Mostrando postagens com marcador infravermelho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador infravermelho. Mostrar todas as postagens

domingo, 26 de setembro de 2010

Auroras IV de Saturno

Na Terra, auroras surgem quando partículas carregadas do vento solar são levadas pelas linhas do campo magnético aos pólos e atravessam a atmosfera superior. Em Saturno, também há auroras. Por lá, parece que uma mistura complexa de outros fenômenos contribui. Quando as partículas carregadas atingem a atmosfera superior de Saturno, ionizam átomos de hidrogênio e produzem radiação infravermelha, enquanto processos relacionados causam auroras em ondas de rádio e ultravioleta.

A imagem abaixo, em cores falsas, é uma combinação de 65 observações feitas pelo Espectrômetro de Mapeamento Visual e Infravermelho da sonda Cassini em 2008. A aurora, em verde, está no IV próximo em comprimentos de onda de três a quatro mícrons. O azul representa luz solar refletida, dois mícrons, e o vermelho, emissões térmicas, cinco mícrons.

Imagem em cores falsas feita pela Cassini mostra auroras IV de Saturno (Foto: NASA/JPL/University of Arizona/University of Leicester)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Herschel fotografa a nebulosa Roseta

A NASA divulgou uma fotografia da nebulosa Roseta e grupos de estrelas em vários estágios de desenvolvimento. A imagem em infravermelho foi obtida pelo Observatório Espacial Herschel.

Nebulosa Roseta fotografada em infravermelho pelo Herschel (Foto: NASA)

A nebulosa está a uns 5.000 anos-luz da Terra é observada na constelação de Unicórnio.

As manchas brilhantes representam embriões de estrelas. No futuro, a massa dessas estrelas será dez vezes maior que a do Sol. Os pequenos pontos próximos ao centro da imagem são embriões menores. E a nebulosa Roseta propriamente dita e seu grupo próprio de estrelas estão localizados à direita.

sábado, 17 de abril de 2010

WISE registra imagem da constelação Cassiopeia

A NASA apresentou hoje uma foto tirada pela WISE mostrando as constelações Cassiopeia e Perseu. A formação da estrela IC 1795 pode ser vista no canto infeiror direito.

Imagem feita pela sonda WISE divulgada pela NASA (Foto via R7)

Em fotografias comuns, a maior parte da imagem é escura e não se pode ver muitas estrelas por causa da poeira. Como a sonda fotografa em infravermelho, consegue captar os pontos brilhantes.

Os pontos azuis representam as luzes das estrelas. Já os verdes e vermelhos identificam a parte quente da poeira.

As estrelas que aparecem em formação estão a 6 mil anos-luz da Terra e surgiram há alguns milhões de anos.

Essas constelações cobrem uma área de céu maior que 12 luas cheias.

terça-feira, 6 de abril de 2010

WISE fotografa Nebulosa Alma

A imagem a seguir foi divulgada na segunda-feira pela NASA.

Mosaico da nebulosa Alama feita pela WISE (Foto: AFP PHOTO/HO/NASA/JPL-CALTECH/UCLA)

É um mosaico feitas pela sonda WISE da nebulosa Alma. Ela fica a cerca de 6.500 anos-luz da Terra na constelação Cassiopeia.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Hubble fotografa o centro da galáxia

Uma imagem da Via Láctea obtida pelo Telescópio Espacial Hubble mostra uma nova população de estrelas maciças na parte central da galáxia. Esses astros têm pelo menos oito vezes a massa do Sol e são milhares de vezes mais brilhantes.

Obtida com sensores infravermelhos, a foto mostra também estruturas formadas por gases quentes e carregados de íons que rodeiam o local, distante a 300 anos-luz da Terra.

Nova imagem em infravermelho do centro da Via Láctea obtida pelo Hubble (Foto: NASA, ESA, Universidade de Massachusetts e Caltech/Divulgação)

De acordo com a NASA – que gerencia o Hubble junto com a ESA – essa é a imagem mais bem-definida do centro de nossa galáxia obtida em infravermelho, e pode servir para explicar melhor como as estrelas maciças se formam e influenciam o violento núcleo de outras galáxias.

A foto é um mosaico de 2.304 captações de luz obtidas entre junho e fevereiro de 2008.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Mais um recorde de distância/tempo (pelo Hubble)

O Telescópio Espacial Hubble identificou pela primeira vez uma população de galáxias compactas a 13 bilhões de anos-luz de distância. Assim o Huble quebrou seu próprio recorde de distância.

As fotos foram tiradas com a câmera infravermelha WFC3 e foram analisados por cinco equipes internacionais de astrônomos. Interpretações preliminares foram apresentadas numa reunião da Sociedade Astronômica Americana (AAS), em Washington reunião.As massas das galáxias representam apenas 1% da massa da Via-Láctea.

As estrelas das quatro galáxias observadas eram bem diferentes do Sol. Eram tão azuis que deviam ser extremamente pobres em elementos pesados.

A WFC3 foi instalada por astronautas do ônibus espacial Atlantis em maio do ano passado e é cerca de 40 vezes mais eficiente que a anterior. Tanto que o Hubble obteve em quatro dias de observação o que levaria quase seis meses para registrar com os instrumentos velhos. Além disso, imagens da mesma região já haviam sido feitas pelo Hubble, mas em luz visível, indo a até 12,7 bilhões de anos-luz de distância.

Uma vez que a luz possui uma velocidade finita, quanto mais longe se olha, mais se olha para o passado. Afinal de contas, quanto mais longe um objeto, mais tempo sua luz vai demorar para chegar.

Assim, se o Big Bang ocorreu entre 13,8 e 13,6 bilhões de anos e estas galáxias estão a 13 bilhões de anos-luz, elas existiram de 600 milhões a 800 milhões de anos após o Big Bang.

Confira um trecho do "Bom Dia, Brasil" relatando a descoberta.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

WISE deve subir nesta segunda

A maior parte da luz que um planeta ou estrela reflete/emite está nos comprimentos de onda infravermelha. Isso é um problema para nós: nossos olhos não enxergam tais ondas e atmosfera as barra quando vêm do espaço.

Por isso, nesta segunda, a NASA deve lançar o Wide-field Infrared Survey Explorer. (Pode chamar de WISE. Ele não liga.) O Explorador para Pesquisa de Infravermelho em Campo Amplo é um satélite de órbita polar que ficará a 480 km da superfície da Terra. Ele tem um telescópio de 16 polegadas e sensores infravermelhos que usará para fotografar todo o céu acada seis meses.

O WISE é um tipo de abre-alas para o James Webb Space Telescope (JWST, Telescópio Espacial James Webb), que deve ser lançado em 2014.

O WISE deve pegar o cargo do IRAS (Infrared Astronomy Satellite, Satélite de Astronomia Infravermelha), lançado em 1983. O IRAS foi responsável pelos primeiros mapas celestes de calor. Ele os fez com uma câmera de 62 pixels. A câmera do WISE tem 4 milhões. (Assim… Só para comparar…)

Para saber mais, clique aqui e confira o artigo no BdA.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Hubble fotografa as galáxias mais antigas já vistas (de novo…)

Em maio deste ano, astronautas viajaram de ônibus espacial até o HST (Hubble Space Telescope, Telescópio Espacial Hubble) e instalaram uma nova câmara de infra-vermelho. Foi com essa câmera que o HST (em óbita há mais de 19 anos) registrou as galáxias mais antigas já vistas. O anuncio foi feito por cientistas britânicos nesta terça.

Na imagem, os objetos com luz mais fraca e vermelha são galáxias que se formaram na "infância" do Universo, 600 milhões de anos após o Big Bang (ocorrido há 13,7 bilhões de anos). Elas estariam a mais ou menos 13,1 bilhões de anos-luz da gente.

Imagem mostraando o Universo mais profundo e antigo, com luz infra-vermelha, captada pelo Hubble (Foto: NASA e ESA)

As imagens mostram o chamado Campo Ultra Profundo (Ultra Deep Field), que começou a ser estudado há cinco anos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

LCROSS encontrou água na Lua!

A NASA anunciou nesta sexta-feira 13 que localizou uma "importante" quantidade de água congelada na Cratera Cabeus, no polo sul da Lua. O dado foi obtido graças aos choques promovidos pela sonda LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite - Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares) em 9 de outubro.

"A descoberta abre um nova capítulo em nossa compreensão da Lua", afirmou a NASA em um comunicado.

A colisão levantou uma coluna de material do fundo de uma cratera que não recebe a luz do Sol por bilhões de anos. Os dados preliminares obtidos da análise desses materiais "indicam que a missão descobriu, com sucesso, água", afirmou a NASA.

"A concentração e distribuição de água e de outras substâncias requerem mais análise, mas podemos dizer com segurança que Cabeus contém água", afirmou Anthony Colaprete, cientista da equipe do projeto LCROSS no Centro de Pesquisa Ames da NASA, em Moffett Field (Califórnia).

Cabeus é uma cratera com alta concentração de hidrogênio. Foi escolhida porque tem o fundo relativamente plano e não tem rochas em seu interior que pudessem impedir o choque diretamente no fundo da cratera. A busca de água na Lua tenta viabilizar bases permanentes de pesquisa e exploração lunar.

 

Leia mais no Blog do Astrônomo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O anel gigante de Saturno

Pesquisadores da NASA descobriram recentemente que o planeta Saturno possui um anel tão grande que poderia abrigar 1 bilhão de Terras em seu diâmetro.

A parte mais densa deste anel começa a 6 milhões de quilômetros do planeta e termina uns 12 milhões de quilômetros depois. A altura do halo é 20 vezes maior do que o diâmetro do nosso planeta.

Ou seja: É UM ANEL MUITO GRANDE!

Concepção artística do anel gigante em torno de Saturno; planeta empliado no detalhe (Foto: NASA/JPL-Caltech/Keck)

Anne Verbiscer, astrônoma da Universidade da Virgínia em Charlottesville o definiu como "superdimensionado". Ela é uma das autoras de um artigo sobre a descoberta publicado na revista "Nature".  De acordo com ela, se este anel fosse visível da Terra, o veríamos com a largura de duas luas cheias com Saturno no meio. 

Anne e seus colegas usaram uma câmera de infravermelho do telescópio espacial Spitzer para examinar uma parte do espaço dentro da órbita de Febe, uma das luas de Saturno.

Segundo ela, o anel é praticamente invisível para telescópios comuns por ser formado por uma fina camada de gelo e partículas de poeira bem difusas. "As partículas estão tão distantes umas das outras que mesmo se você ficasse em pé em cima do anel, não o veria", disse Anne. 

Os cientistas acreditam que Febe contribuiu com o material para a formação do anel ao ser atingida por cometas.

Os pesquisadores acreditam que a descoberta ajudará a a entender Japeto, outra lua de Saturno. Ela foi descoberta pelo astrônomo Giovanni Cassini em 1671, que percebeu que ela tinha um lado claro e outro bastante escuro, como o yin-yang.

O anel orbita a 27 graus de inclinação do eixo do principal e mais visível anel de Saturno, gira na mesma direção de Febe e na direção oposta a Japeto e às outras luas e anéis de Saturno. Com isso, o material do anel colide constantemente com a misteriosa lua, "como uma mosca contra uma janela".

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...