Em 9 de novembro a Rússia lançou a sonda Phobos-Grunt rumo à lua marciana Fobos. A sonda não teve sucesso na viagem e acabou ficando presa na órbita terrestre.
Desde então a Roscosmos, agência espacial russa, e a ESA, Agência Espacial Europeia, estão tentando mandá-la para seu destino original – o que não tem dado muito certo.
Nesta sexta, Pela primeira vez, a Roscosmos admitiu que a sonda de US$ 170 milhões irá cair.
A agência informou que espera que a Phobos-Grunt caia na Terra entre 6 e 19 de janeiro. Só será possível saber o local da queda poucos dias antes. A sonda tem 13,2 toneladas, mas, no máximo, apenas 200 kg chegarão ao chão em 20 a 30 fragmentos.
A maior parte da massa da sonda é composta por um combustível extremamente tóxico: hidrazina. Segundo especialistas, caso o combustível se congele, uma parte dele poderia ser derramada na Terra, representando um grande perigo se fosse lançado em áreas populosas.
A Roscosmos, porém, afirma ter certeza de que o combustível vai se queimar na reentrada, a cerca de 100 quilômetros do solo, não representando perigo.
A agência também afirma que 10 kg de Cobalto-57, material radioativo contido na Phobos-Grunt, também não representam ameaça.
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