O Telescópio Espacial Hubble identificou pela primeira vez uma população de galáxias compactas a 13 bilhões de anos-luz de distância. Assim o Huble quebrou seu próprio recorde de distância.
As fotos foram tiradas com a câmera infravermelha WFC3 e foram analisados por cinco equipes internacionais de astrônomos. Interpretações preliminares foram apresentadas numa reunião da Sociedade Astronômica Americana (AAS), em Washington reunião.As massas das galáxias representam apenas 1% da massa da Via-Láctea.
As estrelas das quatro galáxias observadas eram bem diferentes do Sol. Eram tão azuis que deviam ser extremamente pobres em elementos pesados.
A WFC3 foi instalada por astronautas do ônibus espacial Atlantis em maio do ano passado e é cerca de 40 vezes mais eficiente que a anterior. Tanto que o Hubble obteve em quatro dias de observação o que levaria quase seis meses para registrar com os instrumentos velhos. Além disso, imagens da mesma região já haviam sido feitas pelo Hubble, mas em luz visível, indo a até 12,7 bilhões de anos-luz de distância.
Uma vez que a luz possui uma velocidade finita, quanto mais longe se olha, mais se olha para o passado. Afinal de contas, quanto mais longe um objeto, mais tempo sua luz vai demorar para chegar.
Assim, se o Big Bang ocorreu entre 13,8 e 13,6 bilhões de anos e estas galáxias estão a 13 bilhões de anos-luz, elas existiram de 600 milhões a 800 milhões de anos após o Big Bang.
Confira um trecho do "Bom Dia, Brasil" relatando a descoberta.
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