Anjos & Demônios”, com Tom Hanks – que foi convidado a apertar o botão para religar o aparelho.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

NASA divulga imagem de M31 em ultravioleta

Nesta quinta-feira, dia do professor, a NASA divulgou uma imagem da galáxia Andrômeda, a Messier 31, situada dentro da constelação de mesmo nome.

A M31 é mais larga e aberta do que a nossa Via Láctea. Ambas as galáxias são espirais.M31 em ultravioleta; imagem captada pelo Swift (Foto: NASA)

A foto foi tirada pelo satélite Swift – que busca por explosões distantes. O satélite fez uma paradinha na busca e registrou esta imagem em UV da M31.

A imagem em alta resolução foi montada a partir de um mosaico de 330 imagens individuais tiradas pelo telescópio óptico do satélite e mostra uma região com 200 mil anos-luz de extensão e 100 mil anos-luz de altura.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

NASA divulga imagens raras de erupção solar

As sondas STEREO estão orbitando o Sol a 90° uma da outra. Nos dias 26 e 27 de setembro, elas registraram uma erupção solar de 30 horas que criou uma nivem e gás em órbita da estrela.
As imagens abaixo foram divulgadas no dia 13 de outubro.



As erupções solares são chamadas de proeminências quando vistas de perfil e de filamentos quando vistas contra a superfície do Sol. São nuvens de gás mais frio suspensas por forças magnéticas. Esta erupção foi tão grande que as duas STEREOs foram capazes de observá-la.
Pela perspectiva da nave STEREO Behind (à esquerda no vídeo), o filamento longo, mais escuro do que a superfície solar, pode ser visto se elevando e indo para longe, se espalhando sobre a superfície da estrela. Visto pela STEREO Ahead (imagem da direita), a nuvem sobe, se afasta e se dirige para o espaço.
Esta é uma das erupções solares mais espetaculares já observadas pelas STEREO ou pela SOHO.

NASA divulga foto de incêndio em Yellowstone

No dia 13/09/2009, um raio caiu perto do lago Yellowstone, no Parque Nacional de Yellowstone (oeste dos EUA). Teve início um incêndio que só foi percebido no dia 23 – quando já consumia uma área de 2 hectares.

No dia seguinte, já eram 101 hectares tomados pelo fogo. A Estação Espacial Internacional (ISS) estava sobre o lago Winnipeg, no Canadá (uns 1.200 quilômetros do incêndio) e um de seus tripulantes tirou a foto abaixo, que foi divugada no dia 12/10/2009.

Fotografia de incêndi no Parque Nacional de Yellowstone tirada em 24/09/2009 pela ISS (Foto: NASA/ISS/Modis-Aqua)

As condições meteorológicas favorecem a expansão das chamas: tempo quente e seco e ventos fortes. No dia 1º de outubro, o incêndio já havia assumido proporções muito maiores: 3.764 hectares.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Construção de relógios astronômicos

Outro evento de astronomia no Vale do Paraíba!

No dia 15/10/2009, quinta-feira, às 15h, o SESC São José dos Campos realizará oficina para construção de relógio astronômico, com Eder Martioli.

O evento busca levar o entendimento de como se faz a medição do tempo por meio de objetos astronômicos e como construir um relógio solar e um relógio estelar.

Eder Martioli é mestre em Astrofísica pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e bacharel em Física pelo Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo. Desenvolve trabalhos na área de astronomia óptica, infravermelho, com ênfase em exoplanetas e anãsmarrons, análise da estabilidade dinâmica em sistemas planetários múltiplos e binários com planetas, entre outros.

A oficina será realizada no auditório do SESC e tem participação gratuita. Recomendação etária livre.

O evento integra o projeto Céu Aberto – O Universo Exposto que teve início no mês de julho promove diversas atividades com o objetivo de ampliar o interesse pela cultura científica e difundir junto à comunidade sua importância.

Palestrante: Eder Martioli
Data: 15/10/2009 (qui), 15h
Local: Auditório do SESC (Av. Dr. Adhemar de Barros, 999 – Jd. São Dimas – São José dos Campos, SP)
Classificação: livre
Informações: (12) 39042000 e www.secsp.org.br
Entrada franca

sábado, 10 de outubro de 2009

LCROSS é um sucesso!

O pessoal da NASA está comemorando! Ontem de manha, eles jogaram um estágio de foguete e um satélite contra a Lua para procurar por água.

lcross

O primeiro impacto, às 8h31 de Brasília, foi do último estágio do foguete Atlas V – chamado Centauro – que levou a sonda LCROSS (Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares) à Lua. O Centauro tinha 13 metros e 2,2 toneladas.

Imagem da Lua capturada pela câmera da sonda LCROSS (Foto: NASA)

O choque levantou uma nuvem ge gás e poeira que foi atravessada pela LCROSS. Durante a travessia de 4 minutos, a sonda foi capaz de coletar amostras do material, analisá-las e enviar os resultados para a Terra. Depois, às 8h35, a sonda também se chocou contra a superfície da Lua.

Fotografia tirada pela LCROSS logo antes de seu impacto (Foto: NASA)

Confira no aqui um vídeo do G1 mostrando as etapas da missão que custou cerca de R$ 138 mi.

Veja também a reportagem da BBC Brasil mostrando os impactos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O anel gigante de Saturno

Pesquisadores da NASA descobriram recentemente que o planeta Saturno possui um anel tão grande que poderia abrigar 1 bilhão de Terras em seu diâmetro.

A parte mais densa deste anel começa a 6 milhões de quilômetros do planeta e termina uns 12 milhões de quilômetros depois. A altura do halo é 20 vezes maior do que o diâmetro do nosso planeta.

Ou seja: É UM ANEL MUITO GRANDE!

Concepção artística do anel gigante em torno de Saturno; planeta empliado no detalhe (Foto: NASA/JPL-Caltech/Keck)

Anne Verbiscer, astrônoma da Universidade da Virgínia em Charlottesville o definiu como "superdimensionado". Ela é uma das autoras de um artigo sobre a descoberta publicado na revista "Nature".  De acordo com ela, se este anel fosse visível da Terra, o veríamos com a largura de duas luas cheias com Saturno no meio. 

Anne e seus colegas usaram uma câmera de infravermelho do telescópio espacial Spitzer para examinar uma parte do espaço dentro da órbita de Febe, uma das luas de Saturno.

Segundo ela, o anel é praticamente invisível para telescópios comuns por ser formado por uma fina camada de gelo e partículas de poeira bem difusas. "As partículas estão tão distantes umas das outras que mesmo se você ficasse em pé em cima do anel, não o veria", disse Anne. 

Os cientistas acreditam que Febe contribuiu com o material para a formação do anel ao ser atingida por cometas.

Os pesquisadores acreditam que a descoberta ajudará a a entender Japeto, outra lua de Saturno. Ela foi descoberta pelo astrônomo Giovanni Cassini em 1671, que percebeu que ela tinha um lado claro e outro bastante escuro, como o yin-yang.

O anel orbita a 27 graus de inclinação do eixo do principal e mais visível anel de Saturno, gira na mesma direção de Febe e na direção oposta a Japeto e às outras luas e anéis de Saturno. Com isso, o material do anel colide constantemente com a misteriosa lua, "como uma mosca contra uma janela".

domingo, 4 de outubro de 2009

Explosões Cósmicas

Este deve ser o tema de uma palestra a ser ministrada esta semana no SESC de São José dos Campos (SP).
Se você mora no Vale do Paraíba e se interessa por cataclismas magnéticos, supernovas e gigantescos disparos de raios gama dos objetos mais energéticos e mais distantes do Universo, não pode perder o evento.
A palestra será ministrada por João Braga. Graduado em Física pela PUC-RJ, ele é mestre em Astrofísica pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e doutor em Astronomia pela USP. Tem pós-doutorado em astrofísica de raios X na Universidade do Colorado. Atualmente é vice-diretor geral, coordenador de centros regionais de pesquisa e pesquisador titular do INPE.
O evento integra o projeto Céu Aberto – O Universo Exposto, que teve início em julho e vai até outubro, promove diversas atividades com o objetivo de ampliar o interesse pela cultura científica e difundir junto à comunidade sua importância.

Título: "Explosões Cósmicas"
Palestrante: João Braga, INPE 
Data: 06/10/2009 (ter), 19h30

Local: Auditório do SESC (Av. Dr. Adhemar de Barros, 999 – Jd. São Dimas – São José dos Campos, SP)
Classificação: livre
Informações: (12) 39042000 e www.sescsp.org.br
Entrada franca

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